Notas de 1 a 21

130 9 7
                                    


N/A: Oi, gente! Primeira fic de outro shipp além de KakaSaku, socorro! Então, relevem a viagem kkkkkkkk.

Esta fic nasceu por causa do amigo oculto do projeto KakaSaku lá no Spirit. Minha amiga oculta foi a @hatakinha_ (usuária do Spirit). Minha beta foi a @agatha_lis e minha capista foi a @Diabolicat (ambas do Spirit também)! Decidi postar a fic aqui porque achei boa, mesmo estando insegura. Enfim, essa fic é o reflexo de muitas autoras incríveis que li pro último semestre da faculdade.

Foi muito interessante escrever uma NaruSaku, e aparentemente eu não consigo escrever qualquer relacionamento entre eles de forma saudável (alô Pet Sematary). ENFIM, aqui não vou comentar muito porque se não é spoiler! Um beijo pra @hatakinha_, que foi paciente à beça pq pensa numa pessoa enrolada! (eu).

Acho que não preciso botar a fic como +18 por causa dos temas abordados, mas vou dar alguns alertas como: gravidez acidental, pensamentos um tanto pesados relacionados a aborto e acho que só! Qualquer possível gatilho, favor avisar que atualizarei com as tags! Ela está completa!

Acho que não preciso botar a fic como +18 por causa dos temas abordados, mas vou dar alguns alertas como: gravidez acidental, pensamentos um tanto pesados relacionados a aborto e acho que só! Qualquer possível gatilho, favor avisar que atualizarei...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

1

Era uma casa tão bonita aquela que eu via no topo do pequeno morro da esquina. Branca, mas não branca, branca; era uma cor... pérola, sabe?! Uma cor que eu só havia visto naquele livro esquisito que ficava no balcão da casa de tinta. Aquele livro não era feito de papel, ao menos não do mesmo papel que era feito meu caderno surrado, onde eu anotava meus poemas; e também não era o mesmo papel do meu livro favorito: O Pequeno Príncipe; era, na verdade, feito de um material duro e cada página era grossa, e os pequenos cubículos coloridos que mostravam as cores disponíveis para compra eram lisos, quase como porcelana.

Naquele livro da casa de tinta não havia texto — prosa, aprendi na escola. Havia apenas pequenas frases espaçadas debaixo de cada cubículo de cor, dizendo assim o nome e código de cada uma. Havia tantas tonalidades, das mais claras às mais escuras. Havia cores chamativas e outras nem tanto. Havia o pêssego suave que tingia as paredes de minha casa — que eu só descobri se chamar assim quando vi no livro, porque para mim era um bege sem graça e sem vida. Por mim, cada parede seria de uma cor, e meu quarto seria a mistura de todas elas. Naquele livro havia o verde primavera, que era o tom dos meus olhos — segundo o atendente que ficava atrás do balcão. Havia o púrpura, que era minha cor favorita de todas, e havia até o tom rosa-aguado do meu cabelo.

Em minha defesa, diário, eu não nasci com essa cor de cabelo. Veja bem: há uma lojinha na esquina da casa da Ino que vende de tudo. Tudo mesmo. Imagine qualquer coisa, diário, e lá você achará. Nessa lojinha, que apesar de ter de tudo é estranhamente pequena, Ino e eu entramos dois dias após a inauguração. Rondamos o lugar durante esses dois dias antes de entrar, perambulando do lado de fora, olhando com olhos curiosos para dentro. Os donos são novos na cidade, disse mamãe; eles estão construindo aquela casa no topo do morro, completou papai; compraram a loja que antes era dos Namikaze, acrescentou a mãe da Ino; não! O filho distante do senhor Namikaze decidiu se mudar para cá com o filho, pontuou o pai de Ino, parecendo chateado com as ideias mirabolantes dos outros adultos, Minato e Naruto Uzumaki, finalizou. Uzumaki?! perguntou a mãe de Ino, parecendo escandalizada, ele abandonou o nome dos Namikazes e adotou o nome da falecida esposa? Eu e Ino nos entreolhamos, não compreendendo o porquê da surpresa e até mesmo reprovação presente no tom de voz da mãe dela. Afinal, era só um sobrenome, não é mesmo?! Ora, mulher, largue disso, argumentou o pai da Ino, o senhor Namikaze está velho demais para manter aquela loja igualmente velha, então passou para o filho. E Minato está certo de reformar, de mudar... as coisas estão mudando.

Para aquelas que não puderam escreverOnde histórias criam vida. Descubra agora