Os Primeiros 365 Dias

Capítulo 30

Massimo

Desde que salvei Laura em seu apartamento, ficamos uns dias em um chalé bem longe da cidade. Lucca já estava totalmente bem e alegre por ter Laura de volta e eu também.

Eu sabia que agora as coisas seriam diferentes, eu conhecia Ana o suficiente para saber que ela tentaria algo, atacar Laura ou meu próprio filho para me atingir, para ela era questão de honra já que eu a deixei por outra mulher que não pertencia a máfia, era uma espécie de humilhação.

Eu tentava não deixar transparecer para Laura minha preocupação, mas não tinha mais volta.
Logo que as coisas voltassem ao normal eu me casaria com Laura e esperava que fosse em breve.
Não queria correr o risco de perder Laura de novo, ainda mais por minha culpa.

Estávamos no meu jatinho a caminho da Itália.
Estava em total silêncio e escuro já que todos estavam dormindo.
Deixei que Laura e Lucca descansarem porque sabia que seria puxado para ela quando chegasse lá.

Eu estava saindo do toalete quando dei de cara com ela. Mesmo no escuro eu a enxergava nitidamente.
"Aí, desculpa" ela diz baixinho
"Está tudo bem?" Pergunto baixinho, não queria acordar os outros.
"Sim, acabei despertando, e você não dormiu? Que horas são?" Ela pergunta colocando a mão em meu peito.
Seu toque me causa calafrios, como uma eletricidade percorrendo todo meu corpo.
Abaixo minha cabeça e falo bem perto do seu ouvido
"Não dormi ainda, e são 4 horas da manhã, falta 1hora para gente chegar" eu sabia como seu corpo iria reagir e eu esperava por isso.
"Aonde estava indo? Precisa de algo" pergunto
"Eu..acho que preciso da sua ajuda" Laura diz em um sussurro enquanto ficava nas pontas dos pés para beijar meu pescoço e sua mão descendo até meu cinto. Era essa a reação que eu queria.
"Acordou apetitosa baby" digo apertando sua mão
"Você não faz ideia de como fiquei faminta agora" é tudo o que eu preciso ouvir antes de beija-la.

Puxo Laura para a última poltrona, longe de todos. Colocando ela no meu colo. Laura solta um gemido baixo e eu colocando a mão em sua boca.
"Xiu.. você não vai fazer nenhum barulho, entendeu? Quero total silêncio baby, ou vamos acordar todo mundo" digo e ela concorda com a cabeça
Tiro a mão da sua boca e desço para as alças de seu vestido puxando para baixo, expondo seus seios, eles não eram pequenos e nem grandes, tinham o tamanho certo, perfeitos para mim, pegueis eles e os acariciava, seu corpo respondia bem aos meus toques. Coloquei um na boca e o chupava, Laura se mexia incontrolavelmente em meu colo, se esfregando em cima do meu pau, que parecia querer rasgar a calça e mergulhar dentro dela.

Sua mão desceu até minha calça abrindo e expondo meu pau, seu simples toque me fez soltar um gemido. Rapidamente Laura tampa minha boca e repete minha fala sorrindo com malícia.
Ela desce do meu colo e pega meu pau, colocando só a cabeça na boca e passando a língua lentamente, sou capaz de morrer agora. Meu corpo fica rígido esperando por mais, ela logo coloca ele todo na boca, chupando devagar até a cabeça e repetindo o processo, como uma tortura. Pego ela puxando para meu colo, preciso sentir ela, fundo.

Laura era apertada, e deliciosa, me seguro para não passar os limites e acordar todos. Mas minha vontade era transar com ela em cada canto desse jatinho. Nossos corpos pareciam entrar em colisão, nós beijávamos para abafar nossos gemidos.
Eu queria mais, era impossível explicar o que exatamente, mas era como se eu quisesse fundir nosso corpos como um só, Domenico estava certo, eu estava de 4 para Laura, minha vida não fazia mais sentido algum sem ela.

Já estive com muitas mulheres na vida, mas era como se nenhuma delas existissem, eu não acreditava em vidas passadas mais sabia que eu e Laura era muito mais que só essa vida.

Nosso corpo chega a o orgasmo juntos e isso me faz lembrar que não usamos camisinha, assim como todas as outras vezes.
Laura está deitada com a cabeça em meu ombro
"Você tem um cheiro tão bom" ela diz sorrindo enquanto levanta a cabeça.

Ficamos os dois em silêncio, nos olhando, sinto como se ela visse através dos meus olhos, dentro da minha alma. Como se fosse me queimar por dentro. Era isso que eu sentia, como uma chama e quando ela estava perto parecia que eu iria explodir. Como dois imãs, ela se movia e eu junto, era ela. Eu sabia, eu pediria ela em casamento hoje mesmo, neste exato momento.
Era essa cena que eu queria ter em minha mente para sempre, até eu ficar velho e não me lembrar de mais nada, só ela. Seus cabelos pretos bagunçados, sua pele suada, seu sorriso o mais belo que já vi, e seus olhos, ah esse olhar, meu coração se apertou com a ideia de que um dia pensei em deixá-la. Eu queria ser capaz de ler sua mente, saber o que ela pensava, o que se passava em sua cabecinha doida.
"O que foi? Que você está me olhando desse jeito" pergunto dando um selinho nela.
"Nada.. eu" Laura começa a dizer mais logo se cala saindo as presas do meu colo e correndo em direção a cabine do banheiro. Chamo seu nome assustado e me levanto indo atrás enquanto fechava minha calça.
Vejo ela se abaixar na frente da privada e vomitar várias vezes, seguro seus cabelos e espero. Seu corpo pequeno treme sem parar e está frio. Será que ela estava doendo ou… a ideia de imaginar que ela poderia estar grávida me assustava mais ao mesmo tempo me deixava ansioso que fosse verdade
"Você está bem?" Pergunto enquanto ela se levantava e arruma o vestido, lavava o rosto e escovava os dentes.
"Eu tô bem amor, foi só um mal estar" ela parecia está mentindo
"Você..tá tomando algum remédio? Digo anticoncepcional"
"Não, porque eu uso o diu, não estou grávida, relaxa tá" ela diz dando um beijo em meu rosto. Respeito fundo
"Vamos, vou mandar trazer algo leve para você comer" digo puxando ela para a poltrona.
Ficamos juntos até o final da viagem, mais minha mente estava longe, assim que chegasse em casa iria chamar um médico.

Fala pessoal, BOOOOOM dia .
Mais um capítulo para vocês
Que vocês tenham um bom dia e uma ótima semana
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