O Rapto no Olimpo.

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O RAPTO NO OLIMPO

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O RAPTO NO OLIMPO

Os campos do Monte Olimpo eram mais divinos do que qualquer descrição um dia poderia ser capaz de expor, o verde da grama corria livre e linear com o céu azul como nenhum outro, naquele dia os sátiros corriam alegres atrás das ninfas que haviam os provocado com suas belas formas e gestos, estavam correndo, mas gargalhavam e adoravam a sensação de serem desejadas daquela forma, os centauros arqueiros corriam em bando em um treinamento infinito dos mais novos, o enorme Pégasus voava em círculos no céu enquanto brincava com os pássaros a sua volta, esses e tantos outros ali presentes eram seres naturalmente guerreiros e astutos, mas que naquele lugar se deixavam levar pela paz do ambiente e se permitiam relaxar e brincar.

Eu sou a Deusa do Amor, você já deve ter ouvido falar de mim, apesar de ter vários nomes em várias culturas diferentes, sempre sou reconhecida por onde quer que eu vá, minha beleza precede minha presença, mas não é dela que mais me orgulho, e sim dos amores que vi e fiz nascerem ao longo dos séculos. Não é à toa que me jubilo do meu título, o amor é a coisa mais importante da vida, pelo menos ao meu ver, e todos são lindamente acompanhados de histórias de beleza e tragédia, ao longo dos séculos vi amores tão fortes nascerem que superaram tudo, até mesmo os próprios Deuses, aqueles que não tiveram um final feliz, ou mesmo os que morreram sem antes ter a chance de queimar em paixão verdadeira, mas sempre há aqueles amores de que, nem eu, nem vocês nunca esqueceram, como o de Cleópatra e Júlio César, ela surpreendeu até a mim com o tapete, Maria Antonieta e Luís XVI, um fim trágico para uma paixão tão ardente, Páris e Helena, uma tragédia inigualável, mas, ah, o amor deles me fazia suspirar, mas hoje venho lhes contar um dos amores mais fortes que já vi em todos os séculos, uma das minhas histórias de amor preferidas, um amor tão puro e agressivo como poucos, melancólico com certeza, mas que fez o inimaginável; um coração sombrio e frio se aquecer e queimar em paixão.

Deixe-me contar a vocês sobre o amor proibido entre dois Deuses.

Você provavelmente deve conhecê-lo por Hades, ou mesmo Plutão, como os romanos o chamavam, mas independente do nome sabe que ele é o Deus do Submundo, do Reino dos Mortos, ou seja lá como se pode descrever aquele lugar tão cheio de angustia e desespero, mas eu o chamarei aqui pelo nome que ele atende quando é convocado aos salões dos Deuses: Sasuke. Ela, você provavelmente conhece por Perséfone, mas para os mais íntimos, como eu, ela atende por: Sakura, um nome muito mais apropriado para ela aliás.

Mas eu já me demorei mais do que deveria em apresentações aqui, aposto que vocês querem saber, de alguém de confiança, o que realmente aconteceu com esses dois, e já adianto; o mito que se perpetuou ao longo dos séculos não é completamente verdadeiro. Eu vi com meus próprios olhos, eu estava lá, acredite, qualquer um poderia ver o amor verdadeiro que havia entre os dois...

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