Entramos correndo na Quinta. Chovia absurdos naquela tarde e - por conta que na hora que fomos sair, estava um céu limpo, não levamos guarda-chuva - estávamos molhados.
Teresa ria como uma criança, eu ria com ela. Sua risada era o som que eu mais amava no mundo.
Nos entreolhamos:
- Que loucura essa chuva!
Exclamei arrancando mais alguns risos dela, sorri:
- Sì! Estamos encharcados, Pedro.
Meus olhos começaram a delinear seu corpo. Olhos, bochechas, boca, pescoço, colo, cintura... Me perguntava como uma mulher podia ser tão perfeita como Teresa era:
- Oggi foi um bom dia, não é, amore?
Perguntou. Não consegui responder. Novamente estava perplexo com sua beleza. Era como se eu tivesse voltado ao dia em que nos conhecemos.
A beijei com todo amor e desejo que sentia por aquela mulher:
- Eu te amo, Imperatriz.
Sussurrei, a mais nova sorriu:
- Io te amo mais, Imperador.
Mais um beijo. Tudo era incrivelmente equilibrado em Teresa até a sensualidade.
O beijo não era urgente, mas tinha desejo. Nossas línguas bailavam em nossas bocas. Não era exagerado nada.
Desci os beijos até seu pescoço, a fazendo arfar e suspirar para mim:
- P-Pedro...
Sorri pelo som da sua voz. Parei os beijos:
- Vorrai andare al camara da letto, Imperatrice (Quer ir ao quarto, Imperatriz)?
Seus olhos demonstravam uma enorme luxúria, sorri de canto de boca:
- Sì.
Subimos as escadas rumo ao nosso quarto de mãos dadas. Ao chegarmos no corredor, a empurrei contra a parede beijando-a.
Suas mãozinhas se perdiam em meu cabelo, aprofundando o beijo. Mordiscava seu lábio, apertava seu seio sobre seu vestido:
- Vamos ao quarto, Pedro. Qualcuno pode nos ver aqui.
Murmurou, sorri. Aquela mulher era um amor de pessoa. Era o meu amor.
Assim que finalmente entramos no nosso quarto, fechei a porta com o pé puxando minha esposa para um beijo.
Me desfiz do vestido, a deixando apenas de espartilho e roupa íntima. O inferno de estar morrendo por fazer amor com minha mulher era que tinha 9.000 camadas de roupa até chegar em seu lindo corpo.
Aos poucos removi cada peça ansiando ver seus seios, ver suas pernas torneadas, seu ventre tão belo. Assim que tirei tudo, pousei uma mão sobre seu seio, beijei seus lábios massageando seu melão que ela chamava de peito.
O bico rígido roçava na palma da minha mão me deixando ainda mais excitado. Desci os beijos pelo seu pescoço, ombros, colos e o mamilo rígido da minha mulher.
Chupava, passava a língua, apertando o esquerdo. Troquei de peito.
A calça ficava cada vez mais justa na braguilha. Com a mão livre, tentei ajeitá-la mas não ajudou muito.
Desci sua barriga, até sua calçola. Tirei lentamente, sentindo cada vez mais o desejo tomar conta de mim. Olhei para cima e Teresa me olhava com quase tanto prazer quanto antes.
Seu cabelo cacheado estava molhado, caindo perfeitamente sobre seu seio direito:
- Sou o homem mais sortudo do mundo por poder ter essa vista maravilhosa tua, Teresa.
Ela sorriu emocionada, beijei suas coxas até sua entrada que estava enxarcada. Beijei seu ponto de prazer, a fazendo jogar a cabeça para trás, sorri.
Quanto mais chupava Teresa, mais ficava excitado por vê-la gemendo meu nome necessitada:
- A-Ah... Pe-edro...
Explodiu em um doce orgasmo em minha boca. Lambi cada gotinha do seu mel derramada ali em sua intimidade.
Me ergui, beijei sua boca. Por mais que eu fosse maior e mais pesado que minha esposa, ela me empurrou até a cama, sorri assim que nosso beijo quebrou, podendo admirá-la sem roupa.
Me livrei da parte de cima da minha vestimenta, a puxei para um beijo, sentada no meu colo. A mais nova rebolava sobre mim, me deixando cada vez mais à beira da loucura. Precisava sentí-la.
Se ergueu, abaixou minha calça, se deliciando com a visão que tinha.
Sentou sobre mim novamente, se encaixando no meu corpo.
Subia e descia com força, fazendo o choque dos nossos corpos movesse a cama um pouco e nossos gemidos fossem a única coisa que se ouvia ali no nosso pequeno mundinho.
Inverti as posições, comecei a preenchê-la cada vez mais rápido e forte:
- A-Ah... P-Pedro... Diosa-santo...
Mais que sua risada, seu gemido era meu som predileto. Meu corpo já estremecia chegando ao seu limite.
Me derramei dentro dela, mas continuei até satisfazer a minha Imperatriz.
Não tardou muito até que sentisse seu mel sujar meu membro. Me abraçou ao chegar no orgasmo, sorri feliz por ter satisfeito ela:
- Ti voglio bene, Imperatrice ( Te amo muito, Imperatriz)
Sussurei ao pé do seu ouvido:
- Ti voglio molto di più, mio Imperatore (Te amo muito mais, meu imperador).
Passamos aquele fim de tarde chuvoso na cama, abraçados, conversando e fazendo amor como dois adolescentes apaixonados.
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Temporal de Amor [PEDRESA]
FanfictionDom Pedro II e Teresa Cristina voltam para a Quinta debaixo de uma forte chuva após irem ao Congresso para um Sarau. IMAGINE DE "NOS TEMPOS DO IMPERADOR" INSPIRADO NA MÚSICA "Temporal de Amor" do Maurício Mattar. Classificação Indicativa: NÃO RECOME...