Capítulo Único.

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Obs: Sintam-se livres para imaginar quem quiserem como Peter Parker. O Tobey, o Andrew, o Tom e até o Peter dos quadrinhos, isso fica a critério de vocês. Que fique claro apenas que o Peter é maior de idade nessa história.

Boa leitura.

***

Peter sentia cada célula de seu corpo dolorido, ele só queria ficar quieto em um canto para descansar um pouco enquanto seu metabolismo se encarregava de curar suas feridas.

Suspirou aliviado quando viu o prédio em que Wade morava. Peter foi até a janela da sala dele e olhou para dentro, quando viu que ele não estava na sala, bateu na janela de forma ritmada para avisar Wade de sua presença. Era o ritmo da música "Papa, Can You Hear Me?", código deles para avisar da presença um do outro por perto. Mais principalmente para Wade, já que houve uma vez que ele quase atirou em Peter quando este entrou na sua casa sem avisar.

Peter abre a janela e entra, então se arrasta até o sofá e se joga nele, respirando fundo em seguida já que esse movimento faz o que já doía, doer ainda mais.

Wade, que estava em seu quarto, ouviu o som do código deles e esperou Peter ir até ele, quando ele não foi, estranhou e foi ver o que estava acontecendo. Wade entrou na sala e franziu a testa ao ver o estado de Peter, não era a primeira vez que o via assim e nem seria a última, mas isso não o deixava mais tranquilo.

— Quem foi dessa vez? — Wade perguntou caminhando até Peter e sentando ao seu lado.

— Duende. — Peter disse por baixo do fôlego.

— Não vou nem perguntar se quer ir até um hospital. — Wade diz ajudando Peter a tirar seu uniforme.

— Você sabe que eu não posso pagar. — Peter diz e choraminga quando ao tirar o uniforme Wade passa por um machucado roxo em sua coxa.

— E por que você não foi para casa como já fez antes? — Wade sugeriu, não que ele não quisesse Peter ali, mas estava curioso pela resposta.

— Porque se me visse assim, a tia May ia infartar. — Peter diz deitando a cabeça para trás, ele suspira aliviado quando o uniforme finalmente não está mais em seu corpo.

— E para você tá ok eu infartar? — Wade pergunta arqueando uma sobrancelha.

— Você ao menos não morre. — Peter brinca sorrindo fraco.

Wade revira os olhos e levanta. — Volto já, não sai daí. — Diz saindo da sala.

— Nem se eu quisesse. — Peter diz, seu corpo doía tanto e em tantos lugares que ele não tinha nenhuma intenção de levantar dali pelo menos até o dia seguinte.

— Vamos lá, baby boy. Tomar um banho vai te ajudar a se sentir melhor. — Wade diz estendendo a mão para ajudar Peter a levantar.

— Você tá doido se acha que vou levantar daqui sem precisar de um guindaste. — Peter diz de forma dramática e Wade revira os olhos para isso.

Então se abaixa e gentilmente pega Peter em seu colo.

— Devagar Wade, você não tá carregando um saco de batata. — Peter reclama, apenas para implicar já que Wade estava o levando com todo o cuidado do mundo.

— Não se preocupe, Petey. Estou treinando para nossa lua de mel. — Wade flerta e Peter revira os olhos.

— Só me coloque na água. — Peter resmunga, Wade sorri vendo que ele está com o rosto vermelho de vergonha.

Wade o coloca dentro da banheira e deixa tudo o que Peter possa precisar a seu alcance, então sai para pegar o kit de primeiros socorros que comprou especialmente para quando Peter aparecia assim, já que ele mesmo não precisava disso. Colocou o kit em cima da cama e foi até a cozinha preparar algo para Peter comer, iria ajudar em sua recuperação.

Depois que terminou de cozinhar, Wade voltou para o banheiro, onde encontrou Peter cochilando. Seu coração apertou em ter de acordar o mais novo, mas ele tinha de o fazer.

— Petey? — Wade chamou baixo, não querendo o acordar com um susto.

Ele tocou levemente o braço de Peter, que abriu os olhos devagar. Quando viu Wade o olhando, franziu a testa.

— Você tem o costume de assistir pessoas dormindo? — Peter perguntou fazendo Wade sorrir.

— Só o futuro pai dos meus filhos. — Wade diz e Peter quase se bate por ficar vermelho, só não o faz porque ele já tinha dores demais. Essas que até aliviaram mais depois do banho, e também porque seu metabolismo já estava trabalhando.

Wade ajudou Peter a sair da água, então o enrolou em uma toalha e o levou para o quarto. Sentou ao lado de Peter na cama e começou a cuidar de cada ferimento dele, alguns menores já estavam bem perto de cicatrizar, os outros maiores estavam no caminho para isso.

— Você é bom nisso. — Peter comenta observando a calma com que Wade passa o algodão em cada machucado seu.

— Eu tenho que saber cuidar do meu baby boy, já que ele chega todo arrebentado aqui pelo menos uma vez na semana. — Wade comenta e Peter sorri com isso.

Quando Wade termina, Peter se joga para trás na cama ficando deitado.

— Nada disso, você precisa comer alguma coisa. — Wade diz levantando e segurando a mão de Peter, puxando levemente para ele vir consigo.

— Se fosse você legal, traria aqui para mim. — Peter diz sorrindo da forma mais adorável que pode, e é claro que funciona com Wade.

— Volto já. — O mais velho diz saindo do quarto, voltando em seguida com a comida que preparou.

— Não sou criança, Wade. — Peter resmunga quando ele oferece lhe alimentar na boca.

— Ah, doce ingratidão, machuca tanto. — Wade diz fazendo drama, Peter pega o prato das mãos dele e começa a comer sozinho.

Quando termina, ele coloca o prato de lado e deita na cama.

— Vou deixar você dormir. Se precisar, eu estarei na sala. — Wade avisa levantando.

— Não, fica comigo. — Peter pede estendendo a mão, Wade sorri e volta para cama, deitando ao lado do menor.

— Obrigado por cuidar de mim, Wade. — Peter diz baixinho, em seguida ele boceja e logo está dormindo.

— Não tem de quê, baby boy. — Wade diz e beija a testa de Peter. Caindo no sono logo em seguida.

*

Quando Wade acorda, a primeira coisa que faz é sorrir ao ver Peter lhe encarando com um lindo sorriso em seu rosto.

— Acho que não sou o único que tem costume de ver os outros dormindo. — Wade brincou, Peter revirou os olhos e surpreendendo o mais velho, se inclinou e o beijou.

Foi um beijo rápido, Wade mal conseguiu aproveitar e Peter já estava longe de si.

— Não que eu não tenha gostado, mas por que isso? — Wade perguntou fazendo carinho no rosto de Peter.

— Por ter cuidado tão bem de mim, já me sinto novo em folha. — Peter disse sorrindo.

Então novamente ele se inclinou e beijou Wade, dessa vez o beijo demorou mais, os dois puderam aproveitar um ao outro com calma.

— E esse foi por quê? — Wade perguntou respirando ofegante.

— Porque eu quis. — Peter encolheu os ombros, então sorriu e deitou a cabeça no peito de Wade, que também sorria. Mais do que feliz de ter seu baby boy em seus braços.

***

Espero que tenham gostado.

Até mais,

–K.F.

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Wade cuidando de seu baby boy. (Spideypool)Onde histórias criam vida. Descubra agora