Oi gatinhos(as), como estão?
Sejam bem-vindos a Line Of Hope, espero que gostem da minha pequena loucura. Eu estou escrevendo essa fic com muito carinho pra vocês, e ver a repercussão que teve no tiktok me deixou tão animada e feliz, que lembro de ter chorado de alegria.
Espero não decepciona-los.
Evitem comentários ofensivos, porfavor, é o mínimo.
Espero que gostem <3
Line of hope começa aqui.
Compreender que erramos é um grande passo para o crescimento da maturidade em nossas vidas. Aceitar que somos imperfeitos e podemos errar a todo momento – mesmo lutando para sempre acertar – faz parte do processo de auto aceitação.
Pensamos que podemos conquistar tudo que queremos, quando queremos. Mas pelo visto, não é bem assim, não para aqueles que não tentam.
Não adianta querer determinada coisa e não ter disposição, ou não insistir naquilo, desistir na primeira tentativa está fora de questão.
Quando se quer algo é saber desenvolver aprendizagem, conhecimento. É crescer!
Talvez seja difícil seguir sozinho quando não se tem ninguém por perto, mas, aprender a conviver assim é essencial.
Jamais devemos duvidar de nosso potencial, e apoiar apenas o do outro. Pensar em si significa "esforça-se para um todo coerente", não é egoísmo, muito menos orgulho. Não que você não deva apoiar o sonho do outro, mas deve ser na medida certa, da maneira que faça você não se esquecer do seu.
Hoseok repetia isso com tanta frequência que parecia ser um manto. Às vezes tinha medo de conversar com alguém e acabar falando isso por impulso, por ter esse discurso preso com amarras em sua mente. Mas já que ele repete com tanta frequência, por que não consegue seguir seus próprios conselhos? Era difícil dizer o porquê de estar tão inerte nos sonhos alheios que esquecia dos seus próprios.
Hoseok gostava de pintar e dançar, na verdade, gostava da arte toda em si. Os poucos que adentravam em sua casa poderiam ver o talento que o de cabelos ruivos tinha. Haviam poucos espaços "em branco" em suas paredes, em todo lugar tinha cores que foram pinceladas com tanto sentimento, que quem adentrasse a casa de Jung Hoseok talvez pudesse sentir cada um deles.
Dor
As pinceladas mais tremidas denunciavam momentos tensos em sua vida. Como da vez que apanhou de ladrões, na cafeteria onde trabalha, por não querer passar o único trocado que tinha. Havia chegado em casa chorando, seus braços doíam, a boca e nariz sangravam, o dedo mindinho quebrado – e hoje dificilmente consegue move-lo, mal consegue dobra-lo todo.
Havia chegado em casa e, algum tempo depois, desenhado uma rosa sangrando na parede da sala, atrás da pequena Tv que havia ganhado de Jungkook.
Medo
Da vez que o senhorio, dono de uma gangue do bairro, veio lhe cobrar para que sua pequena casa, denominada por ele "monte de entulho", não fosse derrubada. O coração de Hoseok doeu como nunca havia doido, teve que deixar de comer para que sua casa não fosse demolida.
Mesmo que a casa já estava em um estado totalmente deplorável, assim como todo aquele quarteirão, lá havia uma de suas melhores artes. Nesse dia, uma corda formando um nó de enforque se formou na parede da cozinha.
Felicidade
Aah, sua casa tem tantas cores que simbolizam a sua alegria, que as vezes ele mesmo duvida que foram momentos tão lindos que não passaram de sonhos. Não que Hoseok se impede de ser feliz. Nunca. Hoseok ama a sensação que a felicidade lhe traz, só é uma pena que não a sente todos os dias.
Um dia ele recebeu um girassol, e sua casa também ganhou um, já que se mantinha em pé a muito tempo o deixando livre do frio, das chuvas e desprotegido. No único quarto da casa, ao lado da janela que dava visão para rua estreita estava o girassol com tons de amarelo, marrom e verde de tintas velhas que havia conseguido comprar algum tempo atrás.
Conseguiu eternizar uma das pétalas do lindo girassol em um livro de romance que havia ganhado.
Sempre gostou de admirar o jeito que as cores se mesclavam, e as formas que ali ficavam. Era lindo. Se sentia orgulhoso, conseguia deixar todas as memorias mais importantes naquelas paredes, já que não tinha dinheiro para telas ou papeis.
❍
Hoseok acordou muito cedo hoje, não queria chegar atrasado no trabalho e ter que ficar até mais tarde em plena sexta-feira, sabendo que no sábado e domingo teria a tão esperada folga.
Sentou-se na velha cama. Gemendo e praguejando. Suas costas queimavam e seus braços mal conseguiam seguir suas ordens. Além de ter ficado até tarde na cafeteria, a cama não lhe ajudava muito, o colchão já desgastado, também parecia implorar por descanso, assim como a base de ferro que rangia a cada movimento feito por Hoseok.
Ele riu com sarcasmo. Só podia ser mesmo.
Se levantou com calma, xingou as cinco gerações dos quatro ventos, já que não havia alguém em especifico a ser xingado. Foi ao banheiro, lavou o rosto e escovou os dentes, ainda conseguiu tomar um banho e fazer suas necessidades.
Ao ficar de frente do espelho, viu o quão magro havia ficado. Sua pele estava mais pálida que o normal, mesmo que sua derme se pós a ter um tom de caramelo recém feito naquelas panelas antiaderentes, era possível notar o quão estava mal. Sorriu fraco e vestiu o moletom verde, que havia conseguido comprar na semana passada, sua costumeira e desgastada calma jeans de lavagem – agora – clara.
Chegou na cozinha depois de passar pelo estreito corredor, foi até a pequena geladeira, pegando um pedaço da torta que havia ganhado de Dahyun, uma das suas únicas amigas que trabalha junto consigo. Terminou de comer, lavou a louça e correu pra fora de casa.
Estava frio. Sentia-se arrepiar a cada rajada de vento que ia contra si. Seu nariz logo se fez vermelho, e a sensação de que o rosto logo congelaria. Andava enquanto tentava esquentar-se passando as mãos repetitivamente contra os braços.
Continuaria seu caminho se não tivesse escutasse um latido sôfrego vindo atras de si. Se virou e viu um pequeno cachorrinho, sua pelagem era marrom, seus olhinhos eram escuros e estavam arregalado, era possível perceber que o mesmo tremia fortemente.
— Oi gracinha, o que você está fazendo aqui nesse frio hein? — perguntou Hoseok como se o pequeno animal fosse lhe responder. Andou vagarosamente até o mesmo, o cachorrinho recuou de primeira, mas assim que hoseok se agachou o pequeno correu em sua direção pedindo colo agilmente. — Você não pode ficar aqui nesse frio. Vamos vou te deixar na minha casa. — Se levanta, mas logo percebe a coleira do cachorro. Um pequeno osso de cor-de-ouro, que se mantinha firme em uma coleira preta. Havia um nome ali.
Holly
— Ok Holly, seu dono irá me agradecer depois por te salvar desse frio. Depois vamos dar um jeito de encontra-lo ok? — Disse voltando a sua casa.
O cachorro latiu, como se concordasse com o humano. O latido estava trêmulo, e isso alertou Hoseok.
Como ele teria coragem de deixar aquele pequeno cachorro ali? Nunca!
Capítulo curto para vocês conhecerem um pouquinho do hobi aqui.
Espero que tenham gostado.
Se cuidem
Até o próximo capítulo<3

VOCÊ ESTÁ LENDO
Lines of Hope | SOPE
FanfictionO mundo é cheio de diferenças, sejam elas: sociais ou pessoais. Hoseok vive em um mundo totalmente diferente de Min Yoongi. Sem linhas de esperança, ele se arrasta pelo escuro para um desconhecido, se aprofundando em sentimentos intensos que nunca...