03 || happy birthday, linny

22 2 0
                                    

linny | ua sem magia | LIVRE | concluída

O aniversário era de Ginny, mas se ela fosse dar parabéns seria para Luna, por ser a mulher mais linda da festa.

E tudo bem que as duas eram as únicas presentes, mas mesmo se todos os outros colegas de Ginny tivessem comparecido, Luna continuaria em primeiro lugar, tanto na lista de mulheres bonitas quanto no coração de Ginny.




_____ oi, eu só queria dizer que isso é inspirado em um video do tiktok que eu vi há muito tempo e que eu não faço ideia do nome da criadora. desculpa. mas o plot do final é totalmente da minha cabeça :)

_____ de onde você tirou headcannon da ginny fã da marvel e molly dona de um brechó? eu mesma que fiz!! haha







Ginevra Weasley fazia aniversário dia 11 de agosto. Com mais exatidão, hoje.


Ela tinha acordado cedo o suficiente para ir para ao brechó de sua mãe e organizar as araras de um jeito que ficassem bonitas visualmente e ela tinha enchido todos os balões com a própria força de vontade e recortado papéis o suficiente para decorar toda a parede com mini-sóis e mini-luas. Ginny tinha resgatado a paciência que ela não tinha para desembolar o fio dos pisca-piscas e pendurá-los na parede e ela tinha feito tudo para aquele dia ser perfeito.

Até tinha pegado as maquiagens da namorada de seu irmão Bill, Fleur Delacour, para ficar minimamente apresentável.

Ginny sentou em cima da mesa dos docinhos e esperou.

E esperou.

E esperou mais um pouco.

“Oi?” uma voz baixinha e calma soou e Ginny se apressou para descer da mesa, quase a derrubando no processo.

“Oi!” sua voz deu uma esganiçada e ela se repreendeu mentalmente por ser tão boboca.

A questão era que Luna era seu maior crush de todos os tempos. Ela era tão linda com aqueles olhos sonhadores que transmitiam toda sua visão de uma realidade boa o suficiente para poder viver e tão linda com aqueles cabelos louros em um corte maluco que transmitiam sua personalidade e assustavam aqueles que não tinham a capacidade de entender a obra de arte que Luna Lovegood era. Os assuntos variando entre possíveis formas de acabar com a fome no mundo e qual personagem do Bob Esponja você seria prendiam Ginevra de um jeito que a fazia só querer passar horas e horas ouvindo Luna falar, sua voz sendo gritos de torcedores de futebol para Ginny.

Ginny era boboca por Luna Lovegood, não tinha como negar.

“Cadê as pessoas?” Luna perguntou calma, o prateado brilhando em seus olhos.

Ginny olhou rancorosamente para os lados.

“Aqui que não tão.” deu de ombros e Luna soltou uma risadinha.

“Deu pra perceber.” ela concordou, nem dando bola para a grosseria inconsciente de Ginny.

O silêncio que seguiu foi estranho.

“Uh…” Ginny disse tentando não surtar, lembrando que segundo a um vídeo que ela viu no Youtube, um dos passos para conseguir manter qualquer conversa era manter, primeiramente, a calma. “Quer jogar dominó?”

“De peças ou de baralho?” ela perguntou interessada. Ginny franziu o cenho.

“Dominó de baralho?”

“É, sabe, com baralho.” Luna deu de ombros, pensando em um jeito de explicar melhor. “Os sete são as pecinhas cheias de pontinhos, as que começam. Então nós vamos ter o Valete, Dama, Rei e os números de sete para baixo. Vão ser quatro filas, porque são quatro símbolos que tem no baralho. Cada fila tem que seguir a ordem numérica e ter o mesmo símbolo. Quem descartar todas suas cartas primeiro, ganha.”

the ocean storiesOnde histórias criam vida. Descubra agora