Por acaso, amor -O mafioso. (+18)

✨Um novo amigo✨

Acabamos por conversar o caminho inteiro e descobri muitas coisas interessantes sobre ele.

**S/n** - Quando eu era pequena, costumava deitar no telhado de casa junto com meu irmão para observar o céu. Ele sempre me cantava uma música que, na época, me fazia rir muito... mas hoje em dia me deixa triste e feliz ao mesmo tempo.

Noah me olhou e abriu um sorriso.

**Noah** - Hmmm, agora fiquei curioso para saber se você canta bem ou mal...

Olhei para ele, confusa.

**S/n** - O quê?

**Noah** - Sim, S/n, estou pedindo para você cantar essa música para mim...

Ele sorriu de forma fofa, e eu ri.

**S/n** - Não, você não entendeu. Não era eu quem cantava, era meu irmão.

**Noah** - Eu entendi perfeitamente... mas estou pedindo para VOCÊ cantar!

**S/n** - Ah, não, eu não canto...

Falei rindo.

**Noah** - Vamos lá, isso não é difícil de fazer.

Ele me cutucou com o braço. E, após muita insistência, eu cedi.

**S/n** - Certo, certo, mas só porque sei que você não vai sossegar enquanto eu não cantar.

**Noah** - Exatamente, então já pode ir começando.

**S/n** - *Brilha, brilha, lua linda, quero ver você brilhar. A S/n é gordinha, um aperto nela eu vou dar...*

Comecei a rir enquanto cantava.

**S/n** - Sério, só você para me fazer cantar isso.

Falei rindo. Ele me encarou.

**Noah** - Eu amei. Achei a música com um ar profundo, sabe? Faz com que você use a mente para explorar os segredos mais profundos, tipo tentar imaginar você gordinha quando criança.

Ele riu.

**S/n** - Ah, não, não, não, parou!

Eu ri e dei um empurrãozinho brincalhão.

**S/n** - Não é justo! Acabei de fazer algo vergonhoso, agora você tem que me contar algo vergonhoso seu.

Falei enquanto olhava para ele, fazendo biquinho.

**Noah** - Ah, não, não me olha assim. Isso é golpe baixo.

Ri e pedi de forma meiga.

**S/n** - Por favorzinho, Noah... - Fiz cara de coitadinha, mas logo mudei o semblante para bravo.
**S/n** - Vai logo ou você tá ferrado.

Ele riu e recuou.

**Noah** - Certo, certo, você venceu...

Ele olhou para baixo, rindo envergonhado, antes de começar.

**Noah** - Quando eu tinha 14 anos... - Ele parou por um segundo, mas logo continuou. - Ok, essa é realmente nojenta. Quando eu tinha uns 14 anos, estava naquela fase de querer impressionar todo mundo. Um dia, fui à casa de um amigo para uma maratona de filmes de terror com a galera. No meio de um dos filmes, comecei a sentir um incômodo no estômago, mas, tentando bancar o durão, ignorei. Só que a dor foi aumentando, até que precisei urgentemente ir ao banheiro.

Lá dentro, percebi que o problema era maior do que eu pensava, e acabei tendo uma explosão de diarreia. Foi tão forte que o vaso entupiu e, em vez de a descarga funcionar, a privada começou a transbordar. Desesperado, tentei resolver com o desentupidor, mas acabei fazendo mais sujeira ainda.