Caso Indefinido

VI

- A verdade. 

Narrador Point Of View:

09:00Am.

- Maiara... - Marília mexia na mão da mais velha que dormia tranquilamente e muito confortável. 

"Como a acordaria dormindo desse jeito feito pedra?" - A loira pensou consigo. 

Vendo que não acordaria a ruiva tão cedo, Marília passou a admirá-la dormir.

Como pode uma mulher ser tão maravilhosamente linda apenas dormindo? - Pensou notando o rosto sereno de Maiara. 

Quando fora a ultima vez que olhava com tanta ternura alguém dormir? 

Não se recordava. 

Seu coração batia calmo desta vez, sua mão brincava com os fios ruivos enquanto seus pensamentos relaxavam a dando a sensação de estar em paz.

- Não posso gostar de você... Você é muito pra mim. - Sussurrou alisando o rosto delicado da mais velha. 

- Maiara... Acorde. - Marília com cuidado chacoalhou o corpo da ruiva notando que a mulher não usava nada menos que uma camiseta e uma calcinha minúscula. 

- Caramba.. - A loira respira fundo notando as pernas bem formadas junto com a cintura tão marcante que a ruiva tinha.

Se remexendo na cama Maiara despertava do seu sono na esperança de encontrar a irmã a acordando, o que lhe entregou uma grande surpresa foi avistar uma pessoa completamente diferente de sua gêmea. 

- Mendonça? - Ela diz com a voz rouca e os olhos confusos. 

- Achei que seria impossível te acordar. 

- O que está fazendo aqui? - Maiara se espreguiça delicadamente levando a mão até a boca enquanto boceja.

- Bom, precisamos conversar. E eu quis aproveitar que sua irmã saiu faz pouco.

- Onde ela foi? - Maiara pergunta pondo os chinelos e caminhando até seu banheiro. 

- Foi até o mercado... - A loira diz reparando na bela vantagem que a ruiva tinha.

- Hum... - Maiara responde aparecendo com a escova de dentes. - Você não parece ter acordado agora.

- Porque não acordei, já tomei até banho. - Maiara observa os trajes da loira sendo uma calça larga cinza e uma blusa branca que deixava a mostra as entradas do seu abdômen. 

- Me dê dois minutos. - Marília concordou com a cabeça. 

"- A quanto tempo estava aqui?" - Maiara pensou consigo. "- O que eu faço?" -  Pensou mais ainda observando o quanto Marília era bonita.

Não se recordava ter visto alguém com tanta venustidade como Marília. 

- O que quer conversar? - Maiara se aproxima sentando-se ao lado de Marília. 

- Eu sinto muito por tudo que aconteceu ontem, agi feito criança. - Marília baixou a cabeça e levantou os olhos mirando os seios da outra. 

- Meus olhos estão aqui em cima. - Maiara cruza os braços.