Caso Indefinido

VIII

- Vinho aqui em casa. 

Marília Point Of View

Depois de termos decido com Maiara, comemos o famoso Carpaccio que Dona Ruth havia deixado pronto e subimos para o mesmo lugar que estávamos. Com muito custo convenci Maiara dormir comigo, claro que ela só aceitou depois de finalizarmos a segunda garrafa de um vinho português.

 Alentejo - Pera Manca Branco

- Eu vou dançar pra você... - Maiara sussurrou no meu ouvido antes de se levantar da cama.

\\Recomendo ouvirem:  Fetiche - Baco Exu do Blues (https://open.spotify.com/intl-pt/track/6iWhbnoRFP66gO2dTe6Ro6?si=c4c74a3dcc28424a)//

A música tocava lenta e suave, mas até mesmo o inevitável se tornava  uma densidade sexy junto com a ruiva que estava diante de mim. Ela vestia uma bela e delicada lingerie branca de seda com alguns detalhes em renda, realçando sua pele branca. Bagunçando os cabelos ela se movimentava se aproximando ainda mais de mim. 

Pensar que ainda a pouco ela pertencia a outra pessoa me deixava frustrada, ninguém a  poderia ter ao menos não como eu a tinha. 

E eu não deixaria.

Maiara rebolava de costas me dando uma visão que ninguém jamais teria dela, não poderia perde-la nem por este e nem por qualquer outro motivo. Me sentia nas nuvens, extasiada pela apreciação que tinha não pelo seu corpo, mas pela sua alma. A conexão que tínhamos nos ligava completamente, ela sabia onde mexer e eu como conduzi-la. Não seria fácil esconder meu fanatismo por esta mulher, muito menos agir de forma contrária na frente das pessoas. 

Estava sentada na beira da cama quando ela me puxou me pondo em pé. Com a ponta dos dedos ela dedilhava meu ombro até deslizar sobre o decote do cropeed que eu usava.

- Tira. - Ela sussurra me observando retirar a peça que cobria meus seios. 

Encarando meus seios ela deu um sorriso de canto e se abaixou desabotoando minha calça e levando a boca contra o meu quadril. 

- Oh... - Gemi sentindo sua língua deslizar sobre minha pele. 

Maiara me empurrou contra a cama se sentando sobre minhas pernas o que não facilitou nenhum pouco para minha calcinha molhada.  

- Isso é tortura... - Exclamo em um sussurro.

-Ah, é uma pena... Você fica tão linda assim. - Ela sussurra terminando de tirar minha calça. 

Virando-se de costas entre minhas pernas Maiara me deu a bela visão da sua bunda de quatro onde ela mexia sensualmente iniciando um rebolado lento. Com as mãos toquei seu pescoço ainda com ela de costas para mim, chupei com gosto dando leves mordidas enquanto com a outra mão apertei sua cintura recebendo em troca um suspiro pesado. 

Agarrei seus cabelos a puxando para um beijo, um beijo intenso e com muito voracidade. Ela mordia meus lábios me fazendo arfar em sua boca enquanto minhas mãos agiam da forma mais possessiva que eu conseguia ser. Levantei seu quadril a virando bruscamente para mim, o cheiro de álcool escorregava entre seus lábios me entorpecendo. Me livrei do sutiã que ela vestia tendo a visão perturbadora para a mente de qualquer pessoa, aquele peitos grandes e tão fartos que minha boca salivava. 

Olhei para ela que me encarava om um belo sorriso safado no rosto. 

- Chupa. - Ela pediu pondo os peitos próximos ao eu rosto. 

Grunhi em resposta sugando seu mamilo para dentro da minha boca com sagacidade e com a outra mão entrelacei suas pernas no meu quadril roçando sua calcinha contra meu sexo ainda coberto. Seus suspiros se tornavam cada vez mais altos, ela tombou a cabeça para trás me fazendo observá-la tão entorpecida, anestesiada de prazer.