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A/N: Oi pessoas, como vcs estão?
Quem está vivo sempre aparece. Eu demorei mas cheguei.
Boa leitura e até o final amores
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Pov Lexa
– Clarke? – Escuto a mulher atrás da Luna dizer como se fosse uma pergunta. O olhar dela é como se ela tivesse visto um fantasma.
Na mesma hora Clarke trava do meu lado e toda a cor do seu rosto desaparece. Demoro para entender o porquê da pessoa ter a chamado pelo seu verdadeiro nome, ninguém a conhece assim. Até que eu entendi que a única explicação pela reação da Clarke e da mulher é que provavelmente ela é alguém do seu passado o que não é algo bom.
A morena corre para abraçar a loira que ainda está completamente sem reação, mas posso ver ela respirar rapidamente. Depois de um minuto Clarke retribui o abraço e sussurrar algo no seu ouvido. Não consegui ouvir o que ela disse, mas percebi que a cada segundo que se passava sua respiração ficava mais rápida e mais rasa e eu estou com Clarke a tempo suficiente para saber quando ela está prestes a ter um ataque de pânico.
Vou até elas quando elas se afastam do abraço, mas a morena não solta os braços da Clarke e tem a feição preocupada ao ver a reação da loira.
Todos estão observando a cena e Clarke começa a tentar achar uma saída. Eu e a mulher, que ainda desconheço o nome, puxamos ela para um lugar afastado dos nossos amigos.
Sento ela no banco e viro meu olhar para seu rosto. Ela não estava conseguindo respirar, sua feição era de desespero e seus olhos estavam cheios de lágrimas.
– Clarke, Clarke consegue me ouvir? – Ela balança a cabeça afirmando. – Olha nos meus olhos, foca na minha voz. – Digo o mais suave possível. Pego a sua mão e a coloco no meu peito. – Sente a minha respiração, sente o meu peito subindo e descendo. – Sua outra mão está segurando a minha como se ela fosse cair se não segurasse firme. – Segue minha respiração, inspira, expira. – Clarke olha para todos os lados, mas sem focar em nada. – Clarke. – Chamo ela e seguro o seu queixo. – Agora somos só eu e você. Olha nos meus olhos e foca só na minha voz, somos só nós duas. – Ela começa a seguir a minha respiração e a dela vai se acalmando.
Depois de uns cinco minutos sentadas Clarke consegue se acalmar. Limpo as lagrimas das suas bochechas com o meu polegar e doou um beijo em cada uma depois dou um beijo demorado na sua testa. Ela balança a cabeça para me avisar que está bem, me afasto um pouco, mas ela continua segurando as minhas mãos.
Todo esse tempo consigo sentir o olhar preocupado da mulher observando a nossa interação.
Clarke solta as minhas mãos e abraça a mulher que agora está sentado do seu outro lado.
– Eu senti tanta a sua falta Rae Rae. – Ouço Clarke dizer com a voz embargada.
A morena ri fraco em meio ao choro. – Eu também maninha. Você não tem ideia o quanto.
Elas se separam limpando as lágrimas. Clarke se vira para mim. – Lexa, essa é Raven Reyes Griffin minha irmã mais velha. – Ela pausa e espera eu absorver a informação.
Dizer que eu estava surpresa é quase um eufemismo. Não é como se eu não soubesse quem Raven era. Claro que Clarke já me contou quem a sua Irmã mais velha era, mas nunca pensei que fosse a conhecer, não dessa forma pelo menos e principalmente não com ela sendo a cunhada da minha melhor amiga. Bom mas se a Raven está aqui isso significa que a filha da Clarke também está. Agora o seu desespero faz muito mais sentido.
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Memory Letters
FanfictionAos 17 anos Clarke Griffin sumiu, deixando para trás uma filha e uma história que só sua irmã mais velha tem o conhecimento. Dezesseis anos depois, pelo nome de Josephine Lightbourne, ela é uma grande artista e professora de artes na Columbia Unive...