Ai, aí...
Bloqueio
Bloqueio a alegria
Bloqueio a criatividade
Bloqueio a amizade
Bloqueio a vontade de viver
Bloqueio as emoções...
A vontade de chorar me incendeia,
A vontade de gritar me consome,
Mas da minha garganta não sai nenhum som,
E um nó me impede, me sufoca, me prende, me mata, me afoga
A angustia no peito aumenta, a alegria se vai,
A sensação de ninguém nunca vai me amar desencadeia o mostro em mim
E ninguém realmente nunca vai me amar, porque eu mesma não me amo, eu não deveria te cobrar nada disso
A sensação de não ser o suficiente me mata cada vez mais,
Acabei sendo trocada tantas vezes que me perdi no Personagem perfeito que poderia um dia conquistar você pra mim
Apenas devo aceitar, o que dói ainda mais, e não menos,
Mas tudo bem, eu posso bloquear isso também
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Meu querido algodão doce
PoesíaAqui jaz a alma de uma poeta que precisou de terapia, porém não fez e agora é prisioneira de sua própria liberdade poética