Enfim... Nós!

892 93 127
                                    

Fiz algumas alterações que não alteram a história mas mudam um pouco o ritmo da leitura.

Eles mal entraram no quarto e estavam nos braços um do outro. Os lábios colados como se dependessem disto para viver e, naquele momento, talvez dependessem mesmo. O beijo era lento e intenso. Exploravam com as mãos o corpo do outro... tocavam-se onde alcançavam mas não havia pressa. De alguma forma o ritmo desde que se beijaram na praia era de posse, de conquista, mas era calmo... eles tinham a certeza de que o momento certo chegara.  Pat estava radiante! Finalmente Pran estava pronto e ele não precisava nem mesmo perguntar para ter certeza. Os gemidos de Pran ao beijá-lo diziam o quanto ele queria estar ali. As mãos desinibidas correndo delas costas, cintura, nádegas de Pat diziam que Pran sabia muito bem o que queria. Valeu a pena esperar! Não que eles estivessem vivendo as últimas semanas como irmãos... de forma alguma! Pat aproveitava todo o tempo que podia para estar no apartamento de Pran, cuidando dele, dando atenção e roubando muitos beijos, as vezes, algo mais. Da última vez que tiveram a oportunidade de trocar beijos tão íntimos sem serem interrompidos eles acabaram se desmanchando nas mãos um do outro. Foi especial... Mas agora estava sendo surreal... Mágico!

- Esperei o dia todo... - Pran confessou num sussurro.

- Não mais do que eu! - ao menos era o que ele achava.

Pat agarrou Pran pelos quadris e o levou para a cama deitando-o de costas com um sorriso nos lábios e fogo em seus olhos. Ele sempre foi muito intenso e transparente, era fácil perceber o que representava para ele finalmente ter Pran em seus braços, longe de tudo, apenas os dois! Voltou a beijar-lhe os lábios separando-se apenas o tempo suficiente para se desfazer da camisa. Pran o seguiu retirando as próprias roupas... toda a roupa, para surpresa de Pat! E como era lindo ver seu corpo... Jamais se cansaria de contemplá-lo. Sentiu as mãos de Pran retirando suas calças e não se opôs: faria tudo que ele quisesse.

Voltou a beijá-lo com intensidade enquanto esfregavam os corpos tentando saciar de alguma forma a necessidade que sentiam um do outro. Pat sentiu as unhas de Pran em suas costas, lhe causando arrepios... Beijou o peito do namorado dando atenção especial aos mamilos pequenos... Estava definitivamente viciado nos sons que Pran emitia enquanto se contorcia debaixo dele. Pran não era de falar muito mas ele era todo sentimento. Embora fingisse ser durão os olhos dele sempre transmitiam o que sentia e agora, sem o peso e as amarras de todos os problemas que enfrentavam juntos, Pran se deu ao luxo de soltar a voz... Ele chamava por Pat, ele suspirava e gemia... As vezes choramingava uma maldição ou exclamava um palavrão para deleite de Pat.

Num movimento inesperado Pran inverteu as posições e, sem nunca apartar os lábios de Pat, passou a explorar o corpo dele lentamente. Tocou o braço forte enquanto beijava o pescoço dele. Chupou a pele e mordeu o ombro sentindo Pat extremecer e exalar pesadamente. Então sentou sobre as próprias pernas e observou atentamente o lindo namorado. Estava fascinado. Inclinou-se para tocar o peito definido e sentiu o coração disparado sob seu toque... a respiração pesada, ofegante, arfante... Pran olhou novamente para os olhos e Pat e se aproximou para mais um beijo enquanto as mãos desciam pelo seu corpo trêmulo. Era difícil acreditar que o jovem afoito e cheio de energia seria tão sensível aos toques do namorado inexperiente. Pran gostou muito daquela sensação de PODER.

Como que recobrando os sentidos Pat e se moveu antes que Pran alcançasse o objetivo daquela mão curiosa. Deitou-o novamente e passou a beijar o corpo dele arrancando gemidos involuntários. Virou-o de bruços beijando-lhe a nuca, as costas, a bunda, as pernas. Fez com que Pran mudasse de posição novamente e trilhou o caminho inverso com sua boca. Beijou o interior das coxas e subiu, sempre olhando o rosto do jovem namorado, até alcançar sua exuberante ereção. Com os lábios quentes ele começou a acariciar toda a sua extensão... As vezes chupando, as vezes lambendo... Acariciou as pernas firmes e percorreu lentamente com os dedos o caminho até suas nádegas. Ele testou devagar para saber se tinha permissão para acessar aquele lugar escondido e, para sua surpresa, não houve objeção. Tocou carinhosamente o anel virgem enquanto sugava lentamente o  namorado. Pran choramingava e movia-se investindo contra macia de Pat que parou pedindo um instante. Foi até o móvel de cabeceira pegar o gel lubrificante quando foi surpreendido por uma boca faminta chupando-o vigorosamente.

Depois daquele beijoOnde histórias criam vida. Descubra agora