. ⠁ᴅɪᴀ ᴅᴏ ᴘʀᴏɢʀᴇssᴏ-

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-EU JA SEI(aurora diz então paramos de andar e a olhamos)

-Ja sabe oque?(emily pergunta)

-Eu sempre achei q já conhecia o nome jayce, sempre achei famíliar
E agora sei porque

-E porque e familiar?(dasha pergunta)

-Vocês não se lembram?
Daquela vez que ele ofereceu pro ekko entrar na escola de piltolver

*flashback*

pov 3 pessoa(observador)

Depois que vi foi considerada morta e powder havia sido levada por silco, ekko não estava sozinho, pois acabou fazendo amizade com órfãos delinquentes, fugitivos curiosos e ávidos empreiteiros.
Os zaunitas tinham o costume de deixar de lado a educação formal para se tornar aprendizes de algo, mas essas "Crianças Perdidas de Zaun" tinham como mentoras as ruas labirínticas da cidade.
Eles passavam seu tempo de um modo jovial e glorioso, apostando corridas pelos mercados ou desafiando uns aos outros em escaladas do Sumidouro ao Calçadão.
Corriam livres e soltos, sem dever satisfações a ninguém.

Uma noite, em uma caminhada pelos destroços de um laboratório recentemente demolido, Ekko descobrira um achado fantástico: um fragmento de cristal verde azulado que brilhava com uma energia mágica.
Toda criança de Zaun já ouviu histórias sobre a tecnologia hextec, que diziam ser capaz de fortalecer armas e heróis.
Aquilo poderia mudar o mundo e, agora, ele tinha em suas próprias mãos um fragmento quebrado.
Ele procurou sem parar, tentando encontrar mais pedaços, mas sons de passos pesados fizeram com que ele se desse conta que não era o único com aquela intenção.
Ekko escapou por pouco e voltou para casa.

Suas experiências com o cristal foram incansáveis.
Durante uma tentativa não tão cientifica, a pedra explodiu em um vórtice de poeira cintilante, ativando turbilhões de distorção temporal.
Ekko abriu os olhos e viu diversas realidades quebradas, com várias versões "eco" de si mesmo, ficando totalmente em pânico em meio àquele tempo contínuo fragmentado.

Dessa vez, ele conseguiu.

Depois de uma tensa coordenação entre Ekko e seus paradoxos, eles conseguiram conter e reparar o buraco que ele havia criado no tecido da realidade.
Com o tempo, ele conseguiu tirar proveito dos poderes temporais do cristal quebrado com um dispositivo que o permitia manipular pequenos diferenciais de tempo... ao menos em teoria.

No dia de seu aniversário, seus amigos o importunaram para que ele escalasse uma antiga torre de relógio conhecida como Velho Faminto, então Ekko levou consigo o dispositivo.

As Crianças Perdidas subiram, parando vez ou outra para pintar uma ou duas caricaturas obscenas de piltovenses poderosos.
Quando já estavam próximos do topo, um dos apoios de mão cedeu, enviando um dos amigos de Ekko direto para a morte.
Instintivamente, como se já tivesse feito isso milhares de vezes, Ekko ativou seu dispositivo.
O mundo se fragmentou ao seu redor e ele foi puxado para trás entre partículas espiraladas de tempo.

Então, Ekko voltou alguns instantes, retornando ao momento em que olhava seus amigos chegando novamente à mesma tábua apodrecida.
A tábua quebrou e o garoto caiu, mas Ekko estava preparado: correu até a borda e segurou o amigo pela camisa.
Ekko tentou puxá-lo até o topo, mas o amigo ficou preso nas engrenagens da torre e...

Algumas tentativas depois, Ekko finalmente salvou a vida de seu amigo.
Mas, para seus companheiros, os reflexos sobrenaturais de Ekko foram responsáveis por salvar seu amigo antes os demais pudessem perceber o perigo.
Ele contou sobre o cristal e fez com que jurassem que não contariam a ninguém.
Em vez disso, eles desafiavam uns aos outros em novos níveis de tolice, sabendo que Ekko poderia arrancá-los de qualquer perigo.

.  ⠁arcane - o garoto que destruiu o tempo -Onde histórias criam vida. Descubra agora