Sem nem saber

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Oioiii, gente como vocês estão? já voltaram suas aulas presenciais? tá bebendo bastante água?

Enfim, se eu for contar para vocês todos os motivos do meu sumiço minha introdução vai ficar maior que o capítulo então só saibam que tá tudo bem estou de volta mas também não sei como vão ser as próximas atualizações, tenham paciência comigo por favor e não abandonem a fic por incompetência minha...

De qualquer forma, me desculpe e espero que gostem o suficiente para me perdoar. 

Interajam bastante para engajar e tenham uma boa leitura. 

Luv U-Lariasaa

P.O.V. -Jungkook-

Assim que abaixei o celular, com a chamada para os hyungs recém desligada, não consegui evitar o sorriso que se formou mesmo que eu só estivesse encarando a parede. Corri para o espelho na parede e esfreguei os dedos pelas minhas bochechas, tentando deixar elas menos vermelhas, porém só piorando a situação.

Desde que eu tinha ficado com o Jin-hyung, meu cérebro não conseguia para de reviver aqueles momentos no seu colo toda vez que eu avistava os olhos do mais velho, mas agora, depois de Namjoon-hyung me chupar no banheiro do vestiário, eu estava ainda mais boiola pelos dois.

Manter a minha sanidade mental nesses dias tinha sido muito, mas muito, difícil. Óbvio que não era por não ter gostado, na verdade acreditei que o problema era justamente eu ter gostado demais e não saber o que fazer com isso já que os dois, claramente, ainda sentiam alguma coisa um pelo outro e qualquer coisa que eu fizesse me colocaria entre eles, e isso eu não faria.

Além disso, eles eram meus professores e eu deveria estar mais preocupado em aprender a agir como um idol, ao invés de se eles estavam mesmo interessados em mim ou apenas me usando de distração para esquecer do outro. Não era a primeira vez que essa ideia passava pela minha cabeça, de que eles só fizeram aquilo comigo para passarem o tempo.

Mesmo assim, vê-los juntos também me deixava feliz já que os dois pareciam muito mais em paz quando estavam na companhia um do outro, principalmente na ligação de segundos atrás.

E não seria eu quem impediria isso.

Assim, depois de alguns segundos encarando meus próprios olhos perdidos no espelho, decidi esquecer o que havia acontecido e, tentar pelo menos, me fazer de difícil. Se algum deles realmente quisesse algo comigo, teria que tomar atitude por que eu não ia continuar com aquilo só para acabar atrapalhando os dois, possivelmente.

Me joguei outra vez na cama em frustração por saber que aquela pose de quem sabia o que estava fazendo não enganaria nem Kookie, meu coelho rosa de pelúcia, que assistia toda minha confusão da cabeceira, me julgando em silêncio.

Enquanto pensava em como continuaria a rotina de trainee sem deixar aquela paixonite pelos meus professores me atrapalhar, meu celular tocou outra vez.

Alcancei o aparelho todo apressado, pensando que talvez pudesse ser algum dos dois com as respostas para todas as minhas dúvidas, com aquele ar de sábios e maduros que eles mantinham e que me fazia tremer todas as vezes que eu tentava, ao menos, olhar em sua direção.

Infelizmente, mas felizmente também, era apenas a minha mãe me ligando, a quem atendi sem demora para não acabar ouvindo bronca e com a esperança de que talvez ela tivesse as respostas que eu queria.

- Mas que belo filho eu criei, mal atende a própria mãe. – Sua voz soou do outro lado da linha, enquanto eu tinha certeza que ela estava zanzando pela casa com o dedo apontado para o nada e ensaiando sua próxima discussão.

O peso de uma escolha [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora