Quando um trauma é feito na epiderme, o corpo se prepara construindo tecidos de queratina sob a pele, para gerar proteção contra possíveis impactos e evitar que os órgãos sejam danificados por um novo trauma. A pele sem a queratina poderia apresentar perda de água e extrema sensibilidade a impactos. Assim funciona nossa mente. Quando passamos por situações traumáticas, nosso cérebro cria barreiras para que um próximo trauma não nos atinja da mesma forma destruidora, e essas barreiras muitas vezes podem nos ajudar a nos protegermos, mas também podem nos privar de vivermos novas experiências. Sem as barreiras estaríamos desprotegidos e ingênuos a qualquer mal. Com o excesso delas estamos presos em nossa própria proteção.