Despedida

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"Você faz parte de quem eu sou

Mesmo que já estivéssemos separadas
No meu coração, sempre será
Você e eu
Sim!
E você pode me encontrar no espaço entre nós
Onde se encontram dois mundos
Nunca estarei fora do alcance."
Space Between


A cidade que não dorme nunca esteve tão silenciosa como aquela noite, claro que os últimos dias tinham sidos pesados, enquanto aguardavam novidades vindas dos heróis, entretanto, naquela noite, a equipe de heróis, ou no caso metade dela, informou que infelizmente Thanos destruiu as jóias.

As ruas antes cheias estavam vazias, não havia mais os barulhos dos automóveis, das pessoas conversando enquanto andavam de um lado para o outro, a cidade estava em um total silêncio.

Naquele lugar, a única coisa que se ouvia era o som das folhas balançando ao vento e o piar da coruja, a lua era o que iluminava o local, dando um ar mais sombrio e melancólico.

Um barulho estranho ecoou pelo local, assustando a pequena coruja, que levantou voou para longe dali.

O barulho perpetuou, a terra começou a mexer, afundando para dentro, como se algo cavasse de lá para fora e em segundos, algo inesperado aconteceu, dedos sairam do buraco, mexendo pros lados para que a mão pudesse sair por completo.

Logo o braço estava para fora, estendido para cima em busca de ajuda, entretanto, sabia que não teria auxílio nenhum, tinha que sair sozinha dali.

O policial arregalou os olhos ao ver o estrago feito no local, com cautela, para não estragar a cena do crime, ele aproximou-se do buraco, vendo que o caixão abaixo estava destruído, ele olhou para a lápide, intacta, quem poderia ter feito algo tã...

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O policial arregalou os olhos ao ver o estrago feito no local, com cautela, para não estragar a cena do crime, ele aproximou-se do buraco, vendo que o caixão abaixo estava destruído, ele olhou para a lápide, intacta, quem poderia ter feito algo tão horrendo assim, profana um caixão, em meio a tanta desgraça?.

O coveiro ao seu lado passou a mão pela cabeça, tirando o boné e coçando os fios grisalhos, já tinha visto de tudo um pouco naquele trabalho, porém era a primeira vez que via um caixão ser violado de dentro para fora.

Enquanto o policial examinava o local, algo chamou a atenção do coveiro, na lápide ao lado, estava a mancha de uma mão suja de terra e sangue, no chão tinha pegadas.

-Senhor policial, olhe - disse o coveiro apontando para o local, o policial puxou a arma e mirou a lanterna para as pegadas, que seguiam até uma árvore não muito longe, o coveiro foi andando atrás do policial.

-Meu Deus - exclamou o policial parando de repente, o coveiro deu uns passos para o lado, para poder ver o que assombrou o homem em sua frente.

Parada atrás da árvore, com o corpo sujo de terra e folhas, o cabelo completamente bagunçado, como se a anos não visse um pente, estava uma mulher, o olhar assustado, as mãos trêmulas e machucadas, de cavar para sair do buraco, o vestido rasgado em algumas partes.

Hell - Ladys BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora