As praias da califórnia

CAPITULO 5

É uma lugar aparentemente um bar, há luzes vermelha na frente, na parte de dentro lustres brancos no teto, o balcão é extenso e preto, as paredes são um tipo de beje, mais puxado pro marrom, as cadeiras cor escarlate, no meio do salão, há um sofá grande preto onde haviam algumas pessoas sentadas bebendo.

- Nossa... - Não sei o que dizer.

- É bonito não é?!

- Muito, nunca tinha ido em um lugar assim antes. - Sinto o olhar de interrogação de Jake sobre mim enquanto tiro meu salto da bolsa e coloco nos pés.

- O que você está fazendo? - Ele ri

- Colocando um sapato a altura óbvio! - Digo e acabo rindo também.

- Ok, Então vamos pedir alguma coisa. Barman?! - Ele chama

- Olá! O que o casal vai querer?

- Não somos um casal - Jake começa - Ainda... - O encaro, e ele solta um sorriso, aquele sorriso

- Ahh entendi, vão querer o que então?

- Uma caipirinha de morango

- Uisque

- Ok só um momento e trago.

- Sabe eu queria muito fazer uma coisa agora - Ele diz e se aproxima, nossos narizes quase se tocando, quero beija-lo

- O que?

- Deixa pra lá - Ele se afasta novamente '' por que ele faz isso!! '' penso.

As bebidas chegam, começamos a beber. Uma musica começa a tocar aparentemente latina, um ritmo contagiante, eu queria muito dançar e não ia perder essa oportunidade.

- Vamos dançar? - Pergunto rápido

- Opa! Claro

O ritmo da musica reverberava em minhas veias, meu corpo estava sendo guiado pelo ritmo da musica. Minha cintura subia e descia conforme as batidas da musica, as mãos de Jake seguravam minha cintura, ele mexia o corpo tentando me acompanhar, estava me sentindo livre, sem restrições. Nós parecíamos estar conectados, mais do que nunca, parecíamos uma só pessoa, estávamos hipnotizados um no outro disso eu tinha certeza.

A musica acaba então sentamos pra beber mais um pouco, nos recuperar. Assim que terminamos outro copo de bebida começa uma musica lenta.

- Madeimoselle, aceita essa dança? - Ele diz segurando em minha mão de forma graciosa

- Claro!

Sou guiada por seus passos: dois passos pra direita, dois passos pra esquerda. Era como uma valsa, seus braços envolvendo minha cintura, meus braços entrelaçados em seu pescoço, nossos olhares se encontrando, me permito apoiar minha cabeça em seu ombro, ele se aproxima mais. Levanto a cabeça novamente e o olho, ele encosta sua testa na minha e ficamos nos encarando fixamente, ficamos ali aproveitando a companhia um do outro. A musica acaba e enquanto voltamos a sentar:

- Pode passar na minha casa hoje?

- Claro. - Digo rápido, o que quer que ele queira eu vou descobrir logo logo...