Provas

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—Ah, olá, Yamaguchi

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—Ah, olá, Yamaguchi. –Akiteru cumprimentou e se agachou para bagunçar os cabelos do pequeno garoto de forma afetuosa. –Veio ver o Kei?

—Hm, eu... Eu vim... –Ele assentiu, abaixando a cabeça enquanto seu coração disparava.

  Foram nesses pequenos momentos em que Tadashi percebeu sua atração por garotos. Com seus 12 anos, sua primeira paixão na infância foi: O irmão mais velho de Kei.

—Que bom. Vê se convence ele a comer. Ele está chateado comigo e não quer conversar e nem comer nada... Poderia me ajudar com isso, hein? –O loiro mais velho sorriu, afastando sua mão do couro cabeludo do garotinho.

—C-Claro! –Ele sorriu timidamente antes de subir as escadas de forma animada. Bateu a porta do quarto de seu amigo, que nem se deu o trabalho de abrir.

—Entra logo, Yamaguchi. –Kei o chamou, sua voz meio abafada pela distância.

  O garoto de cabelos verdes entrou, vendo o quarto todo escuro, as janelas fechadas e
roupas esparramadas pelo chão. A expressão preocupada de Tadashi ficou presente em seu rosto e ele se aproximou do melhor amigo, vendo que o mesmo estava sem os óculos e enrolado em sua coberta.

—Tsukki, o que aconteceu?

—Nada que te interesse. –O loiro murmurou, cobrindo seu rosto completamente com o edredom.

  O garoto suspirou e subiu na cama, sentando ao lado do Tsukishima mais novo. Já se passaram dois anos de amizade e ainda sim, ele não o entendia muito. Kei era quieto, mas ultimamente andava de mau-humor.

—Por que está bravo com o seu irmão?

—Ele... -Suspirou antes de continuar, como se estivesse reunindo forças. –Ele mentiu pra mim.

—Hm? O Akiteru... Mentiu?

—Sim, Yamaguchi! Ele mente também! –Sua voz se elevou e ele se sentou na cama, olhando o garoto de sardas de forma irritada. -Você acha que Akiteru é perfeito?!

—C-Calma, Tsukki... Me explica direito, não precisa gritar. –Tadashi tentou segurar a mão dele, mas o mesmo se afastou.

—Aquele... Idiota! Ele me disse que iria jogar... Eu fui ver ele e... –Sua voz soava embargada e chorosa, ele até tirou seu óculos e massageou uma de suas têmporas. –Eu pensava que ele era mesmo um jogador de vôlei. Mas na verdade, ele nunca participou de nenhum jogo. Ele mentiu pra mim, por anos! E eu, idiota, acreditei nele. A pessoa em que eu mais confiei...

  Yamaguchi estava com uma expressão de choque ao ver Kei tão abalado. Algumas lágrimas desceram pelas suas bochechas quando ele terminou de falar.

—Agora é um bom momento para um abraço? –O esverdeado perguntou, chamando o amigo com os braços.

  O loiro o encarou com suas lágrimas fúteis que caíam nas laterais dos seus olhos. Mesmo com receio e irritado, ele assentiu. Quando sentiu os braços do amigo o abraçarem, ele apenas enterrou o rosto no peito dele e o apertou com força.

𝘜𝘮 𝘮𝘰𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘴𝘰𝘳𝘳𝘪𝘳 (𝑇𝑠𝑢𝑘𝑖𝑌𝑎𝑚𝑎) [EM REFORMA]Onde histórias criam vida. Descubra agora