𝗕𝘂𝗹𝗹𝘆 𝗶𝗻 𝗹𝗼𝘃𝗲 - 𝗘𝘃𝗮𝗻𝗻𝗮

2.1

Segunda à tarde, Constance voltou de sua mostra de arte que foi realizada em Nova York. Depois de um agradável jantar com Eva, as duas se sentaram na sala para conversar. Lars chá para elas.

-Então, chega de falar sobre mim, Eva. - disse Constance. -Como foi seu fim de semana com seus amigos?

-Foi perfeito. - Eva sorriu. -Nós todos almoçamos juntos e jogamos vôlei na piscina. Foi tão... bom receber amigos.

Constance sorriu com ternura para a filha. Ela estava tão feliz por Eva ter encontrado verdadeiros companheiros de sua idade. -Isso é maravilhoso, querida. Fico feliz que você tenha se divertido. E Anna passou a noite, sim?

Eva quase cuspiu o chá que acabara de tomar de sua xícara. -Uh o quê?

-Estou perguntando se Anna passou a noite. É uma pergunta simples. - Constance sorriu levemente.

-Uh... - Eva coçou levemente o peito. Oh Deus. As colmeias já estavam se formando e ela estava apenas contemplando uma mentira. Constance a olhou com atenção e Eva já sabia que sua mãe sabia que algo estava acontecendo. -S... sim, nós tivemos uma festa do pijama.

-Bem, o que você fez?

As memórias da loira da noite de sábado passaram por sua cabeça. Anna. Os toques. Os gemidos. Eva abanou ligeiramente a cabeça. Como ela sairia dessa? -Nós hum... assamos biscoitos de chocolate do zero. - ela conseguiu dizer rapidamente.

-Sério? Como isso acabou?

Eva sorriu timidamente, feliz por falar sobre o assunto da panificação. -Não muito bem, receio. Acabamos queimando eles por acidente.

-Oh meu Deus.

Eva sorriu ao se lembrar de Anna acenando para o detector de fumaça e logo estava contando a história. Ela fez questão de contornar o fato de que eles estavam se beijando e esqueceu de acertar o cronômetro.

-Que pequena aventura acabou sendo. - Constance riu levemente.

-Sim. Então, nós tomamos sorvete no lugar. Depois assistimos a uma série e então... - Eva hesitou. Fizemos sexo.

Constance ergueu uma sobrancelha.

-Nós... fomos para a cama. - disse Eva com segurança. Ela não precisava dizer o que eles faziam na cama.

-Uh-huh. - disse Constance, antes de bebericar seu chá.

Eva franziu a testa. -O que isto quer dizer?

Um pequeno sorriso apareceu no rosto da mulher mais velha e ela pousou a xícara no descanso de mesa sobre a mesa. -Nada, querida. Vocês foram para a cama.

Eva continuou a olhar para a mãe e Constance ergueu uma sobrancelha para ela.

-A menos que haja algo mais que você queira me dizer...

-Não! - Eva praticamente gritou.

Constance olhou para ela com surpresa.

-Quer dizer, não. Não há mais nada que eu queira dizer a você. - Eva respondeu timidamente.

Constance deu a sua filha um pequeno sorriso antes de assentir. -Bem, nos resta mais um assunto para discutirmos. - Constance respirou fundo e se serviu de outra xícara de chá. -É sobre as férias de inverno, Eva. Receio que tenha havido uma mudança de planos.