« 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟭 »

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𝐓𝐡𝐞 𝐍𝐢𝐠𝐡𝐭𝐦𝐚𝐫𝐞
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A Cidade Prateada, o paraíso nos céus, lar dos anjos e seres divinos, e é claro, o lar de Deus, o Todo Poderoso, o Pai de todos, Deus!
e é com ele que essa história começa, a milênios atrás, Deus teve uma brilhante ideia, o céu era incrível, é claro, mas solitário, como ele guardaria o paraíso apenas para seus olhos cansados? seria egoísmo, então Deus começou a trabalhar em sua própria criação, os Anjos, seus filhos, ele pensou, organizou e criou cada pedaço de cada um deles, desenhou fio por fio de seus cabelos, pintou olho por olho em seus rostos, ele pensou em cada detalhe, precisamente, cada detalhe, com todo seu amor e dedicação, criou dezenas de Anjos, e cada um deles foi presenteado com um Dom Divino, de "parar o tempo" até "flechar almas gêmeas", e sua última criação, o último anjo que Deus criou, até o momento, Maria Eduarda Sunlight, e ela é muito bonita, é linda, havia compridos cabelos castanhos e ondulados, pele morena com aparência bronzeada, olhos verde acizentados, que brilhavam na luz do Sol, ela é linda, muito linda, alguns diziam que era a mais linda dos filhos de Deus

2

"triiim triiim triim"
que inferno -aquele era o som do sinal tocando alto em seus ouvidos, apenas mais um dia na Academia de Artes Divinas, na qual todos os seres do universo divino são obrigados a estarem em sua época de infância à adolescência, dos 10 aos 18 anos, já era o meio do 7º ano, e duda ainda não se acostumou com o sinal
Maria Eduarda Sunlight era de fato, uma garota destinada a fama, não somente por conta de ser descendente direta de Deus, o senhor mais poderoso da história do Universo, mas simplesmente por ser ela, duda era, de fato, uma líder nata, e isso foi claro assim que chegou na Academia
O normal era que os primeiranistas estivessem acuados, ainda tentando se enturmar, sem saber direito oque fazer, para duda, não foi o caso, seu primeiro ano foi de fato uma chuva de vitórias encima dela, primeiro, ela era a melhor da classe de Poções, também era a melhor em Poderes, principalmente nas azarações, e estava competindo ombro a ombro pelo o primeiro lugar com a filha de Céos, chamada Prudence, duda tinha que admitir, Prudence era boa, mas Duda sabia que era a melhor, então não se preocupava
Na Academia, ela era muito conhecida, todos queriam ficar perto da caçula de Deus, o Sábio, o Grande, o Poderoso e etc, quer dizer, sejamos sinceros, se fossem amigos de duda, talvez ela pudesse até mesmo apresentar seu pai, o grande Deus em pessoa! bem, isso não acontecia, duda mantinha contatos, mas não deixava ninguém chegar muito perto, amigos, ok, mas agora sua família ia ficar bem fora disso, ela tinha muitos amigos, mas, amigos que ela realmente considerava? poucos, tinha dois melhores amigos, Harry e Eva, nesses dois ela confiava sua vida
Os anos foram se passando, e duda se tornava cada vez mais poderosa, seus poderes se afloravam, e ela sentia que cada dia existia algo diferente dentro dela, na maioria das vezes ela amava poder ver seu poder crescendo desse jeito, se sentia invencível, mas as vezes, aquilo poderia ser um problema pra ela, duda as vezes perdia um pouco do controle, sentia que fazia as coisas sem querer, e Deus a livre de ficar muito brava, da última vez que ficou, acabou fazendo todas as camas do dormitório flutuarem e se quebrarem no chão, destruindo tudo, depois daquilo, ninguém da Academia quis deixar duda minimamente brava, mas alguns, acharam aquilo "legal pra caralho"
Duda tinha feito conquistas históricas com seu poder, em seu segundo ano, foi nomeada como a aluna mais nova a conseguir voar, duda adorava aquilo tudo, estava orgulhosa de si mesma, e oque ela começou a perceber no quinto ano, foi que sua fama poderia a fazer conseguir mais doque prêmios e reconhecimento, de fato, duda conseguiria todo garoto que ela quisesse naquela escola, todos os olhos dos meninos se viravam para ela quando passava, e também quebrava o coração de todos quando passava
Nada era uma barreira para ela, seu mundo era perfeito, ao menos era oque todos pensavam, Maria Eduarda Sunlight, a garota perfeita, a caçula de Deus, a única filha mulher, sua vida não era nada perto de ser perfeita, e sinceramente, ela não ia parar a sua vida para contar a ninguém como era a verdade, oque ela escondia por trás de sorrisos tortos e poderes poderosos, se quisessem pensar que ela era a garota perfeita, que assim seja
seu sétimo ano começou, a mesma coisa de sempre, as vitórias cruzavam seu caminho, juntamente dos garotos, na qual ela adorava atiçar, sua amiga Eva a chamava de "heartbreaker", ela ria com o apelido estranho, duda de fato não precisava de um garoto, dizia "garotos são estranhos, acho que seríamos melhor sem eles" e ria, com sua risada mais gostosa de ouvir
Já era meio do sétimo ano, a menina dividia o dormitório com sua amiga Eva, mesmo que os quartos deveriam ser para seis pessoas, as duas já eram o suficiente, seu dormitório era magnífico, tudo em tons de branco e prata, fica nas masmorras, as grandes janelas são visão ao aos inúmeros seres aquáticos que vivem nas profundezas do mar vermelho, que é o nome do rio que entorna a Academia, haviam até sereias, não como as dos contos de fadas, elas eram feias, porém fascinantes, sofás de couro branco, velas na lareira, paredes de pedra e tetos ásperos, das quais lâmpadas redondas amareladas estavam penduradas em uma corrente, um fogo azul crepitava sob a lareira elaboradamente esculpida à frente deles, todo o lugar decorado com tapeçarias, em cima de cada cama há uma pintura retratando a pessoa que dorme ali, nas camas vazias são apenas quadros brancos, tem uma atmosfera bastante grandiosa, mas também fria, transparece o poder de todo angelical
—bom dia Duda!
Era Eva, filha de Eva, uma menina baixa, cabelos loiro escuro e olhos escuros, eva era uma das únicas pessoas que duda realmente gostava, de verdade, duda tinha vários conhecidos, e poucos amigos, mas Eva, Eva era uma de suas poucas amigas
—como você acorda com tanta animação? -disse Maria Eduarda passando as mãos pelo rosto desejando ainda estar dormindo
—pois é, nem eu sei, mas, ei! você não vai acreditar no que eu fiquei sabendo
—o que? -Duda se sentou na ponta da cama
—hoje, vão entrar quatro alunos novos na Academia! -sorri animada—e pelo que parece são muito sigilosos, porque não nos contaram nada, eu tive que investigar, coloquei o ouvido na porta do padre Blackwood e escutei ele conversando com a secretária que esses tais alunos novos chegariam hoje! não é emocionante!
—muito legal Eva, feliz que você está animada -disse a morena em tom sarcástico
—você é uma estraga prazeres sabia, vai que entre esses quatro entre um garoto bonitinho, você sabe como foi difícil pra mim quando eu terminei com o Uriel
—e com o Samuel, e o Valério, e o Harvey, a Samantha, o... qual que é o nome dele mesmo? aquele menininho baixinho que você namorou, Chuck? não, não é esse -Eva não era uma garota rodada ou galinha, ela só era, muito apaixonante, se apaixonava muito facilmente e muito rapidamente, era seu jeitinho, na maioria das vezes não dava certo, ou ela esquecia que estava namorando, Duda achava ela muito engraçada, ficava com o estômago dormente de tanto rir na presença dela
—você é maldosa -fazia cara de choro
—eu sou verdadeira
—aí, o término com o Valério machucou mesmo -ria—agora vai, levanta essa bunda daí, não quero chegar atrasada, estou ansiosa para ver os alunos novos -a morena ignora Eva e se deita na cama novamente, irritada, a menina pega um travesseiro de sua cama e o arremessa no rosto de Duda
—ei!
Ainda no dormitório, vestiram seus uniformes da academia, que ao contrário de toda a escola, eram majoritariamente pretos, é um uniforme particularmente bonito, apenas tons de preto, branco e cinza, um conjunto inteiro, uma saia rodada preta, um mini blazer preto, por baixo de uma camisa social branca com botões, uma gravata listrada em tons de cinza claro e escuro, uma meia comprida cinza, e já nos sapatos é algo mais usável, nos pés podem usar qualquer coisa, diante que seja preto, normalmente Eva usa sapatilhas e Duda usa saltos, e é claro, o broche, cada aluno a entrar na escola recebe um broche de Pedra de Paládio, uma pedra preciosa de cor prateada, cada um era diferente, o de Eva, era uma maçã, contraditório não acham? já o de Duda, eram duas asas, a maioria dos anjos recebem broches com asas, e assim como ela, todos os alunos devem usar o broche do lado direito do peito, sempre foi assim, pegaram suas bolsas e saíram do dormitório, vagando pela Academia, Duda suspirou e sorriu, assim que entraram na sala principal, logo foram para suas mesas, grandes e compridas mesas que cabem dezenas de alunos em cada, era hora do almoço
—oi Duda! como foi a escola quando eu não estava aqui? -era Goyle, um garoto baixo e gordinho, lerdo e bem burro, e como muitos outros, muito apaixonado por Duda; ele, seu irmão Harry e outros de seus irmãos haviam passado uns dias fora da Academia, por motivos da qual Duda não sabe e não tem a intenção de saber
—olá Goyle, foi normal, como foi pra você?
—normal também, mas senti falta da escola
—não seja mentiroso Goyle, você não sentiu falta da escola, sentiu falta da comida da escola -Harry se intrometeu sentando ao meio de Duda e Eva na mesa, Harry era um garoto alto e esguio, tinha olhos azuis e cabelos tão claros que quase chegavam a ser brancos, ele era um dos melhores amigos das duas garotas, e também um dos maiores galinhas da escola, somente no último ano tinha feito a limpa na maioria das meninas de sangue puro da escola, isso era algo sobre ele, Harry Medova, um dos filhos de Medusa, era totalmente louco pelo lance de sangue puro
—ora, ora Harry, você não muda nunca, continua tão carinhoso com seus irmãos -Duda caçoou
—Dudinha, e você continua tão adorável como sempre -ironiza, um sorrisinho de lado
—ah, eu sei que sim -Duda da uma piscadinha
—confesso que senti falta das suas implicâncias
—é claro, você me ama
—talvez um pouquinho -ele sorri

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐎𝐍 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora