Capítulo 15.2

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Point of view - Maria

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Point of view - Maria

Chegamos em casa 12:30, já podia declarar que estava morta de fome, me enterrem nesse momento, morri por falta de comida

–Meu docinho de coco - minha avó gritou vindo em minha direção, dona Marlene já tinha seus 85 anos, cabelos de algodão e uma mente muito jovem para a idade, na verdade, vovó tinha alma de jovem

–Vovó! - abracei ela matando toda a minha saudade, pensei que ela ia me dizer que estava com saudades, talvez ia mas na verdade voltou a atenção para o piloto australiano que estava atrás de mim

–Querida, quem é esse pedaço de mal caminho? Não me contou que tinha um filé mignon como melhor amigo

Lando desandou a rir assim como todo o resto

–Anda pedaço de mal caminho, vai que é tua - Max disse empurrando Daniel que veio abraçar a minha avó, a coroa se amarrou no australiano

–Esse é o Daniel, vovó, o piloto sorriso que eu te falei

–E tem como se esquecer dele? Que jovem bonito, se eu levar ele no jantar com as minhas amigas vou tirar onda

–Daniel por onde passa é sucesso, não tem jeito - Lando disse zoando com a cara de Daniel

–E olha esse outro galã, um baita pedaço de mal caminho, esse olho claro lindo de morrer - obviamente ela estava falando de Charles

–Obrigada senhora Barbosa - o monegasco agradeceu ficando vermelho

–Sinto muito vovó mas esse aqui a senhora vai ter que desistir, esse é o Charles, meu namorado - abracei a cintura do monegato que sorriu me abraçando de volta

–Se casem logo - Carlos gritou

–Ótima escolha, você parece ser um verdadeiro cavalheiro meu querido, vamos comer crianças, tá tudo fresquinho

–Muito obrigada dona Marlene, eu estava caindo de fome - a criança exclamou enquanto passava a mão na barriga

–Me chamem de Lene, quem me chamar de senhora vai levar um tapa

–Ou se for igual a sua neta, uma sorvetada - Charles puxou assunto com a minha avó enquanto sentavamos na mesa para comer

–Ela te deu uma sorvetada? Garota esperta, assim que se conquista um gato desse

–Eu e Charles não íamos com a cara um do outro, vovó

–Eu adoro esses clichês, me contem mais, quem deu o primeiro beijo?

–Charles, eu sempre soube que ele tinha uma queda por mim

–Você não ia resistir aos meus encantos aquele dia no seu apartamento, se o Daniel não chega eu tinha te beijado ali mesmo

–Até parece, Perceval, ainda demorou pra você me beijar, isso aconteceu em uma festa e você me chamou para dançar e me beijou

–E obviamente você não recusou, dali pra frente a gente já virou um casal

–Só não assumiamos que eram apaixonados um pelo outro, tivemos uma briga para poder confessar isso

–Uma briga? - vovó perguntou curiosa com a nossa história e os olhos brilhando

–Sim, fiquei com ciúmes, não falei com ela, dei um gelo, quando a gente se viu, brigamos e aí ela confessou que era apaixonada por mim e eu confessei que era apaixonado por ela

–Quem disse o primeiro, eu te amo?

–Charles, ele sempre disse eu te amo, aquele eu te amo que a senhora sempre me contava quando criança vovó, aquele dos detalhes, mas ele também já falou

Pela primeira vez vi vovó emocionada, ela sempre me contava histórias sobre o amor e dos dois amores que seriam possíveis de serem vividos, o amor da sua vida e o amor para a sua vida, acho que tirei a sorte grande de ter encontrado esses dois amores em uma pessoa só

𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐀𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚

AAAAAAAAAAA LINDOS, PERFEITOS, SE CASEM LOGO
Próximos capítulos tem ponto de vista do nosso inglês favorito, Mase Mase

𝐶𝑜𝑟𝑛𝑒𝑙𝑖𝑎 𝑆𝑡𝑟𝑒𝑒𝑡Onde histórias criam vida. Descubra agora