My Best Friend

pai

- Oi! Harry diz com um sorriso receptivo quando entro de novo no quarto, não um sorriso que expressasse energia porque era óbvio que ele estava exausto, mais como sempre, é o Harry.. a compreensão e afeto, e eu amava isso.

- Oi! Digo e então solto o ar que nem sabia que tava prendendo.

- Tá.. tá tudo bem? Ele fala meio desconfortável, ele se levanta e vem até mim, ficando na minha frente, ele tinha que olhar pra cima pra ver meu rosto, e isso dava uma visão super fofa.

- Sabe que você não deveria estar se esforçando né?! Passo os braços em volta do seu corpo, espero qualquer hora a Rose entrar pela porta mais isso não acontece até então.
- Como você tá se sentindo?
Pergunto  em um cochicho apoiando o queixo em seu cabelo sedoso.

- Bem, eu acho! Ele diz e então olha pra cima, nossas bocas estavam meio longe uma da outra, então me aproximo dando um selinho demorado nele.
- O que minha mãe queria falar com você? Ele pergunta com inocência, estava querendo me convencer a soltar tudo.

- Não era nada demais! Digo e na hora me vem em mente o pai dele, mal sabe ele que daqui a alguns dias tudo aquilo vai voltar.

- Era sim! Ele diz se soltando de mim e cruzando os braços.
- Se não fosse ela não pediria pra falar em particular! Ele diz, ótimo argumento.

- Era sobre a minha volta a escola! Minto.
- Ela só não quer que eu fique faltando, só isso!

- Tem certeza? Ele pergunta desconfiado e eu concordo, não sei se ele acreditou ou não mais não discute.
- Também acho! Ele diz depois de um tempo se sentando no sofá.

- Acha o que? Pergunto rindo e me sentando ao seu lado.

- Que você deveria voltar ao seu dia a dia normal ué! Então olho pra ele com uma expressão do tipo " sabe muito bem a minha resposta sobre isso".
- Não me olha assim!

- O meu dia a dia normal incluía te proteger e cuidar de você, tô fazendo isso não tô?! Então ele concorda com a cabeça.
- Então não tô descumprindo a rotina!

- Vc e seus argumentos! Ele diz rindo o que faz eu rir também, o celular dele não para de vibrar, depois daquela cena que ele não conseguia lembrar da senha e começou a chorar, não tem mexido muito no celular.

- Alguém tá te mandando mensagem! Informo como se ele não estivesse ouvindo a vibração constante.

- É, eu vi! Então ele suspira, mais não faz nada a respeito.

- Tá tudo bem? Digo olhando pra sua expressão meio pra baixo.

- Lembra ontem quando você foi lá pegar o almoço que sua mãe tinha trago e a Isa ficou aqui? Então concordo.
- Ela me falou uma coisa que me deixou meio.. meio.. hm, estranho! Então ergo a sombrancelha.

- O que ela disse Harry? Minha Irritação era óbvia.

- Falou que meu pai tá a caminho! Então passo a mão pelo rosto, tinha que ser aquela boca aberta, que raiva.

- Sério? Finjo surpresa e ele concorda.
- Você não precisa ver ele se não quiser! Digo tomando frente da situação que obviamente não cabia a mim escolher.

- É..

- Vc não é obrigado a isso! Digo e então fico sem saber o que dizer.

- Ele vai pra casa, e eu vou pra casa hoje.. talvez.., mais.. é isso!

- Não é isso! Então me levanto.
- Olha, é só você me falar que não quer ver ele, que pode ter certeza que eu não vou deixar ele chegar perto de você! Digo me ajoelhando na sua frente, falo com tanta certeza que chego a acreditar que posso mover o mundo.

- O que vc vai fazer? Ele diz franzindo a testa.

- Eu não sei, mais eu não vou deixar ele encostar um dedo em você, um dedo! Então fecho o punho.
- Você já tá mal o suficiente e ele vem com as gracinhas de soldado pau no cu pra ele ver se eu não amasso a cabeça dele!

Pov's Harry

- Pode até ser! Digo com indiferença porque sei que discutir isso com o Paulo é inútil, também sei que já cansei desse assunto e sempre temer, estou só.. deixando rolar talvez.

- Sua mãe queria que a gente contasse pra ele! Então olho pra ele surpreso, isso pra mim tá totalmente fora de cogitação agora.

- Eu sei que é o certo a se fazer Paulo mais eu não...!

- Eu sei, agente não vai contar agora, de jeito nenhum! Então respiro aliviado.
- Seu pai é louco, vai saber o que ele pode fazer! Então ouço três batidas na porta e uma enfermeira entra com uma maleta e uma bolsa de soro, anão.

- Oi Harry! Ela diz e já sinto minha mão doer, tenho medo de agulha e quase coloco tudo pra fora só de pensar no que me espera.

- Tá tudo bem Harry? Paulo diz pegando minha mão.
- Ficou pálido do nada!

- É... A agulha!

- Calma Harry! A enfermeira diz.
- Isso não é pra você, agora não pelo menos! Então ela solta uma risadinha.
- Só vim fazer um novo curativo na sua mão antes das suas consultas! Então respiro aliviado, sinto minha cor voltando pro corpo.

Então ela se ajoelha na minha frente e eu fico vermelho, então ela começa a fazer o curativo, quando ela tira a antiga bandagem vejo que minha mão está bem melhor.

- Nossa amor tá bem melhor! Digo olhando pro Paulo, a enfermeira me olha com um sorriso e eu fico vermelho.

- Tá bem melhor mesmo! Paulo diz com um sorriso e a enfermeira faz um novo curativo