capítulo 34

1.1K 54 1
                                    

Coloco a máscara e desço ligeiro do carro entrando na loja

Vk- Deita porra, bota mão pra trás, bora caralho - rende os seguranças

Quebro a vitrine e abro um saco  pondo tudo dentro com um pouco de cuidado

Com um minuto certinho eu esculto  a explosão do cofre

Pw- Juca corre aqui, pega o dinheiro rápido

O juca vai lá e eu continuo pegando as jóias

rádio on

Kaliel- Tem três minutos e meio até o alarme disparar

rádio off

Encho um dos sacos e levo ate o Didiu, volto correndo pra encher outro, olho no relogio e com dois minutos o alarme dispara

O Juninho passa com dois malotes cheios e logo atrás o juca com mais um

Nininho- Abaixa a cabeça buceta - aponta a arma pra um funcionário

Smokin- Bora, tem 40 segudos pra sair - bota uma bolsa nas costas e sai indo pro carro

Vejo o juninho voltando pra pegar um malote que ficou

Boquinha- Bora Juninho porra - vou atrás dele e o alarme dispara

Didiu- BORA CARALHO - buzina

Esculto a sirene da polícia e corro em direção ao carro, ai começa uma trocação entre eles e quando eu viro tem dois apontando a arma pra mim

-Perdeu, bota mão na cabeça e deita no chão - me chuta

Fecho os olhos e penso na Anna, na minha filha, eu falei que ia voltar

Eles me algema e batem na minha cabeça, olho para trás e vejo o Juninho no chão com um tiro de raspão no braço e os mano indo embora

-A casa caiu neguinho - me levantam e jogam dentro de uma viatura junto ao Juninho

Juninho- Caralho, caimo boca, caimo - chuta o carro da policia

Boquinha- Relaxa pô, vai da tudo certo - falo tentando convencer a mim mesmo

Passo pelo delegado e permaneço calado eles me botam numa sela e colocam o juninho também

Juninho- Amanhã certeza que nois desce pro presídio

Boquinha- Nois vai ficar muito tempo naquilo não, nem posso

Juninho- Tá pensando na tua familia né?

Boquinha- Tô pô, as outras vezes que eu cai era só eu, mais agora tem gente dependendo de mim lá fora

Juninho- Só fé agora mano, ver se os cara tira nois de lá

Anna🌼

Ja faz três horas e eu não tenho nenhuma notícia do Yago, tento dormir mais é em vão, só consigo pensar nele

Tânia- Anna? - Bate na porta

Anna- Oi dona Tânia - Abro a porta - Entra

Tânia- Minha filha senta ai

Anna- O que aconteceu?, porquê a senhora veio aqui uma hora dessas?

Ja tava esperando más noticias

Tânia- Você viu o jornal? - nego - O Yago estava roubando uma joalheria e foi preso

Anna- Eu falei pra ele não ir - começo a chorar - Pedi por nossa filha dona Tânia pra ele não ir fazer essa merda

Tânia- Você sabia? - confirmo - Ele nunca me conta o que faz mais eu espero qualquer coisa porque sei que ele vive em meio essa vida

Anna- Pensa Tânia eu grávida indo num presídio que para entrar precisa fazer coisas vergonhosas - Passo a mão no rosto e limpo as lagrimas que insistem em descer

Tânia- Imagino o quanto deve ser dificil, mais você tem que pensar em você agora, ta gravida não pode ta passando estresse

Anna- Eu quero ir vê ele, onde que ele está?

Tânia- Amanhã vai ser preciso que alguém vá, ai eu passo o nome da delegacia

Anna- Certo, muito obrigado viu

Tania- Não quer ir la pra casa não? - nego com a cabeça - Então fica com Deus

Anna- Senhora também - Ela me abraça e sai

Entro no banho e ligo o chuveiro no gelado sentindo minhas lágrimas escorrerem com a água

Olho pra minha barriga que ja tem um volumezinho

Desligo o chuveiro e me enrolo em uma toalha deitando na cama, sinto meus olhos pesarem de tanto chorar e  acabo adormecendo

MEU DESTINO Onde histórias criam vida. Descubra agora