Página 06

778 56 1
                                    

— Mas nem morta. Estou ótima aqui. — ela diz, grudada na porta que nós passamos. —É por isso que eu fico na sala de controle.

- Isso foi maravilhoso! Agora vamos seguir por aquela porta. -Ian aponta para a porta no final do corredor, e então vamos em direção a ela. A porta dava acesso ao resto do parque. Vimos quase todos os dinossauros.

Entramos na sala de controle, que monitorava o parque todo através de câmeras.

-Aqui é o meu habitat natural, como vocês já sabem. -Vivian fala se sentando em frente do computador.

-Na sala de controle ficamos de olho em tudo, tanto nos visitantes como nos dinossauros. - Ian explica.

O ambiente é amplo, com paredes cobertas por enormes painéis de vidro e monitores, exibindo imagens ao vivo de várias áreas do parque, incluindo cercados dos dinossauros, portões de segurança, e sensores ambientais.

No centro da sala, grandes consoles são dispostos em um formato circular ou semicircular, permitindo que os operadores monitorem todas as áreas ao mesmo tempo. As telas mostram gráficos de localização dos dinossauros por GPS, batimentos cardíacos dos animais, condições meteorológicas e sistemas de segurança.

Os operadores, vestidos com uniformes que indicam seus cargos, trabalham freneticamente, digitando em teclados, manipulando controles de segurança e se comunicando via rádio com guardas e cientistas espalhados pelo parque. Alguns olham fixamente para telas que mostram imagens ao vivo dos dinossauros nos habitats, enquanto outros estão atentos aos sistemas de contenção e alarmes.

Passo o olhar analisando o painel de câmeras e uma coisa me chama a atenção. Tinha um homem de costas para a câmera e dentro de um recinto junto com um velociraptor adulto e quatro filhotes. Ele se vira para pegar um rato morto dentro de um balde que estava atrás dele e depois joga o alimento para os raptors.

Arregalo os olhos quando eu vejo quem é.

- Espera ai, aquele é o Owen? -pergunto para Vivian, apontando para a câmera.

- É sim. Ele veio trabalhar aqui para cuidar da Blue e dos filhotes. - ela responde

- Cadê o pai?

- O pai não se deu muito bem com os filhotes, então o colocamos em outro recinto. -Ian diz e continua. -Vamos até lá falar com o Owen?

- Claro. -falo dando um sorriso sem graça e quando Ian vira de costas, eu arregalo os olhos para a Vivian que faz movimentos labial rindo e dizendo: "Boa sorte!".

Owen Grady também trabalhou comigo no Jurassic World como comportamentalista animal. Ele treinava os quatro velociraptors superinteligentes criados geneticamente pelo parque Jurassic World e exibem níveis de inteligência e obediência bem superiores aos dos dinossauros normais. Eles se destacam não apenas por sua força e rapidez, mas também por sua capacidade de seguir comandos, o que é crucial nas interações entre Owen e o grupo.

Seus nomes eram Blue, Charlie, Delta e Echo, mas apenas Blue sobreviveu.

Blue é a velociraptor dominante do grupo e a mais próxima de Owen. Ela tem um forte senso de lealdade e um vínculo especial com ele. O nome "Blue" vem da faixa azul que percorre o comprimento de seu corpo, da cabeça até a cauda. Blue é extremamente inteligente, assertiva e protetora, mas também mostra empatia e compreensão em momentos críticos.

Claire teve um relacionamento breve com Owen (não durou nem duas semanas), e não foi nada sério.

Só eu da família o conhecia, afinal, trabalhávamos no mesmo ambiente.

Só eu da família o conhecia, afinal, trabalhávamos no mesmo ambiente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(Velociraptor - Carnívoro)

Jurassic KingOnde histórias criam vida. Descubra agora