Nota da autora: Gente, essa semana foi fogo. Eu sei que muitos de vocês querem me matar, mas o que eu prometo, eu entrego.
Dito isso, eu vou fazer ainda um epílogo e um capítulo especial com perguntas e respostas, esclarecendo alguns detalhes que passaram despercebidos ao longo da história. Então podem deixar suas dúvidas nos comentários.
Eu não vou me despedir de vocês. É o último capítulo, entretanto eu voltarei com mais histórias dentro desse universo. Para quem gostou da minha escrita, recomendo me seguir para acompanhar a publicação delas.
E quem não gostou? Fazer o quê, nem Jesus agradou todo mundo. A Barbie Girl aqui, não se abala com as críticas, porque acima de mim só Deus. Então coloquem seus cropped's e venham reagir ao fim desta história!
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"Não há dor maior do que recordarmo-nos dos tempos ditosos na adversidade."
Dante AlighieriAcordei com um sobressalto. O sonho foi tão real, que verifiquei meu abdômen por alguns segundos. Sem sinal de feridas evidentes, me ergui do colchão, vestindo minha camiseta amassada na cadeira. Os raios de sol banhavam o quarto timidamente, e logo, despertariam com o passar das horas.
Alcancei meu maço de cigarros em cima da cômoda e acendi um, notando através do vidro, uma movimentação na frente do restaurante. Abri a janela com dificuldade, para entrar um pouco de ar e carregar a fumaça consigo. Me sentei sobre o parapeito e fiquei tragando, curioso a respeito dos visitantes.
Quatro garotos chegaram num sedan, e reconheci o motorista de imediato: era o garoto de cabeça raspada e piercings. Se Harry mandou seus subordinados ficarem no território inimigo, ele queria me manter seguro mesmo.
Quando o cigarro acabou, fechei as persianas e desci as escadas para o primeiro andar, encontrando Svetlana na frente do fogão da cozinha.
- Bom dia. - ela soltou antes de virar as panquecas com extrema facilidade. Uma melodia baixa saia do seu pequeno rádio no balcão.
- Bom dia. Você viu que temos visitas? - a questionei de imediato.
Svetlana me encarou um pouco atônita. Ela enxergava e ouvia mal devido a idade. Muitas vezes, eu tinha que repetir as mesmas frases.
- Quem?
Antes que a respondesse, os garotos invadiram o salão do restaurante, com as mãos nos bolsos, reforçando sua prepotência. O de cabeça raspada e metais no rosto, foi o único a parar próximo o suficiente do balcão que repartia a cozinha. Eu o encarei de cima a baixo, curioso com sua posição na gangue.
Ele vestia jeans escuros e uma camiseta branca colada ao abdômen, ressaltando os músculos definidos de seu torso. Ele não tinha tatuagens. Eu pude notar as veias de seus antebraços terminando nas mãos, e um anel de prata adornando o dedo mediano.
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CRIMINAL
General FictionConcluída. "Mas mamãe estou apaixonado por um criminoso, e este tipo de amor não é racional, é físico." Kevin Drewnick é um adolescente que tenta sobreviver com dignidade, a miséria de seu bairro: O 5° Distrito. Um lugar dominado por gângsters, pros...