basicamente a quarta temporada de cobra kai na perspectiva de tory e robby: mostrando o desenvolvimento do relacionamento dos dois de forma mais aprofundada junto da minha liberdade criativa.
Esse capítulo está imenso com quase quatro mil palavras e o melhor em termo de diálogos que fiz até então. Enjoy e compartilhem seus comments.
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TORY NICHOLS
Os meses tinham passado voando mais rápido que as gaivotas em migração nas praias da Califórnia, faltando um pouco mais de um mês para o verão junto da nova estação viria o torneio de All Valley.
Fazia mais de um mês que eu tinha retornado à escola.
Mas lá, as coisas não iam tão bem, as pessoas me olhavam torto devido a briga da escola e Sam não perdia uma portunidade de me tratar com hostilidade ou me olhar torto.
Piper e as ginastas me acolheram no grupo delas e depois de uns dias, eu não me sentia mais tão deslocada. Apesar daquela escola ser cheia de riquinhos hipócritas, ainda tinham pessoas legais, como meus amigos do dojô que estudavam lá.
No mês de abril, o foco das pessoas e da fofoca mudou de mim, a garota problemática que começou uma briga mortal para o esperado baile de graduação do décimo primeiro ano.
Todos os meus amigos me perguntavam se eu iria mas eu não tava afim. Aquele não era lugar para uma garota como eu.
Eu estava na aula de Literatura, distraída, olhando a rua pela janela quando recebi uma notificação no celular.
📲 "Oi, Nichols. Salva meu número. 😉"
📲 "Como conseguiu meu número, estranho?"
📲 "Hmmm, segredo. 🤫"
Eu revirei os olhos.
Era um número desconhecido e eu não imaginava de quem poderia ser senão... Robby Keene. Era a única pessoa próxima de mim que ainda não tinha celular.
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ROBBY KEENE
Finalmente, depois de meses dormindo no chão eu estava dormindo em uma cama macia. Eu também tinha meu próprio quarto e não precisaria mais dormir no sofá.
Depois de mandar mensagem para Tory, levantei me espreguiçando, aproximei da janela do meu quarto admirando o dia, e as colinas de North Hills.
Fazia algumas semanas que minha mãe tinha saído da reabilitação; fazia anos que eu não a via tão sóbria que tinha até esquecido como ela era antes de começar o vício em álcool.
