Em um mundo cheio de possibilidades uma mulher e um homem que estão tão perto, mas que nunca se esbarraram, são pegos pelo famoso "destino" que começará a entrelaçá-los numa jornada cheia de infortúnios, reviravoltas e possivelmente amor.
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NOAH URREA
Qual a probabilidade dentre tantas boates em Manhattan justa nessa e hoje pela segunda vez no dia, ter que lidar com a presença de Nathan? As chances dele frequentar os mesmos lugares que eu são bem mínimas, ainda que eu não tenha assiduidade em saídas desse tipo, mas a coincidência ou destino estava conspirando contra mim. Isso estava quase reluzente para mim.
Any saiu pare buscar uma bebida, fiquei a observando, meu instinto masculino não me deixava ficar tranquilo perto dela. Não era como se ela fosse minha, só que de alguma forma, eu era atraído a me comportar assim.
Após o fora básico que ela me deu, veio aquele momento na pista de dança, me deixando em alerta e deveras confuso com nossa relação, se é que existia alguma. Somos o quê? Segundo ela, não somos conhecidos, ela não quer contato comigo, mas também me provocou rebolando bem no meu... dúvida pairava em minha cabeça. Meu corpo ficou em modo "alerta" novamente ao ver que alguém esbarrou nela e infelizmente essa pessoa era meu irmão.
Uma raiva incomum, porém natural me dominou. Ambos pareciam surpresos, ao mesmo tempo que vi a feição dele: ele havia gostado daquela situação, assim como no restaurante. Sentia cheiro de problema de longe, então quando me vi, já estava perto deles interrompendo Any que falaria alguma coisa.
— Nathan. — disse entre dentes com raiva.
Nos encaramos por um breve momento.
— Ora ora ora, que coicidência interessante. — não parava de olhar pra Any. — Linda coincidência. — Any ficou sem jeito.
— O que faz aqui?
— Ah! — riu — Que pergunta meio burra né geminho? Eu é que te pergunto, você? Em uma boate? — riu sínico — Que dia é hoje? Oh! Segunda-feira! O que aconteceu com o meu irmãozinho? — debochou. — Desistiu do celibato? — me constrangeu e dei um passo.
— Noah... — Any pôs a mão no meu abdômen me impedindo.
Nathan ria me deixando furioso.
— Enfim, é bom encontrá-la novamente senhorita Any. Ah, e modéstia a parte, está realmente linda hoje, mais cedo e agora. — comentou cheio de malícia.
— Nathan. — ameacei de novo.
Any ainda me impedia.
— Obrigada.
— Gatinho? Está te procurando. — uma mulher loira surgiu de repente — Você sumiu.