Sagas Top Harry Potter [ TRADUÇÃO ]

Harry/Carlisle Cullen pt2

As lembranças de sua infância eram embaçadas com vagas impressões da natureza e do vento, o crepitar das fogueiras e o cacarejar alarmado das galinhas.

Por mais bobo que fosse, lembrava-se melhor das galinhas e dos galos do que dos rostos dos pais.

Ao contrário de suas lembranças da natureza e dos rios que corriam ao longo da aldeia, do calor do fogo e do cheiro de esterco de galinha, ele não conseguia se lembrar de como eram seus pais.

Seus rostos há muito se tornaram inconsequentes. Dois outros humanos sem sentido junto com seus muitos outros irmãos humanos cujos ossos foram perdidos para sempre no tempo e que Harry nunca teve tempo para reconhecer.

Ele havia feito muitas coisas que talvez pudesse dizer para seguir as linhas da moralidade. Experimentos em si mesmo e em humanos para ver o que o fazia funcionar em oposição às contrapartes mais frágeis. Seu primeiro e último sucesso em transformar um humano em vampiro terminou com ele removendo a cabeça dos ombros do recém-nascido quando limpou uma vila inteira e infectou metade dos ocupantes.

Foi então que ele decidiu que, a menos que controlados, os recém-nascidos não eram perigosos em si, mas sim pequenas pragas irritantes.

Ele não precisava de um companheiro que tinha que treinar quando conseguia facilmente um cachorro.

Por milhares de anos, Harry viveu sua vida em isolamento. O ocasional parceiro de cama vampiro ou shifter para manter sua sanidade, mas suas experimentações com seu sangue, com o que o tornava tão especial, ocupava a maior parte de seu tempo até que ele aprendesse cada pequena coisa sobre si mesmo.

Sobre seu sangue, dentes, moléculas, átomos, códigos genealógicos, por que ele possuía qualidades tão humanas enquanto a nova geração de vampiros eram erros tão horríveis .

Uma subespécie do que ele era, criado por outros como ele, mas não como ele . Companheiros de caminhada diurna que gostavam de criar em vez de descobrir. Seis deles nasceram com centenas de anos de diferença, sendo Harry o primeiro e o único com a habilidade única que possuía.

A ética nunca fez parte de seu vocabulário, e sua moral, embora firme, estava distante e intermediária.

A imortalidade deixou muito pouco para ele se sentir solidário, afinal, os humanos eram pequenos vermes gananciosos cujos egos muitas vezes superavam seu propósito. Raças reivindicando superioridade quando no final eram todas iguais.

Iguais no sentido de serem comida e uma vida tão pequena que não era de admirar que eles se reproduzissem mais rápido do que seu intelecto se desenvolveu.

Em todos os seus cinco mil anos de vida, ele nunca se apaixonou por um humano.

Ele nunca permitiu que alguém o marcasse até que sua pele cheirasse a seu cheiro, até que seu odor se agarrasse à sua carne como um perfume dominante.

O garoto diante dele tinha uma expressão teimosa, os olhos dourados atípicos de um vampiro transformado olhando para ele e Harry lutou contra a vontade de tirar a cabeça de seus ombros e ver seu corpo queimar em uma pira, a angústia de Carlisle que se dane.

"Você é surdo ou simplesmente incapaz de responder a uma simples pergunta, criança." ele perguntou e atrás do garoto obstinado havia uma onda de nervosismo que Harry ignorou.

Ele lidaria com os outros mais tarde, mas por enquanto, sua atenção permaneceu no adolescente silencioso diante dele.

"Criança-"

"Eu não sou seu filho e você não é o assim chamado Mestre desta casa. Eu não tenho que responder a um idiota pervertido com um complexo."

Edward estalou, os olhos rolando antes de passar correndo pelo estranho vampiro parado no meio de sua sala de estar, o ar ainda pesado com o almíscar de sexo e sangue, mas não importa o quão estranho de vampiro ele fosse, Edward era um dos mais rápidos e -