Nevou com severus

festa

Harry passou o dia preparando um banquete para eles e tentando não pensar muito em Snape. Felizmente, ele tinha muita experiência em cozinhar do jeito trouxa, mas era um grande desafio cozinhar em um fogão a fogo. Ele ainda estava tentando dominar como controlar adequadamente a temperatura.

Snape passou o dia do lado de fora, entre a neve e a sujeira e a fraca, fraca luz do sol. Ele até trouxe um peixe para eles, o que foi um grande feito, e Harry imediatamente começou a tentar limpá-lo e eviscerá-lo.

"Aqui," Snape disse, os olhos baixos. Ele mostrou a Harry onde cortar e como limpar as tripas sem danificar a carne.

— Como você sabe fazer isso?

“Meu pai gostava de pescar.” Snape franziu a testa enquanto trabalhava.

Harry ergueu o queixo com um punho e o observou trabalhar. Havia sangue e tripas, mas a verdade era que Snape era muito sexy enquanto manobrava a faca com tanta habilidade.

“ O quê ?” Snape disse, um pouco irritado.

"Você parece muito... quente agora."

A mão de Snape vacilou. Um calor se espalhou de seu pescoço, e foi tão interessante. Este era o mesmo homem que tinha masturbado seus pênis juntos, mas ele também ficou envergonhado, quase tímido, quando Harry foi franco sobre seus sentimentos.

"Não seja bobo," Snape murmurou.

"É a verdade!" Para demonstrar suas palavras, Harry se inclinou e roçou seus lábios nos de Snape. Snape tinha gosto de chá preto e neve gelada, então Harry deu outro beijo, e Snape fez um som em sua garganta.

Snape se afastou, e seus olhos brilharam. "Você vai me fazer serrar um dedo."

“Isso não seria bom.” Com esforço, Harry deu um passo para trás.

Snape terminou de preparar o peixe, então fez um rápido trabalho de lavar as mãos. "Estarei lá fora", disse ele rapidamente, e disparou para a porta.

"Esperar!" Harry chorou. “Você não precisa sair. Eu prometo que não vou te beijar novamente.”

“Se eu não for embora, vou jogá-lo no chão e ensiná-lo a um centímetro de sua vida, e então todo o seu banquete será arruinado.”

A boca de Harry caiu aberta. “Um. Eu não preciso comer.”

Snape revirou os olhos e saiu.

Mais tarde, depois que Harry terminou de cozinhar e tomou banho, eles se sentaram para a grande refeição. Ainda faltavam alguns dias para o Natal (ou pelo menos Harry pensava assim), mas era bom ter algo especial para comer.

Harry acendeu velas e escolheu uma linda toalha de mesa floral, e eles se enfiaram em sua comida rústica, mas decadente.

"O peixe é muito bom", disse Harry.

"Boa."

“Você gosta do arroz que eu fiz?”

"Sim."

Harry franziu a testa um pouco, e Snape suspirou.

“Gosto do arroz porque é amanteigado. Eu nem pensei que tínhamos manteiga.”

“É aromatizante trouxa. Muito inventivo.”

A boca de Snape se torceu. "Oh."

"O que você tem feito o dia todo?"

"Forrageando... tentando pegar outro peixe."

“Você teve sucesso?”

Snape mastigou bem antes de responder. "Sim e não. Encontrei muitas outras ervas.”

“Diga-me novamente para que você quer usar as ervas.”

Snape sorriu um pouco. “Estou fazendo lubrificante.”

Harry deixou cair o garfo. "O que?"

“Estou fazendo pomadas... e lubrificante. Achei que precisaríamos de alguns.”

“Mas você anda procurando ervas desde que chegamos aqui.”

"Sim."

“E sua intenção o tempo todo foi fazer lubrificante?”

“ E pomadas.”

Harry prendeu a respiração. "Porra, eu quero você."

"Tudo a seu tempo", disse Snape, focado em seu prato. "E Potter..."

"Sim?"

“Eu quero que você me chame de senhor.”

Harry quase derreteu na cadeira.