O Vaqueiro Luís Carlos

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Sou do interior de Minas Gerais e minha mãe havia se casado recentemente com um vaqueiro chamado Luís Carlos, dez anos mais novo que ela. Enquanto ela tinha 35, ele tinha 25 anos.

Eu tinha 16 anos e nenhum interesse no trabalho rural. Achava-me diferente dos outros garotos da minha idade, fantasiava morar na cidade grande e tinha desejo por homens brutos. Eu sabia que era gay, mas nunca me assumi.

Numa sexta-feira, o Luís convenceu minha mãe a deixá-lo me levar para o sítio para aprender o ofício de vaqueiro. Ficou de levar também o irmão mais novo dele, Paulo, de 17 anos, para que nós dois aprendêssemos as tarefas da roça.

Acordamos cedo e partimos nós três ainda de madrugada para o sítio, que era bem afastado da cidade. Era época de produção de queijo e teríamos que ficar o fim de semana inteiro. Minha mãe ficou na cidade cuidando da casa e fazendo seus serviços de doméstica.

O Paulo gostava da vida no sítio e estava adorando aquela experiência. Eu detestei.

Ao chegarmos, o sol ainda nem tinha nascido e já estávamos no curral. Eu estava morrendo de medo de levar um coice ou uma chifrada, enquanto Luís Carlos, o Paulo e os outros vaqueiros ficavam me zoando.

Quando deu umas 10 horas da manhã, já tínhamos terminado a ordenha e o Luís foi consertar uma cerca. Eu e o Paulo fomos dar uma volta e encontramos um córrego. Paulo logo tirou a roupa e pulou na água pelado. Eu fiquei super tímido e pulei de cueca.

Enquanto a gente nadava e pulava, eu sempre dava um jeito de olhar o corpo daquele garoto pelado na minha frente.

Começamos a brincar de pega-pega e de vez em quando um passava por debaixo da perna do outro. Quando eu passava entre as pernas dele, sentia algo batendo na minha cabeça e às vezes no meu rosto.

Aquilo começou a me deixar excitado, mas eu tentei disfarçar, afinal o Paulo era cunhado da minha mãe. Formalmente ele era meu tio!

A brincadeira terminou e voltamos para o curral para encontrar meu padrasto. Os demais vaqueiros foram almoçar e aproveitamos para voltar pra sede e comer também.

O Luís Carlos preparou a comida e logo depois do almoço continuamos com os trabalhos do sítio. No fim da tarde foi realizada a última ordenha e eu não conseguia tirar os olhos do Paulo enquanto ele manuseava habilmente as tetas da vaca. Aquele movimento de sobe e desce me fazia pensar nos momentos em que ele estivesse sozinho no banheiro ou na cama à noite fazendo aquilo com o próprio pênis. As pernas abertas, o balde à sua frente, aquele líquido branco... meus pensamentos viajavam para longe e às vezes o meu padrasto chamava minha atenção. Eu só conseguia pensar naquele moleque pelado no córrego.

À noite descobri que na casa só tinha uma cama de alvenaria de casal bem grande onde deveríamos dormir nós três.

Como eu sempre era o mais medroso, eles me colocaram no meio e assim fomos dormir.

***

No meio da noite eu não conseguia dormir porque os dois roncavam demais. Percebi ao olhar através da penumbra, que meu padrasto Luís estava deitado de barriga pra cima e somente de cueca. A luz do alpendre estava acesa e deixava-me ver aquele belo volume entre suas pernas musculosas. Ele era negro, corpo de trabalhador rural. Seu corpo era perfeito deitado naquela posição.

Virei-me para tentar tirar aqueles pensamentos da minha cabeça e deparei-me com Paulo deitado de lado, de costas pra mim. Ele usava um calção de futebol e também estava sem camisa. Eu estava encurralado, para qualquer lado que eu me virasse, eram duas tentações me atiçando.

Fiquei um tempo ouvindo a respiração lenta dos dois, depois virei-me novamente para o lado do meu padrasto. Estiquei o braço e o coloquei sobre a barriga dele, fingindo que estava dormindo. Aguardei. Nada, nenhum movimento. Meu coração se acelerou com o toque de sua pele e o calor do seu corpo.

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