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Elijah Mikaelson

Eu fui um idiota? Com toda certeza.

Agora, Hayley está irritada e nem olha para mim, se eu pudesse voltar no tempo e consertar a minha besteira, eu faria.

As vezes, tenho esses surtos de ciúmes compulsivo.

Freya dizia que ciúmes é uma forma que expressamos a nossa insegurança em relação a nosso parceiro ou parceira, oque me torna mais idiota ainda.

--- Hayley......Me desculpa! --- Falei me aproximando devagar.

Ela se esquivou do meu toque, e me encarou, quase me matando com os olhos, medusa.

--- Não me toque até que tenha repensado a sua atitude infantil. --- sublinhou entre-dentes.

Respirei Fundo, tentando manter a calma.

--- Eu já pedi desculpas, oque mais você quer que eu faça? --- Péssima ideia Elijah, péssima ideia.

Os olhos dela faíscaram.

--- Eu estive durante longos Cinco anos, pensando em como seria quando você voltasse, imaginei como iríamos transar loucamente sobe a luz da lua na sacada do seu apartamento. Mas nunca, nunca pensei que estaria aqui, agora, casada com você, na nossa lua de mel, tendo uma discussão idiota por conta de um guia que eu nem lembro o nome. --- O peito dela subia e descia rapidamente.

Passei a mão nos cabelos.

--- Me desculpa meu amor, eu fui um idiota completo. Mas eu tenho o direito de sentir ciúmes de como os outros rapazes te olham, olha só pra a mulher que Você é, gostosa ora CARALHO, linda pra CARALHO, e acima de tudo, a melhor pessoa desse mundo, eu não tenho culpa de me sentir ameaçado, você tem total direito de me chutar a qualquer hora, por um Homem mais bonito, ou interessante. Mas nunca vai deixar de ser essa Obra de arte que você é, principalmente quando está exitada.

Vi ela engolir em seco.

Eu sabia que havia ganhado essa batalha, mas ela não daria o braço a torcer.

-- Está bem, eu vou pensar! --- E foi até o banheiro, rebolando mais que o normal.

Não seria tão ruim se eu surpreendesse ela não é? Não temos mais tanta privacidade como antes, Hope toma totalmente a nossa energia, e isso é frustrante algumas vezes.

Ouvi o barulho da água caindo no chão, fui tirando as minhas roupas e as jogando em qualquer quanto do quarto amplo, entrei se fininho no banheiro, ela estava de costas pra mim, me aproximei, beijei o pescoço da minha esposa, fazendo ela arrepiar.

--- Oque acha que está fazendo? --- Disse com a voz rouca.

--- Meu dever como marido!

Continuei a trilha de beijos por toda a extensão das costas dela, mordiscando principalmente em seu pescoço. A água agora molhava a nós dois.

--- Não pense que eu esqueci. --- disse se virando para mim.

Meu querido amigo aqui embaixo gostou bastante da visão que teve.

EsperançaOnde histórias criam vida. Descubra agora