Capítulo 85

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Pv Autora:

- se aquieta Pietra - fala Mary.

- Estou quieta- fala enrolada na toalha

- Estão conseguindo da banho na mocinha?- diz Laly.

- Sim- fala Mary - a bebida passou.

- E ai Pietra, a calcinha vai ser do patinho- diz Inui mexendo no guarda roupa.

- Ok- diz se esconde atrás da porta e Mary pega a roupa.

Está com um camisetão largo e sua calcinha. Sai do banho com o cabelo solto e sem maquiagem.

- Vão dormir - diz Inui.

- Ok- fala.

Se ajeita na cama, Mary dormia encostada na parede, Pietra de costas e Inua de frente para mesma.

Laly apaga a luz e fecha a porta.

- Mary sua safadinha- diz Pietra.

- Eu não fiz nada - diz - você que tem um bundão enorme.

- Para!- diz Pietra com vergonha.

- Vão dormir suas taradas!- diz Inui.

- Ok- falam.

Pv Pietra:

Acordei com barulho de chuva e Inui estava dormindo tranquilamente e Mary estava com o pé do meu lado.

Como que ela conseguiu da um giro de 180 graus na cama?.

Me levanto com cuidado e vou comer alguma coisa. A bebida já tinha passado, e me deu uma dor de cabeça.

Tomo remédio e vejo Hanma tomando um cafezinho.

- O que está pegando?- digo me sentando na sua frente.

- Nada- fala tomando seu café.

- São exatamente três da manhã- falo- e tu ainda está acordado. Desembucha

- O Izana quer aliar as gangues com a gente - fala - só que não quero isso.

- Ainda tem medo de confiar nas pessoas?- falo fazendo meu lanchinho.

Hanma fica quieto, e suspiro colocando café na minha xícara.

- O que eu te ensinei?- digo.

- Não se torne um monstro para derrotar outro monstro- fala me olhando.

- Não precisa ficar com medo- digo- você não é a mesma pessoa que quando entrou em Oji e nem quando foi torturado. Você é o Hanma que quando foi libertado, ficou do meu lado. E apena isso que importa agora. Além do mas, a Tenjiku, Black Dragon e a Toman são nossa família também.

Apenas fica quieto me olhando e solta um sorriso.

- Você é feliz com a gente e a Dina também- digo- nem adianta negar.

- Pior que é verdade- fala.

- Viu- digo abrindo a geladeira - Cadê meu vinho?.

- O Mikey escondeu no quarto dele- fala Hanma saindo da cozinha

- Ele vai tomar todo meu vinho!- digo emburrada.

- Provavelmente- diz Hanma.

- aí não! - digo irritada.

Vejo que está garuando, e resolvo ir atrás do meu vinho. Saiu correndo para fora de casa e vejo que está trancado a porta.

Fico batendo e o mesmo abre. Está com o cabelo solto e sem camisa. Usa uma calça de moletom. Sinto minhas bochechas ficarem vermelhas.

- Que foi?- diz encostado na porta e cruza os braços.

- Vinho- digo- meu vinho.

Entro dentro do seu quarto e reparo melhor como é. Eu nunca tinha entrado no seu quarto. Era bem enorme, cama de casal, sofá, TV, estante com livros e várias fotos na parede do pessoal.

Tinha uma mesinha perto da cama e guarda roupa, e uma mesa no canto de estudo.

- O que quer invasora?- fala Mikey.

- Meu vinho!- digo- você vai tomar todinho.

- Eu não gosto de vinho- diz.

- Você não tem paladar refinado - digo - que nem eu!.

- tcs- solta um sorriso de canto.

- Onde você escondeu?- digo procurando.

- Como tem certeza que está comigo?- fala.

- O Hanma falou- digo- Cadê, Manjiro!.

- Você sabe que não gosto de que fique me chamando de Manjiro- diz.

- É seu nome- falo procurando.

Vejo um frigobar e vou na direção, Mikey entra na minha frente. Encaro seus olhos pretos e neutros como sempre.

Meu coração acelera e engolo em seco. Minha timidez surge e sinto minha bochechas queimarem.

- Eu....- perco completamente na frase.

- Você? - diz levantamento a sombracelha.

- Eu......eu.....o vinho- digo me perdendo completamente nos seus olhos.

Mikey apena fica me encarando e fecho meus olhos com força. Voltando pra realidade.

- Meu vinho - digo- eu quero meu vinho.

- Não- diz - Você já Bebeu uma garrafa inteira.

- Agora quero beber outra garrafa - falo.

- Vai dormir Pietra- fala Mikey - já está tarde.

- Me devolve meu vinho - falo - aí vou embora.

- Não- digo- você já ficou bêbada. Tu é fraca para bebida.

- Eu vim dirigindo- digo.

- Só que o Izana estava junto- fala - a responsabilidade era dele. Se batesse meu nenê, ele ia me da outro.

- Uhmmm- falo- só me dá garrafa! Vai logo Manjiro!.

- Vai continuar me chamar assim?- diz cruzando os braços.

- É o seu nome- digo - vai logo!.

- Já falei que não- fala.

Escuto barulho de chuva ficando forte. Olho para janela e vejo as gostas caindo sem parar.

Abraço meu corpo e me encolho. Sinto os braços do Mikey atrás de mim e ajeito melhor.

- Vai ter que ficar aqui- sussurra no ouvido que escuto.

O Mikey é o único que lembrava, que só escuto no esquerdo. Meu corpo se arrepia.

Um trovão surge e me viro. Seguro firme nas suas costas.

Mikey me pega no colo e me leva pra sua cama. Se senta junto comigo e fico no meio de suas pernas. Apoio minha cabeça no seu peitoral e fazia carinho na minhas costas por cima da camiseta.

Pego o coberto e coloco em volta do Mikey, assim não pega frio nas suas costas. Escuto outro trovão, gravo minhas unhas no seu peitoral.

- Já passou- fala baixo e não parava de fazer carinho.

Me encolho mais nele e fui pegando no sono.

Os Irmãos Hanagaki Onde histórias criam vida. Descubra agora