Park Jimin criado no céu. Feito para ser apenas de seu criador mas se cansou rápido.
Jeon Jungkook é um dos pecados capitais, preso no inferno ou quase já que na maior parte do tempo ele esta a procura do Park.
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Não interessa quantos anos se passe, até mesmo séculos, sempre seremos um. Ele sempre virá me buscar, me proteger, me acalentar e secar minhas lágrimas. Não importa quantas vidas, ele sempre deu jeito de ficar comigo e me proporcionar as melhores lembranças. Mesmo podendo ter tudo o que quiser, meu querido nunca pensou duas vezes em arriscar a sua existência e reino por mim. Ele já marchou até os céus por mim e agora viaja por toda a terra e outros planetas só para me ter sempre que possível em seus braços.
Já morri varias vezes tentando me manter perto dele, assim como ele já foi preso em jaulas de aço com grades grossas, no fundo de seu castelo e mesmo assim, todas as vezes que eu renasci, ele deu um jeito de arrebentar as correntes e amassar as grades para vir me ter.
Ele sempre me acha. Temos um juramento silencioso que fizemos sobre os meus lençóis de seda, em uma das noites mais quentes do ano. Enquanto ele me cobria com o seu corpo grande, me tocando até a alma, eu chorava de prazer, clamava à ele, arranhava todos os seus músculos e me perdia no tempo. Sempre foi intenso. Todas as vezes. E todas as vezes fazemos questão de fortalecer o nosso juramento de "Não importa o que aconteça, iremos arder juntos outra vez."
Dessa vez ele demorou mais do que as outras.
Dezessete anos.
Eu queria bater nele primeiro antes de me entregar completamente. Por um momento pensei que estivesse cansado de nós. Ainda bem que eu estava errado! Qual seria o sentido da minha existência se não ser dele e tê-lo totalmente para mim?
Era eu e ele desde que nos lembramos.
Sorri em ver sua expressão brava mas que eu já sabia que era só uma forma de me dizer que me procurou por muito tempo dessa vez. Eu estava encrencado!
"Estava com saudades de você, Jungkook!"
Ele negou com a cabeça para algo que um dos seus servos tenha dito e desviando o olhar pela primeira vez naqueles dez minutos infinitos parado ali, ele se virou de costas e atravessou a parede em que estava escorado.
— Por um momento eu jurei que ele viria falar com você. — meu amigo comentou me olhando confuso.
— Ele não pode. — sorri triste. — Pelo menos, não aqui.
— Parece que eu já o vi em algum lugar. — Tae colocou uma mão no queixo se forçando a lembrar. — É como se eu conhece a presença dele, não o rosto, sabe?
Concordei porque que todo mundo já sentiu a presença de Jeon, mas nunca o viu de verdade. Esse privilégio é era meu.
— Vamos jantar, Jimin. — meu amigo me pagou pela mão me levando até a mesa. — Você não come a dias! Esta ansioso para o seu décimo oitavo aniversário?
Respondi que sim baixinho mas na verdade eu estava mesmo era com medo de ter que passar mais um ano sem ver o rosto de quem me tem de quatro.
Tudo ocorreu normalmente como em todos os outros anos. O jantar foi encerrado e ouvimos atentamente aos avisos. Bem, eu fingi prestar atenção.
