Parte I

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Notas: Primeiramente, a fanfic não tem ligação com nenhuma temporada em específico, portanto apenas aceitem a história como está. É uma fanfiction, nem tudo precisa fazer sentido cronológico com o canon. Segundamente, a história não tem nada a ver com a música da Taylor, mas eu achei que esse título combinaria bem com a maior parte dos acontecimentos da fanfic. Por fim, uma observação que faço é que aqui eles já são um casal. Boa leitura! Não deixe de votar e conferir mais histórias de supernatural no meu perfil.

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— Cas... É muito grande — O loiro molhou os lábios com nervosismo, era uma parte sua que estava em risco — Não vai caber.

— Vai caber, sempre cabe — Castiel disse, mas Dean negou com a cabeça,

— Isso, isso não vai entrar, não aí...

— Será que pode me ouvir? Vai. Caber — Os dois se encararam profundamente, Sam pigarreou.

— As asas de Cas sempre couberam no carro, Dean, não é porque agora pode vê-las que...

— Sam, você não sabe o tamanho disso, Baby... Baby é preciosa — O Winchester mais novo e o anjo resistiram ao impulso de revirarem os olhos.

Estavam em um caso a cerca de dois dias, uma busca rápida no acervo dos Homens de letras e uma ligação rápida para Rowena fizeram com que o grupo entendesse de primeira que seria preciso mais que uma dose de confiança e o disfarce de agentes do FBI para que tudo desse certo. As mortes tinham um padrão complexo e ritualístico. cabeças decepadas, cena do crime sem vestígios e frases escritas em hieróglifos antigos com o sangue das vítimas. Fosse o que fosse, estava se escondendo muito bem e viajando por todo o estado, além do mais, nenhum registro sobre monstros parecia combinar com o que estavam enfrentando.

Com um feitiço de localização foi mais fácil seguir pistas, entretanto a McLeod decidiu presenteá-los com uma ajuda extra: uma poção de revelação. Algo para revelar aquilo que se esconde da vista de todos e Dean – sendo o Dean – decidiu que seria uma boa ideia tomar o frasco inteiro. Agora, era como se qualquer elemento sobrenatural num raio de dois quilómetros estivesse com um letreiro neon sobre a cabeça, não que o Winchester conseguisse olhar para algo além das monumentais asas de Castiel. E aquelas asas definitivamente não entrariam no carro de uma forma confortável ou humanamente possível.

— Eu vou cuidar para que o carro não sofra nenhum dano, eu prometo — A voz de Cas pareceu certa disso e, a alguns passos, Sam parecia prestes a esmurrar Dean para dentro do Impala de um jeito ou de outro.

Portanto, ainda sentindo um frio na espinha, o Winchester assentiu.

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Entre rodovias, estradas, postos de gasolina e uma trilha sonora digna de um filme mediano dos anos 80, os olhares do Winchester mais velho para o namorado se tornavam mais e mais fechados. Dean parecia pensativo, bravo e irritadiço, Sam foi o primeiro a perceber isso, mas definitivamente era Castiel quem estava sofrendo com a situação. Qualquer pequeno imprevisto ou detalhe digno de uma reclamação do loiro era automaticamente culpa do moreno de olhos azuis e sobretudo. Rowena havia prometido uma ajuda extra nesse caso, fosse quem fosse, Sam esperava que pudesse dar um basta nas séries de patadas que o irmão dava a cada cinco minutos.

Enquanto a ajuda não chegava, os passageiros do Impala 67 tinham que se virar com seu motorista extremamente emburrado, dirigindo como se tivesse doze anos e nenhum senso espacial. Não estavam vivendo seus melhores momentos.

— DEAN! — Sam gritou a plenos pulmões quando um caminhão passou por eles quase batendo no carro por Dean estar dirigindo como um velho cego e suicida.

Screaming and fighting - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora