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Eu estava sozinha, sentada no balcão do bar, parecendo triste e perdida, com as pernas cruzadas em posição defensiva, como se dissesse que ninguém poderia falar comigo. Eu segurava um copo vazio de vodca em uma das mãos, tentando encontrar algo que me pudesse fazer sentir um pouco melhor. Eu estava pensando na briga que tive com Scarlett e não pude deixar de me sentir triste por isso.

- Semana difícil? - uma bartender me perguntou. Olhei para ela, observando sua aparência. É uma mulher bonita e atraente, com uma silhueta esbelta e altura mediana, pele clara e cabelo castanho com mechas claras, preso em um coque. Ela tem lábios finos, rosto oval, mandíbula marcada, olhos grandes, verdes e sonhadores, com um olhar cativante que chamam a atenção de qualquer um, e um sorriso encantador. Ela tem uma aparência delicada, mas ao mesmo tempo robusta, com um estilo de moda simples e casual.

Eu assenti.

- Não foi apenas a semana que foi difícil. - respondi, desanimada. Ela derramou um pouco mais no meu copo. A mulher olhou para mim, com uma cara gentil e triste, como se estivesse pensando no que eu disse.

- Gostaria de falar sobre isso?

- É um pouco complicado. E chato. - digo, tomando um gole da bebida.

- Posso perguntar mesmo assim? Sou uma boa ouvinte. Além disso, parece que você precisaria de alguém para ouvir suas preocupações, certo? - ela disse com um tom compassivo e um sorriso doce, enquanto tentava me convencer.

- Você não tem que trabalhar? - perguntei, mantendo meu tom educado.

- Sim, mas... alguns clientes gostam de falar e eu gosto de ouvir. - respondeu com uma risada suave, como se estivesse tentando mostrar que não era tão estranho. - Além disso, tenho que garantir que você não caia do banco. Isso acontece com mais frequência do que você pensa. - continuou, com um tom brincalhão e um leve sorriso. Eu dou uma risada.

A bartender agora realmente parecia uma amiga do momento, alguém a quem eu poderia simplesmente dizer o que estava na minha mente.

- Apaixonar-se não é fácil, certo? - eu digo, depois de alguns momentos em silêncio.

- Não, não é. - ela respondeu rapidamente, com um sorriso gentil e doce, como se fosse uma pergunta que ela ouvia muito. - Mas é uma das coisas mais lindas e maravilhosas que você pode experimentar. - continuou, com um olhar mais sonhador, como se estivesse se lembrando disso agora. - Você está apaixonada? - ela perguntou. A expressão dela era completamente diferente da que ela tinha antes, como se ela estivesse interessada em ouvir minha resposta.

- Infelizmente, sim.

- E por que "infelizmente"? - questionou com um tom sincero e compassivo, como se realmente quisesse saber o que estava me fazendo pensar assim.

- Porque ela não é alguém por quem eu deveria me apaixonar. - respondi, com um tom cabisbaixo. Ela inclinou a cabeça para o lado e olhou para mim, com um rosto compassivo e interessado.

- Se você não se importa: por quê?

- Bem, para começar, ela é a mãe do meu amigo. - meu rosto estava abatido.

- A mãe do seu amigo? Mas então, ela é mais velha que você, certo? - disse isso educadamente, mas agiu como se fosse uma pergunta óbvia. Eu assenti.

- E ela é casada.

- Você está falando sério? - ela tinha um tom chocado, como se não acreditasse no que eu disse. Sua expressão facial mudou, ela parecia estar realmente surpresa agora. - Você se apaixonou pela mãe do seu amigo, que também é casada?

- Ei, sem julgamentos. - ela assentiu rapidamente.

- Ah, não, não. Nenhum julgamento. Me desculpe se fiz isso soar assim. É que... estou surpresa. É tudo. - seu tom tornou-se um pouco mais gentil novamente, conforme ela ficou curiosa. - Então... como a mãe do seu amigo está reagindo a tudo isso? Ela sente alguma coisa? Ela sequer sabe disso?

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⏰ Última atualização: Jul 19 ⏰

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