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Deidara POVS

[ Segunda-feira • 06:36 ]

Obito: Por que está com essa carinha?

Eu: Minha dor nas costas se tornou algo insuportável. Já tentei de tudo, mas nada resolve.

Sakura: Você parece um velho de noventa anos, Deidara.

Eu: Respeita meus noventa e sete anos, Sakura.

Obito: Eu não sou especialista, mas talvez isso possa te ajudar um pouco - ele colocou a mão em minhas costas, por baixo da minha camisa. Eu senti a dor passar um pouco, e até fiquei um pouco tonto.

Eu: O que você fez?

Obito: Aliviei sua dor - ele sorriu pra mim e voltou sua atenção ao professor que havia chegado.

[ ... ] [ 14:23 ]

Eu: TOBI, PARA! PELO AMOR DE DEUS - agarrei seu pelo com mais força. Tinha uma daquelas pontes antigas pra caramba a frente, e ele ia a uma alta velocidade até ela. Ele foi parando de correr e parou no início da ponte, então pude soltar o ar que eu estava prendendo - meu amor, quando se tem uma ponte antiga dessas, não se vai correndo até ela. Muito pelo contrário.

Obito: Seu amor, é?

Eu: Presta atenção.

Obito: Eu prestei, mas é que esse é o único caminho.

Eu: Então a gente volta. Eu nem queria ir mesmo.

Obito: Você tem medo de altura, amor?

Eu: Não, eu tenho medo de cair, é diferente.

Obito: Não se preoucupa, essa ponte só parece antiga, mais na verdade é bem resistente. Eu não te colocaria em nenhuma situação perigosa, se tivesse o mínimo de chances dessa ponte sair com a gente, eu não te traria aqui.

Eu: Se a gente cair, eu dou um jeito de te matar.

Obito: Confia em mim, Deidei - assenti.

Eu tô vendo que essa merda vai cair. Eu tô vendo.

Pensa só, uma ponte velha, sobre um precipício de queda fatal, no meio de uma floresta densa, quase trezentos quilos passando por cima dela. Claro que isso vai cair mano, isso é o básico das leis da minha cabeça.

Eu só sei que fechei os olhos, se for pra morrer, que pelo menos eu não veja.

Obito: A gente já atravessou, querido. Pode abrir os olhos.

Fui abrindo os olhos de vagar e vi que a gente já estava do outro lado.

Puta que pariu. Acho que morri e voltei a vida.

Eu não sei se foi pelo medo que eu senti, mas eu senti uma tontura muito forte, tive até que segurar no pelo do Tobi pra não cair.

Eu: Não tenho saúde mental pra essas coisas - desci de cima dele e me sentei em uma árvore.

Inner: Essa tontura não tem nada haver com o medo, Deidara. Tem algo de errado

Obito: Vou mandar construírem uma ponte mais resistente aqui, que te faça sentir confortável ao passar por aqui.

Eu: Não precisa, Tobi. Eu só preciso me acostumar, sabe... eu acabei saindo daquele lugar com muitos medos.

Obito: Não precisa se preoucupar com nada. Nunca deixaria algo ruim acontecer com você.

O resto do caminho eu fui andando, e o Tobi voltou a sua forma humana pra ir andando comigo.

Ele falou tanto que queria me levar em vários lugares, que hoje eu acabei concordando em vim até o distrito com ele.

Eu tinha outros planos, mas quando eu concordei, ele ficou tão feliz que eu vim.

A felicidade dele, me deixa feliz.

Inner: Você parece um gnomio ao lado dele, vocês combinam

É... eu também acho

Sakura POVS

[ 15:23 ]

Hinata: Eu acabei por aqui - ela levantou os braços, comemorando a vitória.

Eu: Eu também - me sentei no sofá completamente exausta - eu nem acredito que ganhamos uma casa. Literalmente uma casa.

Hinata: Tia Emi foi bem generosa na hora de escolher o presente.

Eu: Sim, e graças a ela, agora temos um cantinho só nosso, um lugar seguro, confortável e lindo. Já consigo ver uma garotinha a nossa cara correndo por aqui.

Hinata: Sim! - ela se sentou entre minhas pernas - talvez seja uma pergunta idiota, mas você realmente pretende formar uma família comigo?

Eu: Claro que sim! Você é a mulher da minha vida, Hina. Você é minha prometida, por que não formariamos uma família? Antes eu pensava em adotar uma criança, mais agora que eu descobri que podemos ter bebês, podemos ter mini cópias nossas correndo por aí. Tá tudo correndo muito bem, concluímos o ritual, temos nossa própria casa, daqui um tempo vamos nos casar e finalmente ver nossa família crescer.

Hinata: Nunca cheguei a pensar em um futuro com ninguém, mas faço dos seus planos os meus, imagina do uma mini você correndo pelos corredores, seria uma vida realizada.

Eu: Sim, mas por enquanto temos que focar em descobrir como vamos trazer os móveis pra dentro.

Hinata: É nessas horas que seria bom saber usar nossos poderes de feiticeira.

Eu: Enquanto não sabemos, o jeito é trazer tudo a mão mesmo - nos levantamos e continuamos a varrer a casa.

Agradeço muito pela força monstruosa que tenho. Graças a ela eu consegui trazer tudo.

Tia Emi com certeza ganharia um prêmio de melhor presente material que ganhei em minha vida. Ganhei uma casa no bosque das fadas. Ela é rústica, maravilhosa!

Uma casa pra gente poder ter o nosso próprio cantinho.

De começo minha mãe ficou brava e triste. Mal havia voltado pra já estar saindo de novo.

Mais depois deu tudo certo e ela ainda ajudou a comprar os móveis.

Eu e a Hina ficamos bem felizes. Não era uma casa tão pequena e nem tão grande, tinha uma vista perfeita. A casa era perfeita.

Uma casa de um ótimo tamanho, perto da casa dos meus pais, de frente pra um lago lindo, e por ser dentro do bosque, moramos perto de uma vila de fadas.

Se adentrar um pouco a floresta, você vai começar a ver algumas casinhas pequenas pelo chão.

Elas são tímidas e não aparecem muito, mas pude vê-las uma vez.

A Emi planejou tudo antes de me dar a casa de presente. Ela colocou uma barreira de proteção por todo o terreno.

Pra falar a verdade, estamos dentro de uma espécie de cúpula transparente, e o único jeito de sair daqui é por um portal de teletransporte, que fica ao lado de fora de casa.

Também podemos sair se aprendermos algum feitiço de teletransporte, o que ainda não sabemos, mais estamos trabalhando pra aprender.

Essa semana nós visitamos o distrito, e até que bem útil. Eu aprendi feitiços bem básicos junto com a Hina.

Eu gostei da experiência, conhecemos lugares lindos, pessoas legais, e até outros seres sobrenaturais.

Quando o Naruto e o Sasuke deram a ideia de me levar pra ver as sereias, eu fiquei muito animada.

Cara, eu passei uma grande parte da minha infância gostando de coisas de sereia, imagina só poder conhecer uma pessoalmente?

O que de fato aconteceu, mas o mais interessante foi a Hina morrendo de ciúme, aqueles olhinhos semicerrados são tão fofos.

E depois do passeio lindo, no fim eu e a Hina fomos ver o pôr do sol em uma cachoeira linda.

E a cada momento que passo com ela, percebo que são os que me fazem mais feliz.

Our Promised Alphas [T/Obidei]Onde histórias criam vida. Descubra agora