03_ Ele é só meu vizinho.

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ㅡ Er... ㅡ Fiquei sem palavras ao olhar para o mesmo garoto que eu passei duas vergonhas mais cedo. O que será que ele poderia está pensando de mim? Que eu sou louca? Na verdade, eu sou mesmo. ㅡ O que??

Ok, metade disso era um pouco de mentira. Até porque eu estava fingindo demência para não poder passar mais uma vergonha né.

ㅡ Boa noite. ㅡ A menina sorriu simpaticamente. ㅡ Desculpa vim lhe incomodar a essa hora, mesmo que não seja tão tarde. Mas, eu e o meu irmão, viemos aqui falar com os nossos vizinhos em uma missão de paz.

ㅡ Paz? ㅡ Fiz uma careta.

ㅡ Isso mesmo, vizinha. Só queremos mesmo dizer que não queremos ter uma relação ruim com os nossos vizinhos. ㅡ O garoto, que ainda não sei o nome, falou me chamando atenção.

ㅡ Ah... tá. ㅡ Assenti. ㅡ Tudo bem, então. Querem entrar?

ㅡ Não precisa, na verdade. Só queremos mesmo nos apresentar e dá para vocês esse bolo dizendo; " Esperamos uma relação maravilhosa com vocês. " ㅡ A garota falou sorrindo estendendo o bolo.

ㅡ Bolo? ㅡ Acabo sorrindo olhando para o bolo nas mãos dela, era o meu preferido. Bolo de chocolate com muitaaaaaaa cobertura. ㅡ Ai obrigada! ㅡ Falei sorrindo pegando da mão dela. ㅡ Quem fez?

ㅡ Minha mãe. ㅡ O garoto respondeu.

ㅡ Agradeça a ela. ㅡ Ri. ㅡ Ah, qual o seu nome? ㅡ Olho para a garota.

ㅡ Cristina. Ou melhor, Tina. ㅡ Ela sorriu. Os seus traços asiáticos e com os olhos puxadinhos me fizeram sorrir, ela era fofa. ㅡ E o seu?

ㅡ Nadine. ㅡ Respondi.

ㅡ Esse é meu irmão, Wesley. ㅡ Tina tocou no braço do seu irmão.

Wesley... então esse era o nome dele.

ㅡ Wesley? ㅡ Encaro ele. ㅡ Interessante... ㅡ Murmurei sorrindo.

ㅡ Também achei, Nadine. ㅡ Ele enclinou a sua cabeça sorrindo. Acabei ficando sem palavras com o seu sorriso, era tão lindo.

E o que eu tinha reparado era nos seus olhos, não era castanhos e sim azuis. Um azul claro e bem bonito.

ㅡ Er... tá. ㅡ Tina falou me fazendo voltar a tona. ㅡ Muito prazer, Nadine. Espero que goste do bolo.

ㅡ Ah, com certeza. ㅡ Sorrio analisando o bolo, sentindo a minha barriga roncar. Sim, as vezes eu me sentia uma morta de fome por comer tanto. E era meio estranho, porque, eu posso ter acabado de comer uma coisa e só de ver uma coisa que goste na minha frente já dá vontade de comer. Então, era assim que a minha fome se resumia. ㅡ Vou adorar. Muito obrigada pela visita e pelo bolo, Tina. E... ㅡ Olho para o Wesley que ainda me olhava com um sorriso, e acabei ficando sem palavras novamente. ㅡ Wesley.

ㅡ De nada. ㅡ Ele assentiu.

ㅡ De nada, Nadine. Boa noite. ㅡ Tina acenou animada, me fazendo acenar de volta. Após eles saírem ( Por sorte o Wesley não me olhou ) fechei a porta sorrindo ao me lembrar do bolo.

ㅡ Iiih! ㅡ Emiti um som animada enquanto corria até a cozinha.

ㅡ Quem era, Nadine? ㅡ Minha mãe entrou na cozinha. ㅡ Que bolo é esse?

ㅡ Me deram. ㅡ Respondi pegando a faca e cortando o bolo numa rapidez só.

ㅡ O que??

ㅡ Tô brincando, mãe. Aqueles são os nossos vizinhos novos. ㅡ Respondo-a colocando o pedaço do bolo que eu tinha cortado no prato. ㅡ Aliás, eles só nos deram como uma paz selada entre os vizinhos. Entendeu?

Cuidado, Garota ApaixonadaOnde histórias criam vida. Descubra agora