« 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟮𝟰 »

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Don't Marry Him
1

Maria Eduarda Cornélia Sunlight, você aceita se casar comigo?

2

Matheo Morningstar estava de volta a Academia de Artes Divinas
Antes de voltar para a Academia, ele passou em alguns lugares especiais
Primeiro, ele foi até a França, lá, ele comprou os macaroons preferidos dela, de todas as cores mais vibrantes e todos os sabores mais deliciosos
Depois, foi a Mônaco, em Mônaco ele comprou a ela um arquinho de pérolas, ele sabe o quanto ela gosta de coisas peroladas
E por último, ele foi à Miami, em Miami ele a comprou um conjunto de lingerie da Victoria Secrets, vermelho de renda, ela sabe o quanto ele gosta de lingeries da cor vermelho, ele ama
E passou no Rio de Janeiro, Brasil, e lá ele colheu as flores mais lindas que pode achar na gigante Floresta Amazônica, eram flores vivas, lindas e coloridas, assim como Duda; com elas ele fez um buquê

Ele andava pelos corredores da escola segurando os presentes e o buquê em suas mãos, o sorriso que estava em seu rosto era o maior sorriso que o universo inteiro já viu
Só de pensar em vê-la, em senti-la, em toca-la, seu coração já acelerava mil batidas
Depois desses 40 dias infernais, Matheo não aguentava para tê-la em seus braços, a abraçar, a beijar e a dizer o quanto ele a amava, pedir perdão por tudo e a contar que apenas a força de vontade e a esperança de pensar que iria a ver denovo o fez aguentar esses 40 dias em que esteve no Inferno, ele a queria contar que foi forte por ela, que foi forte pelo amor que eles compartilhavam
Matheo entrou na sala comunal como um jato, seus olhos procurando por ela em todos os lugares, até que, seus olhos bateram nos dela
Matheo estava perdido de emoção, sem saber oque sentir e oque pensar quando viu ela, ele caiu em um transe, ela estava tão linda...
Ele deu alguns passos a frente, indo até ela, até que, sua visão fica turva por causa das lagrimas que apareceram em seu rosto
Matheo viu um garoto alto se aproximar dela, marcando um doce selinho em seus lábios, se sentando na poltrona ao seu lado mordiscando o pescoço moreno que ele costumava mordiscar, e ela parecia tão feliz, ela parecia tão feliz ao lado deste homem, ele não poderia estragar isso, ele não poderia estragar a felicidade dela, Matheo queria que Duda fosse feliz, mesmo que a felicidade dela custasse a dele em troca
Deixou o buquê cair no chão, junto das caixas com os presentes, e assim que tudo caiu no chão fazendo um barulho baixo, Duda olhou em direção ao barulho, e viu ele, viu ele correndo para fora da Sala Comunal com lagrimas nos olhos, por um momento, ela pensou em correr atrás dele, mas não poderia, ela estava noiva de outro homem, e assim teria que ser
Seu coração sentiu uma pontada de dor quando viu Matheo sair, ela via nele coisas que ninguém mais via, se lembrou de como sempre houve uma suavidade nele por trás de sua aparência cruel de garoto rude que apenas ela conheceu - mas a verdade é que ele seria um garoto frágil que só desejava ser amado e aceito por alguém, qualquer pessoa

3

Naquela mesma noite, a garota sentiu dentro de si uma força tão forte a dizendo que havia algo de errado, algo de muito errado
Ela não sabia oque pensar, não conseguia dormir e nem sabia o verdadeiro motivo de estar tão inquieta, até que batidas foram escutadas do lado de trás de sua porta
—Nicholas, oque caralhos você está fazendo aqui tão tarde? -a garota sussurrou, não queria que Eva e Marceline acordassem, ela abriu a porta do dormitório e viu Nicholas Salazar parado ali a olhando em desespero
—venha, me siga -ele respondeu, a puxando para fora
—por Deus Nicholas! -bufou—oque está acontecendo?
—é o Matheo
—Porra... -voltou até o quarto apenas para agarrar um casaco, aquela era uma noite muito fria
Nicholas puxou a garota por toda a Academia, eles corriam como nunca, Duda não entendia oque estava acontecendo, mas pelo olhar do garoto de cabelos negros, não era bom
Ao chegarem até a Torre de Astronomia, a primeira coisa em que ela viu foi Jaden passando as mãos pela cabeça assustado, e assim, olhou para cima
Matheo estava em pé sobre a sacada da Torre de Astronomia, ele caminhava sobre o muro da Torre como se fosse imortal, tinha uma garrafa de whiskey de fogo vazia em suas mãos e um cigarro na boca, um passo em falso, e ele cairia para a morte, cairia no chão de cima daquela academia tão alta
Ele cantarolava baixinho uma música
Mama, ooooh, i don't wanna die, sometimes i wish i never been born at all... -ele cantarolava, enquanto brincava entre a vida e a morte, tropeçou um pouco fazendo sua garrafa de whiskey vazia cair, ele olhou a garrafa cair por todos esses metros e se estilhaçar no chão, sorriu—Oopsie...

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐎𝐍 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora