Cap: 01

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~pov~ kara



EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGA DE VIDA.- Gritei indo em direção ao meu quarto e logo pegando uma mochila vermelha,onde procurei colocar o máximo de roupas que conseguia.

- KARA ZOR-EL,VOLTA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM.-Meu pai gritou de volta, vindo atrás de mim.

-Ah, não vou Papai?- Falei com ar de deboche.- E quem vai me obrigar a ficar?- Disse colocando a mochila nas costas, com toda a coragem do mundo junto à mim, pois meu pai era praticamente meu dobro, poderia me impedir numa facilidade só.

Mas ele apenas ficou me encarando não acreditando que sua "menininha" havia se tornando tão inconsequente. -A questão é.- Continuei a falar.- Eu não fico mais um segundo de baixo do mesmo teto que essa vadia, que você trouxe para casa e ainda chama de mulher.

-Kara, minha querida...- Meu pai tentou se acalmar.- Você está sendo injusta com verônica, ela é como uma mãe para você.- Senti vontade de vomitar,e meu sangue esquentar como se eu fosse explodir a qualquer momento,mas do que já havia.

-NUNCA MAIS.- Gritei. Mas logo respirei fundo tentando voltar à um tom aceitável de voz.- Nunca mais mesmo, compare essa biscate com a minha mãe, aliás que Deus a tenha.- Falei, pois minha mãe havia morrido quando eu tinha apenas dez anos, e quando eu completei quatorze meu pai conheceu Veronica, fazendo minha vida virar um inferno.- Minha mãe era uma mulher digna, não precisava se aproveitar de ninguém para se dar bem na vida,eu cansei pai, de ver você sendo feito de idiota. E também cansei dessa vadi...- Me segurei.- Mulherzinha, tentando roubar o lugar da minha mãe,e me tratando como nada. Ela realmente conseguiu o que queria, eu vou embora.- Veronica observava tudo,as vezes dava para ver um sorriso vitorioso saindo de seus lábios,mas rapidamente voltava a se fazer de vítima. Eu odiava ver meu pai sendo feito de idiota, ela só queria seu dinheiro. Ali eu não ficava mais estava cansada de tudo isso.

***

00h30. Eu realmente não sabia para onde ir a essa hora, mas resolvi arriscar,meu pai tentou me impedir. Porém,ao mesmo tempo que ele era mais forte do que eu, eu era mais rápida. Na minha mochila, que agora pesava em minhas costas, enquanto eu andava pelas ruas um pouco mal iluminadas do meu bairro, haviam algumas peças de roupas, coisas para higiene e um pouco de dinheiro da minha mesada. Eu estava quase me arrependendo,com medo e com frio, apenas eu e minha insegurança. Para onde eu iria? Droga. Até que me veio a cabeça um apartamento que meu pai possuía, porém ficava um pouco longe,eu planejava pegar um táxi e pagar com o dinheiro que havia em minha mochila. Enquanto pensava comigo,passei por um grupo de garotas. Se elas não tivessem feito gracinhas,eu nem perceberia.

-Ei garota. Isso é hora da princesinha estar na rua?- Continuei andando o mais rápido possível, mas podia ver que elas estavam me seguindo.- Qual é gatinha?! vai mais devagar, rápido assim, só na cama.- as garotas riram e até onde deu pra ver haviam três e um garoto, não pude ver muito,o medo me impedia de olhar para trás, em minha cabeça eu só conseguia pensar "Continue andando".

-Olha, barry. Eu acho que ela está com pressa,hein?!- Uma garota com a voz maravilhosamente rouca falou, e logo começou a rir.

-Ei, delícia, não corre não.- Falou uma das garotas, eu não fazia ideia de quem se tratava. Eu estava morrendo de medo, confesso, ao mesmo tempo eu já estava
me irritando com àquelas babacas e meus pés já estava doendo de tanto andar rápido. Então,eu senti uma mão segurar meu braço com força.- Qual a parte do "Ei,delícia, não corre não" você não entendeu?- Uma das garotas falou, Ela tinha um olhar um tanto malicioso.

-Merda, qual é o seu problema? Me larga sua idiota.- Falei tentando tirar suas mãos do meu braço direito. Pude observar todas se divertindo, exceto a garota morena com maravilhosos olhos cor verde azulados, ela era realmente linda e parecia estar intediada. Até que eu me dei conta de quem ela realmente era e estremeci. Seu celular tocou, ela atendeu e foi saindo.

-Falou,Tô largando. Ah, peguem leve com essa mini vadiazinha aí.- Ela riu e virou- se de costas com intuito de ir ao seu destino. Me irritei com o fato de ela ter se referindo daquele jeito à mim e resolvi me
pronunciar. Com muita coragem,claro.

-Do que você me chamou?- Perguntei, levando minhas mãos à cintura, como se tivesse alguma moral com ela, e totalmente enraivecida com todas as merdas que estavam acontecendo naquele dia. Mas antes me soltei das mãos da garota e fui para o meio, a fim de falar umas verdades para aquela idiota. Eu sabia quem ela era,e mesmo assim estava pouco me importando. Ela virou- se para mim, me olhando de cima a baixo com uma expressão séria e ao mesmo tempo sedutora,mas mantive a pose.

-Te chamei de mini vadiazinha. Por que? Algum problema?- Ela disse chegando mais perto, me encarando tentadoramente,ela tinha um olhar desafiador.

-Quem você acha que é pra me chamar assim?-

Ela era a líder dos The irishs, uma das maiores gangues da cidade, todos só ouviam falar deles, mas ninguém sabia quem realmente fazia parte. Eu sabia porque eu morava no mesmo bairro que elas, mas não na mesma rua,e minha melhor amiga Sam já havia me falado das mesmas, Ela sabia de tudo e entrou em choque quando descobriu que essa gangue se situava no nosso bairro. E como ela descobriu que elas eram membros da gangue? Um dia, faz mais ou menos dois anos e pouco,essas garotas se mudaram para o nosso bairro e ela ficou curiosa para saber quem era a garota de olhos verdes claros, a qual ela achará linda, então uma vez ela seguiu ela para ver se descobria alguma coisa útil e ela sem querer deixou cair do bolso uma "Folha de Plátano" feita de metal,onde continha a seguinte informação:" lena luthor, líder - The Irishs". Diz ela que quase caiu dura. Eu sairia do quase. Acontece,que depois que ela descobriu isso, ela viciou-se ainda mais nela... lena luthor.

-Prazer lena, lena luthor. -Ela disse e eu estremeci ao ouvir aquele nome, eu estava diante da maior cafajeste de Los Angeles, e mesmo assim ela era um sonho de todas as menininhas iludidas (como minha linda melhor amiga) e também por quebrar o coração delas.

-Eu sei quem você é.-Falei indiferente.

-Sabe?- Ela arqueou as sobrancelhas.- como?- Droga, se eu dissesse que sabia que ela é uma Irish, acho que ela me mataria, pois como eu disse, ninguém sabe quem faz parte dos The Irishs, só sabem que existe essa gangue,mas não sabem quem são seus verdadeiros membros, elas fazem tudo perfeito, sem nenhuma descoberta por parte de ninguém. Apenas de Sam, E minha.

-Eu confundi você com outra pessoa.- Menti.

-Eu sou inconfundível.- Ela disse.- E você é ridícula.

-Você também não passa muito longe de ser ridícula.- Falei a olhando friamente nos olhos.

-Você devia me temer.

-Só porque você é uma Irish?- Entreguei o jogo e vi a merda que havia feito.

Lena olhou para as garotas incrédula.

-Você sabe demais.- Ela disse dando meia volta.- dudes, levem ela para o apartamento, amanhã vou ver o que eu faço. Se ela não morrer, vai servir como um bom bife.-Ela disse mordendo os lábios.- Se é que você me entendem.

-O que? Droga, me solta, eu quero voltar pra casa.- Gritei ao sentir o tal de barry, e mais duas garotas me colocando para dentro de uma Range Rover preta,mas o desespero era tanto que acabei desmaiando. Tudo se apagou.

Possesive Luthor/adaptação Supercorp Onde histórias criam vida. Descubra agora