NATASHA ROMANOFF
Depois de jantar na casa da tia do Bruce, Steve e eu voltamos andando para o orfanato.
-Tenho uma coisa pra te falar...
-Isso me dá medo, nunca é algo bom.
-Nesse caso é. O Clint ligou e parece que vamos ver uma família esse final de semana.
-O que como assim?
-O mesmo homem que levou o Clint quando ele fez 18 anos. Quer nos conhecer.
-Isso é ótimo, Steve! Quando vamos nos encontrar com eles?
-Sábado que vem. Acho que você não vai poder ver o Bruce nesse primeiro fim de semana.
-Ele vai entender-falei dando um suspiro-Também tenho uma coisa pra te contar.
-Não faz suspense que eu fico curioso.
-Aconteceu... Sabe, o Bruce e eu, nós... A gente fez amor pela primeira vez-o meu amigo sorriu e me deu um abraço.
-E como foi?
-Foi perfeito. Ele foi atencioso e paciente. Você sabe como o Bruce é, ele não estava preocupado com o prazer dele, só estava preocupado comigo e que eu gostasse. Eu o amo mais que tudo.
-Fico feliz por vocês dois. Tony e eu ainda não fizemos amor.
-O que? Mas você dormia na casa dele quase todos os dias.
-A gente só se tocava. Acho que ainda não estamos pronto pra isso. Sabe como é, você tem que realmente amar a pessoa pra fazer algo assim. Eu amo o Tony, mas não sei se ele sente o mesmo por mim.
-Ele também te ama. Sabe que ele não é bom em falar isso, mas com certeza vai conseguir demonstrar.
-Como você e o Bruce souberam que estavam prontos?
-Eu confio nele e ele confia em mim. É tudo o que precisa pra se compartilhar algo tão íntimo. Ter amor e confiança, e nós temos.
-Se sentir amado é bom, né?! Ainda mais pra duas pessoas como nós.
-Antes de conhecer o Bruce eu achei que ninguém nunca ia me amar. É claro que você e o Clint me amam, mas saber que tenho alguém fora do orfanato pra me proteger, me amar, me levar a jantares, me mimar... É diferente.
-Tivemos sorte!
(...)
BRUCE BANNER
A viagem até o novo apartamento não era tão longa, na verdade o que demorava mesmo era o trânsito que quase não anda. Chegamos por volta de umas 18h lá, eu já havia visitado o AP antes mas ele ainda não estava mobiliado.
-Uau, Tony!-me joguei no sofá da sala.
-Eu sei, eu sei. Do jeito que a gente desenhou.
-Tá igual. Deve ter custado muito.
-Não se importe com isso. Sabe que dinheiro não é problema pro meu pai.
-Vou começar a organizar meu quarto, aí a gente pede uma pizza.
Comecei arrumando meus livros. Coloquei eles na estante, todos organizados em ordem alfabética. Então comecei a organizar a minha escrivaninha e depois a cama, colocando lençóis novos e limpos. Por último arrumei a minha mesa de cabeceira, com fotos minhas com a Natasha.
-Ei, Banner! Qual sabor você gosta?
-Vegetariana, pede com a borda recheada.
(...)
-Vai me fala, Tony! Cobra kai ou Miyagi-do?-perguntei pegando outra fatia de pizza.
-Eu não tenho preferência. Eu gosto dos dois.
-Vamos decidir com outro critério então. Quem você pegava, o Johnny Lawrence ou o Daniel Larusso?
-O Johnny Lawrence, claro! Ele sempre foi o meu crush. Pq acha que namoro o Steve? Ele é a cara do Lawrence-Falou abrindo a geladeira-Quer uma cerveja?
-Na verdade eu quero!
-Como anda você e a Natasha? Ela tá de boa com a sua decisão?
-Foi ela que me incentivou a vir. Já estou com saudades, eu nunca tenho um bom sono sem ela. Eu queria ser que nem você, nem sente falta do Steve.
-Na verdade vou sentir muita falta dele durante a semana. Não é como se eu pudesse puxar ele pro banheiro da escola e dar uns beijos.
-Aconteceu uma coisa essa semana. Mas não sei se posso te contar, talvez a Nat fique brava.
-Vocês foderam, não foi? Eu disse pro Steve que vocês tinham transado, mas ele não acreditou.
-Não fale "foder" ou "transar". Desse jeito parece que foi algo bruto e puramente carnal. Nós fizemos amor.
-Ah sim! Desculpe, eu esqueci que tinham crianças no local. Para vai-ele riu e me abraçou-Estou tão feliz. Sério, parece até que foi eu que transei.
-Eu também estou feliz. Foi tudo tão perfeito, Tony. Ela... Ela é demais pra mim, eu não entendo pq ela se interessou em alguém como eu.
-Ah para vai, Bruce. Achei que você já tinha passado dessa fase, cara!
-Eu estou indo aos poucos-Disse dando um suspiro-Desde que aconteceu eu não consigo parar de pensar nisso, em nós dois juntos. A Nat é perfeita, eu acho que vou pedir ela em casamento.
-Ok, vamos com calma. Não se esqueça que ainda temos 16 anos, certo?!
(...)
Era segunda de manhã. Eu tinha levantado cedo, na verdade eu quase não dormi direito pq estava muito ansioso com o meu primeiro dia na faculdade. Além do fato da Natahsa não estar do meu lado.
Eu tomei um banho rápido sem molhar o cabelo, vesti uma calça jeans preta, uma camisa branca e um casaco por cima. Eu arrumei a minha mochila ontem, o que poupou o meu trabalho hoje.
-Bom dia, Tony.
-Nossa que cara péssima. Não conseguiu dormir?
-Nenhum pouco. Estava morrendo de ansiedade.
-Escutei você falando com a Nat, aí fui olhar a hora e eram quase quatro da manhã.
-É, ela disse que eu podia ligar sempre que tivesse ansioso ou tivesse algum pesadelo.
-Pode ir pro meu quarto caso ela não atenda, não teria problema-ele sorriu e me entregou um sanduíche-A gente tem que ir. Vamos de metrô, pq ir de carro ia demorar séculos com esse trânsito.
-Uau! Antony Stark andando de metrô?
-Sim, eu sou amigo do meio ambiente.
-Queria ficar na mesma sala que você. Pq você vai fazer engenharia?
-Eu gosto de... Sei lá... números? E vai ser importante já que provavelmente eu vou herdar a empresa do meu pai. Pior é você que ótimo em física, mas vai fazer medicina.
-Eu gosto de ajudar as pessoas. E medicina é só a primeira coisa que eu vou me especializar, eu ainda quero fazer física e quem sabe biomedicina. Eu não vou parar nisso.
-Ainda bem que sou o único filho do meu pai.
-Vamos, Tony. O metrô não é seu motorista particular.
Fechamos a porta do apartamento e fomos andando até a estação.
Oxi kkkkk oia eu aqui
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♡ 𝑆𝑜 𝑣𝑜𝑐𝑒 ♡
FanfictionSerá que é só um namoro de escola? A história clichê de quando o nerd e a popular se apaixonam.