Alex era exagerado; exageradamente apaixonado por seu namorado. Não se importando em aparecer na porta do loiro de madrugada apenas para se resolverem após uma discussão boba.
Se um dia chegar até você, saiba que essa oneshot também é sobre você.
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O relógio no pulso marcava duas da manhã. Os arredores estavam extremamente calmos, ao contrário do coração de Alex que batia freneticamente em seu peito.
Assustado com a brisa do vento, por um instante pensou em dar as costas e voltar correndo para sua casa, mas não poderia fazê-lo. Ao menos não depois de ter se aventurado roubando uma rosa de sua faculdade, — que agora já estava murchando —. Deu quatro batidinhas na porta dos fundos da casa do garoto enquanto rezava para que o loiro estivesse acordado.
— Eu te mandei uma mensagem com quatro horas de antecedência dizendo que não queria olhar pra sua cara pelo menos por hoje, Alex. Nosso encontro foi cancelado — Avisou ao abrir a porta, os olhos avermelhados comprovando a teoria de que o namorado tinha chorado.
— Eu sei, mas você me conhece, Henry. Sabe que eu não iria conseguir dormir se sentir a necessidade de te dizer algumas coisas. Não vim aqui esperando que você fizesse as pazes comigo, eu só preciso te relembrar algumas coisas.
O loiro franziu o cenho e assentiu, apoiando uma das mãos sobre o batente da porta.
— Você me disse mais cedo que te amar deveria ser muito cansativo e sinceramente? Você está errado. Te amar é algo leve e puro. Amar você é passar tardes e mais tardes assistindo animações bobinhas apenas porque me lembram você e aquela sua carinha de alegria. Os olhos tão brilhantes quanto um céu estrelado com seu sorriso lindo que eu me permito agir feito um palhaço tolo e roubar as rosas da minha faculdade para te dar, mesmo que eu pudesse te comprar um buquê. Eu gosto de me esforçar e me arriscar por você, para te presentear e quando te ver sorrir, sentir que valeu a pena. — O de cachinhos sorriu, estendendo ao amado a rosa meio murcha. Ele sorriu largamente antes de aceitar.
— Você é mesmo um tolo — respondeu.
— Sim, Henry. Eu sou um tolo por você. Eu andaria no fogo, cortaria minha mão, pularia na frente de um trem, levaria um tiro certeiro no cérebro, eu faria qualquer coisa por você. Eu até mesmo morreria por ti. Eu te amo tanto que não faço ideia do que me aconteceria caso você me rejeitasse. Henry, és o meu amor mais genuíno. Por ti, sou exagerado e até mesmo me jogaria aos seus pés. Então me desculpe de novo por ter me esquecido de qual era sua comida favorita, isso não irá mais acontecer.
— Eu te amo, Alex. Apesar de ser um pateta, sei que é com você que quero estar — roubou um beijo apaixonado do garoto e então puxou o namorado para dentro de sua casa até seu quarto. — Volta a dormir, você precisa ir pra faculdade daqui há poucas horas — ditou ao se deitar sobre o peito do namorado.
— Eu te amo infinitamente, meu gatinho — se declarou baixinho, com um sorriso nos lábios.
— Eu amo você, bobinho — respondeu antes de fechar os olhos e tentar adormecer.
