Continuação

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Lembrando 27.01 na Amazon ♥️

Clichê demais, eu sei

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Clichê demais, eu sei.
Eu sei.
Mas é o que vende. A estatística é inegável.
Por conta disso, quem sou eu para condenar um título desesperado como esse?

Escolhi encarar a chuva de livros que contém essa palavra no título como uma homenagem ao eterno Grey, de Cinquenta tons de cinza. 

Talvez, se eu já tivesse lançado algum nesse estilo bem polêmico, pelo menos na capa, não estaria vivendo na pindaíba, mesmo sendo uma mulher que acorda todos os dias bem cedo e dorme tarde, sempre trabalhando para alcançar os objetivos.

Por volta das 20 horas, os meus dedos já estão doloridos, na minha coluna parece que tem uma faca enfiada de tanta dor, ainda assim considero que o dia já foi uma grande vitória.

Consigo divulgar os banners novos em mais de 100 grupos do Facebook e tenho fé que mesmo que eles não ganhem muitas curtidas e comentários, alguém pode ver e se interessar pelo plot do livro.

No Instagram, hoje não deu para pensar em todas as maneiras de divulgações possíveis, mas consigo fazer ao menos um vídeo para o Reels, e até que ele está chamando atenção por causa do ator gostoso estampado nas fotos.

Um pouco mais tarde, quando os meus olhos já estão pesados, lembro-me que ainda tenho um compromisso em um certo grupo de leitoras queridas, em um aplicativo de troca de mensagens instantâneas, por isso, faltando cinco minutos para a entrevista começar, lavo o rosto, pois preciso acordar.

Em seguida, com o aparelho celular na mão, deito-me no sofá e, ansiosa, apareço no grupo para, de prontidão, educadamente puxar conversa.

Para a minha sorte, a administradora do grupo logo aparece e não me deixa no vácuo.
Confesso que as minhas mãos até ficam suadas. É sempre assim, entrevistas me deixam ligeiramente nervosa, pois na vida real, que faço questão de preservar, sou bastante tímida.

M. James, boa noite. É sempre um prazer te ter por aqui. Selecionei algumas perguntas, e a que todo mundo deseja saber a resposta de imediato é: Você lembra do exato momento em que começou a escrever? Foi algo mágico, ou simplesmente em um dia desses entediantes cheios de rotina a inspiração chegou?”

Esse com certeza é um questionamento que eu amo responder, por isso me animo para começar a relatar um dos dias mais perfeitos da minha vida.

Então, por alguns segundos, fecho os olhos e me recordo daquele momento que eu eternizei para nunca me esquecer.

“Há cinco anos, em um dia típico de verão em minha cidade, enquanto estava curtindo minhas férias, sentada na areia da praia, fiquei olhando o balanço das ondas do mar por longos minutos.

Perdi a noção do tempo enquanto usufruía da calmaria local e, por isso, fechei os olhos. Aproveitei também para me espreguiçar um pouco, pois realmente estava sonolenta, apesar de ter acordado tarde depois de uma madrugada assistindo a Desperate Housewives, uma série antiga que conta a história de algumas amigas. As personagens vivem uma fachada de vida perfeita.

Amor por Processo - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora