capitulo 3

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O barulho alto da festa feria os meus ouvidos, que eram tão sensíveis  como um recém nascido, por ser um lúpus.

Bem eu não via diversão nisso, se eu  não estivesse completamente alcoolizado. E a sra. Baji, minha mãe fez questão de me proibir de beber nesta festa.

Haviam alfas e ômegas soltando seus feromônios no ar, se exibindo com seus parceiros que provavelmente conheceram em menos de 3h  como se fossem ficar ali, na frente de todos que estivessem de prova, porém não seria novidade já que a grande maioria da festa estava do mesmo  jeito.

Apenas uma multidão de adolescentes inconsequentes que não estavam nem aí para seu futuro, ou estavam buscando apenas uma diversão temporária para se livrar um pouco das responsabilidades dos estudos, porém para mim isso não e diversão.

Ainda mais quando um bando de adolescentes ômegas passavam por perto, liberando em grande quantidade seus aromas naturais doce e enjoativo, pelo menos para mim.

Em busca de me livrar daquelas garotas ,daquele lugar e de todo aquele som e cheiro que se mesclava com drogas, bebidas, a forte fumaça de cigarro que exalava dali.

Vi em meio aquela multidão, levemente escondida uma porta de vidro transparente com as bordas pretas, e lá tinha a visão da noite e do que parecia ser uma  varanda e ao longe sentado na grama, como alguém que quisesse se livrar de tudo aquilo como eu.

O loiro que havia falado comigo hoje sentado em meio a noite,com isso  um sorriso brota em meus avermelhados  lábios já que não teria que ficar sozinho, e o loiro parecia ser bem legal.

Indo em direção a porta e saindo de toda aquela bagunça e fecho a porta atrás de mim, vendo o som ser abafado e um suspiro aliviado escapar do fundo de minha garganta.

Ao sentir o ar puro sem tanto feromonios,o clima fresco e o som calmo apenas do assobio do vento, e um pouco da música mas agora nada que pudesse incomodar.

Sorrio sem mostrar tanto os dentes porém, as presas ainda apareciam, um problema de nascença que acabei herdando dos meus avós, eu não consigo ocultar minhas presas.

Respiro fundo como se criasse coragem, vou até o loiro me sentando ao seu lado em silêncio já que ele queria aproveitar a noite como eu, e acabamos aproveitando o tempo e o silêncio que estava no local.

Após alguns segundos sinto minhas costas doerem já já estava muito tempo naquela posição não muito confortável, me deito usando meus braços de apoio para minha cabeça os dobrando de baixo dela.

- Também está cansado da festa?- não aguentei todo aquele silêncio por estar curioso sobre o garoto

- Não gosto de lugares cheios e movimentados,lá tem muitas pessoas - o ouvi responder com sinceridade Após suspirar

Acabo rindo levemente,se o loiro era antissocial como parecia ser, porque ele veio a uma festa de adolescentes, e pedir para ser perturbado.

Como se ele pudesse ler ou ouvir meus pensamentos, ou até adivinha- los, a doce voz de chifuyu pode ser ouvida por Baji.

- Só vim por que o Manjiro praticamente me obrigou, e minha mãe me estimulou  a vir e me divertir, mas isso não é diversão pra mim - Desabafou o loiro que parecia também não aguentar mais o tédio.

- Entendi, você não parece o tipo que se diverte  com festas adolescentes, bebidas e drogas, então oque seria um ambiente divertido pra você? - perguntei curioso, e ele pareceu pensar.

- Bem uma deliciosa caneca de café e um livro interessante, além de uma música instrumental de fundo apenas para relaxar mais.

- Coisa de nerdola - Baji comentou com humor e os dois acabaram por rir, já que te certa forma era verdade.

- A então oque é diversão pra você, uma festa cercada de adolescentes? - o loiro comentou parecendo ser sarcástico com uma pitada de dúvida.

- humm, um Jack Danils cheio, e o dia todo para assistir One Piece, ou jogar algum jogo - Me exibi falando em um tom óbvio e ouvi ele rir.

- Ah então temos um fã do piratinha  que estica, meus shoujo são bem melhores - falou e o olhei com indignação, como ele ousa chamar o Luffy de piratinha que estica.
     
                             (....)

Passamos o resto da festa conversando até que escutei o celular do loiro tocar, já eram 2:40 e ele parecia estar desesperado para ir embora, provavelmente já havia dado seu horário.

- Eu te levo até sua casa, e muito perigoso um ômega a essas horas na rua, ainda mais um ômega lúpus - revelei convencido já que já havia percebido graças ao feromônio forte que exalava dele.

- Se sabe oque eu sou e porque também é um lúpus - apenas acenei com a cabeça de forma positiva e o chamei em direção ao carro o vendo vir relutantemente.

- eu não vou te sequestrar loirinho, só me diz onde é sua casa - falei quando já estávamos dentro do carro, aproveitei para me despedir de todos e já ir pra casa.

Ele me passou o endereço e ficamos o caminho todo em silêncio, não havíamos oque falar a não ser sobre a música que passava vez ou outra em minha playlist a qual o loiro cantava baixo.

Quando chegamos, destranquei o carro e o vi descer de forma apressada depois de dizer um "obrigado, até a próxima" rápido, porém, esperei ele entrar em casa para dar partida no carro novamente já que ao longe pude ver oque parecia ser um alfa o olhando.

Em apenas algumas horas de conversa o loiro havia me causado interesse, não estava apaixonado, mas atraído pela sua aparência e não queria que o fizessem mal já que ele parecia tão bom e ingênuo.

Eu não perdoaria aquele alfa se ele seque encostasse em Chifuyu, por isso dei re no carro  e parei em seu lado o  fechando e fazendo se afastar para não ser atropelado, abaixei o vidro e falei de maneira séria me transformando e liberando meus feromônios.

- entra no carro - o cara parecia estar palido em medo, mas obedeceu relutante enquanto implorava por sua vida.

- senhor por favor, eu não fiz nada, oque o senhor quer? Eu tenho família e filhos por favor- O olhei com raiva enquanto retirava uma corda e um pano, coloquei um pouco de álcool e o firmei contra seu rosto e o pressionei contra o banco do carro o vendo se debater e perder a consciência aos poucos.

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2022 ⏰

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