Esperança

18

Hayley Mikaelson

Abraçei meu marido e minha filha o mais forte que eu pude.

Escutei o som dos soluços de Klaus atrás de mim, o mesmo está sendo consolando por Caroline, que a cor finalmente está voltando para o seu rosto.

--- VOCÊ VAI ME PAGAR, EU TE AVISEI PARA NÃO CHAMAR POLÍCIA NENHUMA!! --- Gritava Celeste se debatendo contra os policiais, que tentavam segura-la a força.

Lorenzo vinha até nós, com uma expressão indecifrável no rosto.

--- Preciso contar algo. --- todos demos ouvido a ele. --- Um Colega que trabalha no Manicômio da Virgínia informou que Celeste fugiu de lá a algumas Semanas, eles não sabem como aconteceu, mas a mulher foi internada pelos próprios pais!

Arregalei os olhos.

--- As circunstâncias apontam que ela se drogou tanto com alguns medicamentos que sofreu uma Overdose, mas não foi o suficiente para Mata-la, mas deixou um dano colateral enorme no psicológico dela, tiveram até que utilizar camisa de força, por conta dos surtos!

Senti meu corpo fraquejar, minha filha esteve nas mãos de uma psicopata, oh meu deus.

--- Ela vai pagar pelo que fez? Não vai? --- Disse Klaus.

Lorenzo acenou com a cabeça positivamente.

--- Alguns vão querer indicia-la por invalidez mental, mas temos provas concretas de tudo que ela tramou, inclusive, ela estava em pose de uma arma de fogo! ---- levei minhas mãos a Boca.

Elijah me segurava fortemente, eu estou a ponto de desmaiar a qualquer momento.

--- Acho melhor irmos pra casa, foi um dia intenso, todos precisamos descançar! --- Falou Marcel passando o braço pelos ombros da esposa.

Concordamos com ele, coloquei Hope na cadeirinha, na qual ela já estava dormindo quando chegamos em casa, haviam pessoas arrumando todo o lugar, afinal, nosso casamento estava acontecendo ali a algumas horas antes.

--- Podemos ficar aqui hoje? Não quero voltar pra casa e encarar a nossa mãe! --- Pediu Nik.

--- Claro Irmão, fique a vontade! --- Disse meu marido.

Peguei Hope no colo, minha cabeça ainda girava, como alguém poderia fazer mal a uma coisinha tão pequena e inocente?

Não falei com ninguém até que Hope estivesse em seu berço,com as câmeras de vigilância voltadas pra ela, com confirmação por áudio.

Quando cheguei no meu quarto, vi meu vestido sobre a Cama, oque que era pra ser o dia mais feliz da minha vida, se tornou um verdadeiro filme de terror.

Coloquei a arma na qual estava na parte de trás da minha calça sobre a comoda, sentei no chão Mesmo, e ali, abraçada aos meus joelhos me permiti chorar, chorei pela angústia que senti, pelo medo que me corrompeu e pelo que a minha filha teve que passar, sendo tão pequenininha.

(...)

Elijah Mikaelson

Beijei o rosto sereno da minha sobrinha, que estava dormindo tão tranquila sem nenhuma ideia de toda a situação na qual ela acabou de passar.

Da porta do quarto ouvi os soluços da minha esposa, e aquele som me destruiu por inteiro, como eu posso ser um bom marido se não posso proteger a ela, e a Hope? Como eu vou dormir todos os dias sabendo que a minha sobrinha foi levada sem que nenhum de nós tenha visto, como eu viverei sabendo que cometi uma falha tão absurda como essa? E como eu falhei na promessa de proteger a garotinha de cabelos castanhos que eu amo mais que tudo na minha vida.