"O Fio Vermelho do Destino" é uma lenda de origem chinesa e, de acordo com o mito, no momento do nascimento, os deuses amarram uma corda vermelha invisível nos tornozelos daqueles que estão predestinados a tornarem-se "almas gêmeas". Deste modo, aco...
Por volta das 23:30 da noite, Castiel estava em casa ensaiando em seu estúdio, quando recebeu uma ligação em seu celular.
- Alô? - Ele atendeu rapidamente.
- Castiel, me desculpe te ligar tão tarde. É a Vivien. - Sua voz estava um pouco abafada e parecia que ela estava chorando.
- Não tem problema. Aconteceu alguma coisa? - O rapaz sentiu um nó em seu estômago enquanto instantâneamente pensou em Amelie. Ele ouviu a mulher bufar profundamente, enquanto tentava se acalmar.
- A Amelie está muito mal. O dr Silver disse que ela já não tem muito tempo. - Ela soluçava. Castiel sentiu uma tontura súbita e seu corpo congelar instantâneamente. - Estou te ligando para avisar, caso queira se despedir.
- Eu estou indo. - Foi tudo o que ele conseguiu responder, antes de desligar a ligação. Ele pegou rapidamente suas coisas e saiu. Seu raciocínio estava bagunçado e uma ansiedade muito grande estava crescendo em seu peito.
Quando chegou ao hospital, ele andou apressadamente até o quarto de Amelie, onde se deparou com Vivien deitada sobre Amelie enquanto chorava copiosamente. Não havia nenhum médico ou enfermeiro no quarto e demorou alguns segundos para o rapaz notar que as maquinas de monitoramento estavam todas desligadas. Ele deu alguns passos para frente e viu que Vivien agarrava a roupa da menina, com bastante força. Seu choro era doloroso e desesperador. Foi nesse momento que Castiel percebeu que aquele era um choro de luto. O rapaz sentiu seu corpo pesar mais do que o normal, enquanto sua garganta se apertava e seu coração doía. Ele respirou fundo, tentando recuperar suas forças, enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas. Caminhando novamente, ele se aproximou de Vivien e depositou uma de suas mãos sobre o ombro da mesma.
- Eu sinto muito. - O rapaz disse, com a voz fraca. Todas as suas energias naquele momento estavam se concentrando em se manter firme e segurar as lágrimas.
Ao mesmo tempo, em outro lado da cidade, Rebecca e Cindy estavam se divertindo no boliche. Elas estavam apostando: Quem fizesse menos pontos, deveria virar um copo de cerveja. Rebecca estava perdendo de lavada, mas apesar de já ter virado seu sexto copo de cerveja, ela parecia estar muito bem.
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- Sabe, acho que a gente devia deixar esse jogo mais interessante e trocar a cerveja por vodka. - A loira sugeriu.
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