Capítulo 4

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Park Jisung praticamente tinha tirado sua carteira de motorista para cuidar dos amigos. Sempre foi o mais novo do grupo, logo o último a começar a beber - e vale ressaltar que no final, não teve a grande fantástica experiência e consequentemente paixão pelo álcool - o que o fez ser, por muito tempo, o encarregado pelo transporte (seja chamar o Uber, ou levar todos para casa).

Mesmo nos ocasionais encontros com seus amigos, como as "noites de happy hour " como a de hoje, bebia pouco - e mais socialmente - do que por prazer pelo sabor adormecente. No final do dia, sabia que levaria alguém para casa (seja a sua ou de outra pessoa), e sorte a sua que Chenle no momento que pisou na casa de Mark puxou-lhe para o lado e pediu para que fosse responsável por ele no final da noite; Zhong Chenle procurava chegar o menos sóbrio possível.

No final do encontro dos amigos, o chinês não alcançou sua meta almejada, mas ao menos estava relativamente embriagado, definitivamente mais que o Park que só tinha tomado dois copos da cerveja mais fraca da casa.

ㅡ Qual era seu desafio? - O chinês estava afundado no banco de passageiro, com os pés apoiados contra o parabrisa.

Jisung ficou em silêncio, tentando recordar-se do que havia lido da carta. Umedeceu os lábios e limpou a garganta ㅡ Se o mundo acabasse amanhã, o que você não deixaria de fazer.

ㅡ Mentiroso do caralho - A risada do Zhong era quase histérica.

Confuso, o mais novo virou rapidamente o rosto para a companhia, fitando-o com as sobrancelhas unidas, e voltou o olhar quase que imediatamente para a avenida ㅡ Como assim mentiroso, doido?!

ㅡ Eu tenho certeza que essa não era sua carta de verdade - O chinês rolava os olhos ㅡ Você é tão vanilla , Jisung.

ㅡ Porque o grande repentino interesse na carta que eu tirei?

ㅡ Porque o destino seria muito perfeito de colocar a quarta mais fraca nas mãos do competidor mais fraco. A graça do jogo é colocar alguém como você a fazer algo como o Hyuck teve que fazer.

ㅡ O cinco minutos no paraíso?

Zhong ria em alto tom mais uma vez ㅡ Não né. O de adivinhar quem estava beijando. Cinco minutos no paraíso seria tão vanilla quanto para você, afinal nesses minutos você faz o que quer.

ㅡ E porque na sua cabeça seria vanilla ? - O garoto sorria de canto.

ㅡ Porque você definitivamente não pularia no colo da pessoa como o Hyuck com certeza fez quando fechamos a porta - Grunhiu, rolando os olhos mais uma vez ㅡ Fala qual era sua carta, Jisung Pwark!

ㅡ Eu não consigo entender a sua convicção de ter certeza que minha carta não era aquela.

ㅡ Cara, simples! Eu conheço praticamente todas suas caras. Não sei sua cara de orgasmo...

Jisung cortou-o ㅡ Ok, específico demais.

ㅡ Mas eu sei todas as suas outras caras, e quando você olhou para aquela carta, internamente você queria gritar "Merda merda, caralho", e por isso você inventou a carta mais nada ve possível.

ㅡ A minha carta nem era tão interessante assim...

ㅡ Então você realmente inventou uma nova - Os olhos animados de Chenle fitavam a face do mais novo, com um sorriso safado em sua face. Seu corpo inteiro estava em sua direção em pouco tempo, tirando os pés do parabrisa.

O coreano bateu a palma da mão direita contra o volante, e suspirou ㅡ Merda - Acabou caindo nos truques da lábia alheia.

ㅡ Então, voltando, qual era sua carta? - Com praticamente nenhum vestígio de álcool em seu corpo, olhava para o motorista como se ele fosse a coisa mais interessante da sua noite, e estando sóbrio, provavelmente era.

Hot or Drink - markhyuck | chenji | norenminOnde histórias criam vida. Descubra agora