Cap 9

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NATASHA ROMANOFF

Acordo no meio da noite ao sentir algo se mexer na cama, abro os olhos devagar e vejo Bruce sentado com a mão na cabeça. Olho no celular e são 03:00 da manhã, vou até Bruce passando minha mão pelas suas costas e percebo q ele está chorando.

—Tá tudo bem, Bruce?—pergunto e ele limpa as lágrimas rápido para q eu não visse.

—Nat, volte a dormir, eu apenas levantei com vontade de ir ao banheiro—ele força um sorriso.

—Pq estava chorando? Pode confiar em mim, eu não vou contar a ninguém—ele solta um suspiro de tristeza.

—Eu tive um pesadelo, só isso.

—É sempre bom botar pra fora—passo minha mão pelo seu cabelo—Quer me contar oq vc sonhou?

—Foi com a minha mãe. No início do sonho a gente tava brincando no chão da sala, nós estávamos montando um quebra-cabeça de duas mil peças, então eu fiquei com sede e disse para a minha mãe q iria beber água. Saio da sala e vou até a cozinha, quando volto vejo q tinha um buraco na cabeça dela e muito sangue no chão, ela se virou pra mim e disse: "sente-se filho, logo seu pai vai chegar". E foi então q eu acordei.

—A sua mãe morreu de.....

—Traumatismo craniano. Brian a empurrou  e ela bateu com a cabeça na calçada, levamos ela para o hospital mas não adiantou. Eu tinha treze anos na época, mas Brian só foi preso no final do ano passado por falta de provas, como eles só tinham o que eu havia dito, não era o suficiente para prendê-lo, só no ano passado eles conseguiram as imagens das câmaras de segurança. Nesse meio tempo eu passei três anos morando com Brian e sem a minha mãe, ele faziam questão de jogar na minha cara e eu era um assassino e q ela havia morrido por minha culpa.

—Não foi sua culpa, Bruce! Foi culpa do seu pai.

—Aquele monstro não é meu pai—ele aumenta o tom da voz—Desculpe, volte a dormir, eu não consigo mais.

—Vc vai conseguir dormir, confie em mim—deito na cama—Eu faço carinho em vc, vem.

—Acho q isso não vai adiantar, mas eu quero receber um carinho—ele deita encima de mim com a cabeça em meu ombro. Pus minha mão esquerda por dentro da sua camisa, fazendo carinho nas suas costas, enquanto minha mão direita acariciava seus cachos—Isso é golpe baixo, Romanoff! Assim todo mundo dorme.

—Eu sei! Mas não faço esse carinho em todo mundo, então pode se sentir lisonjeado—digo e dou um beijo na sua cabeça—Ficaria melhor se vc tirasse a camisa.

—Vc é esperta—ele diz divertido, fazendo com q eu sorrisse pra ele, q devolve o sorriso tirando a camisa—Só pq foi você quem pediu.

—To com essa bola toda?—Bruce rouba um selinho e volta a posição de antes. Continuo com o carinho.

(...)

TONY STARK

—Steve....Steve—catuco ele com o dedo.

—Que q foi?

—Vc acha q tá acontecendo algo entre Bruce e Natasha? Já estamos acordados a horas e não escutamos nada.

—Eu acho q não tá rolando nada.

—É claro q tá. De duas uma, ou Natasha é muito discreta, ou ela não quis nada com Bruce.

—Conheço Romanoff, e acho q quem não quis nada foi o Banner.

—Mas pq não? É a Natasha, todo mundo...todo mundo mesmo queria tá no lugar dele.

—O Banner é um cavalheiro, talvez ele não tenha achado conviniente. Só isso!

—Ou talvez ele tbm seja virgem e esteja com medo.

—Ele não é, Natasha me contou algo sobre uma antiga namorada dele.

—Tá sabendo coisa demais, em!

—Não tá acontecendo nada no quarto, podemos ir dormir agora, ou vc vai ficar de vigia?

—Vc é um chato!

(...)

BRUCE BANNER

Acordo antes de Natasha e vou em direção ao banheiro, saindo de lá rápido. Procurei minha camisa do Real Madri mas não encontrei, vejo Romanoff se mexer e deixar o lençol cair, então percebo q ela estava vestida com minha camisa, isso fez com q eu desse um sorrisinho.

—sabia q é muito feio olhar as pessoas enquanto dorme?—ela pergunta se virando.

—Desculpa é q eu procurei a minha camisa e não achei—respondo, e ela olha para o próprio corpo.

—É dessa aqui q vc está falando?—ele sorrir provocativa—se vc quiser eu posso tirar.

—Não, por favor, na minha frente não—digo corado vendo ela rir da minha cara e, depois desviar o olhar para meus dedos—Pq está olhando pra minha mão? Eu sei elas são pequenas e parecem mãos de fadas.

—Não é isso seu bobo—ela fala rindo—É pq eu nunca te vi sem luvas, até quando tá verão vc as usa.

—É q eu tenho TOC. Eu tbm estou procurando elas vc viu?

—Ontem vc dormiu com elas, devem ter caído no chão. Eu sempre te via de luva mas nunca entendia o porquê.

—Eu já disse q tenho TOC—aumento um pouco minha voz e depois solto um suspiro.

—Tudo bem eu já entendi, mas vc sabe q pode me contar tudo, né?

—Sim, eu sei!—sorrio e ela vem para perto me dando um selinho.

—Vou me arrumar e descemos, ok?

—Tudo bem, eu te espero.

(...)

—Olha só os pombinhos—diz Tony assim q nós descemos.

—Bom dia,Tony e Steve!

—Sentem na mesa q o café está pronto—disse Jarvis, o mordomo da torre.

—Tony, eu vou ter q ir embora cedo hj, pois meus tios vão chegar de viagem à tarde—digo.

—Pelo menos tome café conosco, Banner—pediu Jarvis.

—Só fico por causa do bolo de laranja—sorriu e sento na mesa.

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