Por Nossos Filhos - (Drarry +18)

"6"

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🌈⃝⃒⃤  Aproveitem e espero que gostem. SINTAM O PODER DE HINNY COMO PAIS E DA GINNY COMO UM MULHERÃO!

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Narrador

Ginny e Luna andavam pela movimentada rua principal de Hogsmeade, quietas e sem jeito, pois Ginny havia acabado de se debulhar em lágrimas porque viu Harry ir embora da Escola sem sequer procurá-la, ela se sentiu excluída. Luna, por sua vez, se sentiu cheia e perdeu a paciência.

E deu-lhe um tapa na cara.

— Luny, isso doeu — Ginny massageou a parte avermelhada e fez cara de espanto — Enlouqueceu, foi?

— Escuta aqui, gata, eu entendo seu drama — ela começou com o dedo apontado para o nariz vermelho da ruiva afastando as madeixas loiras do próprio rosto — De verdade, entendo mesmo, eu tive que ver o amor da minha vida se casar com o meu melhor amigo e ainda organizei o casamento sendo madrinha! Mas o casamento de vocês acabou, acabou de vez. O Harry ficou muito magoado com a sem vergonhice que você fez, Ginny.

— Mas eu...

— Se vai dizer que o ama, eu vou dar outro tapa na sua cara — Luna fez uma cara séria, Ginny se refreou — Amore, você fez o que achou certo, o que seu corpo disse que deveria fazer naquele momento, todo mundo erra! Mas se martirizar com o erro é um inferno. Já percebeu que você só chora quando vê o Harry pessoalmente? Quando está sozinha ou com os outros amigos, você parece que nunca foi casada na vida. Que seus filhos foram feitos com o dedo ou com aquele vibrador que solta lubrificante ou sei lá o quê.

— Mas eu... eu queria que ele me perdoasse. Queria o cheirinho dele de volta.

A noite acima deveria estar com pena de Ginny, uma chama flamejante que se apagou por causa de um único homem, isso era desesperador.

— Com homens como Harry Potter você não pode fazer esse tipo de coisa. — Luna segurou seu rosto e limpou as lágrimas que corriam pelas lindas sardas dela — Ele vai perdoar, um dia ele vai perdoar e talvez até volte a ser seu amigo. Mas ele nunca mais vai confiar em você. E casamento sem confiança não existe.

Ginny respirou fundo e encostou-se na testa de Luna, que a seguro por todo tempo que precisou.

— Você tem que deixar ele ir, Ginny. — pousando sua mão sobre o coração galopante da ruiva, Luna indiciou o lugar de onde Harry já havia saído e somente Ginny não notou — Isso não é amor, isso é culpa.

— Culpa... — repetiu, fechando os olhos. E refletindo se Luna teria razão.

No fim daquele ano, quando seus filhos se preparavam para voltar para as férias em casa, Ginny teve a notícia de que: 1°, seu filho do meio estava oficialmente namorando Scorpius Malfoy.

2°, o mais velho, agora formando, iria virar auror nos EUA.

3°, e o campeonato iria começar no mesmo dia em que Astoria preparou um jantar para que as famílias conversassem um pouco sobre o namoro dos garotos.

— Ah, filho... — Ginny mexeu na agenda procurando uma brecha — Mamãe pode pegar o avião depois do dia do jantar.

Al sabia que aquilo iria atrapalhar a agenda dela e os compromissos que tinha com o time, segurou suas mãos e olhou nos seus olhos com um sorriso gentil.

— Mãe, relaxa — ele riu — Astoria fez questão desse jantar, mas não é algo grandioso, não. Vai pro jogo, arrasa, e traz taça pra gente.

Ela o envolveu em um abraço afetuoso e beijou o topo da sua cabeça, não podia deixar de notar que Al parecia muito mais feliz e aberto a conversas do que antes. E isso era uma das coisas mais lindas do mundo que ela poderia ver. Depois que eles se entenderam, Ginny subiu para ver como Lily estava.