Primeiro dia de aula

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Harry foi direto para seu dormitório e não saiu mais durante o resto do dia. Muita coisa passava pela cabeça do garoto, ele pensava com euforia na possibilidade de rever Sirius e melhor ainda, salva-lo. Ele pensava em um jeito de tentar descobrir quais eram as Horcruxes sem denunciar a todos que sabe sobre elas. Ele pensava em como agiria diante de seus melhores amigos. E claro, ele pensava em tudo que está acontecendo ao redor dele e de Daphne. os dois definitivamente passaram por muita coisa juntos, então a garota acabava passando bastante pela cabeça de Harry. A única certeza que ele tinha nesse momento era que ela desperta algo novo e muito interessante nele. Seu coração disparou quando ele retornou no tempo e não viu ela por perto, seu estomago girava prazerosamente toda vez que ela passava muito tempo em sua mente e era muito difícil mantê-la longe de seus pensamentos por muito tempo. Isso tudo acontece bem antes dele voltar no tempo, se agravou bastante agora, mas sempre aconteceu! Ele não era idiota, ele sabia exatamente o que isso tudo geralmente significa, mas por algum motivo tentava afastar essa conclusão toda vez que ela aparecia.

Tudo isso passava pela cabeça do garoto durante todo o resto do dia, alguns alunos entraram e saíram do dormitório de Harry e as cortinas do mesmo continuava fechadas. Os alunos festejavam o termino da primeira tarefa no salão comunal, então muitos acharam estranha a ausência do Potter, então foram até seu dormitório busca-lo, mas Harry que já estava deitado simplesmente fingiu dormir, afinal todo mundo vai entender ele estar cansado certo? Não fazia 12 horas que o garoto tinha derrotado um dragão. O problema é que ele sabia que na manhã seguinte teria que voltar a lidar com pessoas, e não tinha certeza se estava pronto pra agir normalmente diante de todos.

Daphne por outro lado teve uma noite bem diferente de Harry. após sair da sala precisa e se despedir do garoto, ela rapidamente guiou seu caminho até as masmorras. No salão comunal da Sonserina, já dava pra ver alguns alunos a olhando torto ou desconfiados. Ela sabia que essa reação provavelmente foi provocada por consequência das fofocas envolvendo Harry e ela. Ignorando tudo isso ela foi direto para seu dormitório e lá encontrou uma das pessoas que menos queria ver nesse momento.

— Cansou de se esconder pelo castelo?

Daphne suspirou e revirou os olhos enquanto se aproximava.

— O que está fazendo no meu dormitório Astoria? Os dormitórios do pessoal do segundo ano são no outro corredor.

Sua irmã a olhou de uma forma que Daphne sabia se tratar de pena, infelizmente ela conhece a garota.

— Qual é a da sua amizade com o Potter e com a namorada sangue ruim dele?

Daphne ergueu uma sobrancelha,

— E dês de quando minhas amizades são da sua conta?

Astoria respirou fundo frustrada.

— Você gostando ou não, você carrega o nome da minha família. O Potter representa tudo que achamos repulsivos.

Daphne deu uma pequena risada enquanto sentava em sua cama.

— Aos seus olhos eu também sou repulsiva. Olha que sou puro sangue, então porque você não me deixa em paz e vai tentar puxar o saco da Parkinson ou do Draco Malfoy?

Astoria ficou automaticamente vermelha e Daphne percebeu que fazia muito tempo que não deixava sua irmãzinha furiosa.

— É claro que eu e todos em casa te consideramos repulsiva, e você sabe muito bem que isso inclui o papai! Você é puro sangue, mas cresceu com aquela traidora do sangue que você chama de mãe e...

Nesse momento Daphne olhou sua irmã com tanta raiva que a garota parou de falar e engoliu em seco.

— Mais uma palavra sobre minha mãe e você vai descobrir na pratica o motivo que fui selecionada para a Sonserina.

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